19 títulos de renda fixa isentos de IR para vencer o Tesouro Direto, nas visões do Itaú BBA e do BTG Pactual
Bancos publicaram suas recomendações de debêntures, CRIs e CRAs para outubro

O investimento em títulos de renda fixa emitidos por empresas e isentos de imposto de renda pode ser uma boa opção para obter um retorno superior ao do Tesouro Direto no longo prazo, tanto pelo risco maior que o dos títulos públicos, quanto pela ausência do IR, o que potencializa os ganhos.
Em razão disso, alguns bancos e corretoras publicam relatórios com recomendações de títulos incentivados que apresentam uma boa relação risco-retorno quando comparados aos títulos públicos de prazo equivalente – em geral, aqueles atrelados à inflação, chamados Tesouro IPCA+ (NTN-B).
Ontem e hoje, o BTG Pactual e o Itaú BBA divulgaram suas carteiras recomendadas de títulos incentivados para o mês de outubro, que totalizam 19 títulos bem avaliados pelas duas instituições financeiras, a maioria deles disponível para o público geral.
São debêntures de infraestrutura (títulos de dívida de empresas emitidos para financiar projetos de infraestrutura), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs, emitidos para financiar projetos no setor imobiliário) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs, emitidos para financiar projetos ligados ao agronegócio) de empresas como Hypera, Rumo, CSN Mineração, Grupo Mateus, PRIO e Localiza.
- [RENDA FIXA PREMIUM] Esses títulos são capazes de pagar retornos gigantescos mesmo com a queda da taxa Selic; acesse aqui
Alguns pontos de atenção sobre os títulos de renda fixa privada
Vale lembrar que, embora sejam recomendações mensais, as carteiras de títulos de renda fixa de crédito privado funcionam de maneira um pouco diferente das carteiras recomendadas de ações.
Trata-se das recomendações que apresentam bom risco-retorno para compra naquele momento, e o objetivo costuma ser que o investidor fique com o papel até o vencimento.
Leia Também
Assim, alterações na carteira de um mês para outro não necessariamente representam uma recomendação de venda dos títulos retirados da seleção.
Além disso, cada instituição financeira recomenda os ativos disponíveis para os seus próprios clientes na sua plataforma. É possível que um título oferecido por uma não seja encontrado em outras, por exemplo. E, caso seja possível encontrar um mesmo título em diferentes instituições financeiras, as condições de remuneração também podem variar de uma para outra.
Finalmente, não se esqueça de que, ao investir em títulos de renda fixa de crédito privado, você está exposto ao risco de crédito das empresas emissoras, isto é, à sua saúde financeira, que depende da sua capacidade de gerar caixa e do seu endividamento.
Esses papéis não contam com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), como CDBs, LCIs e LCAs, e são tipicamente mais arriscados que os títulos do Tesouro Direto.
Dito isto, veja a seguir quais foram as recomendações de renda fixa isenta de IR do Itaú e do BTG para outubro:
Itaú BBA
A carteira recomendada de títulos incentivados do Itaú de outubro é composta por sete debêntures, dois CRIs e um CRA, todos indexados à inflação, isto é, que pagam um retorno percentual mais a variação do IPCA.
Carteira recomendada para o investidor em geral
Título | Código | Data de vencimento | Classificação de risco (rating) | Taxa indicativa de retorno |
Debênture CART | CART12 | 15/12/2024 | brAA+ (S&P) | 7,6% + IPCA |
Debênture Rumo | RUMOB3 | 15/10/2029 | brAAA (S&P) / AAA(bra) (Fitch) | 7,0% + IPCA |
Debênture Rota das Bandeiras | CBAN72 | 15/07/2034 | br.AAA (Moody's) / AAA(bra) (Fitch) | 7,9% + IPCA |
Debênture Rota das Bandeiras | CBAN12 | 15/07/2034 | br.AAA (Moody's) / AAA(bra) (Fitch) | 7,3% + IPCA |
Debênture CSN Mineração | CMIN22 | 15/07/2037 | brAAA (S&P) / AAA(bra) (Fitch) | 7,1% + IPCA |
Carteira recomendada para investidores qualificados*
Título | Código | Data de vencimento | Classificação de risco (rating) | Taxa indicativa de retorno |
Debênture Manaus Ambiental | MNAU13 | 15/06/2025 | AA-.br (Moody's) | 7,2% + IPCA |
CRI Hypera | 22E1325262 | 17/08/2029 | AAA.br (Moody's) / brAAA (S&P) | 6,5% + IPCA |
CRI Grupo Mateus | 22C1362141 | 17/07/2034 | AAA(bra) (Fitch) | 7,1% + IPCA |
CRA Vamos | CRA020003PY | 18/11/2030 | brAA+ (Moody's) / AAA(bra) (Fitch) | 7,5% + IPCA |
Debênture CSN Mineração | CMIN21 | 15/07/2036 | brAAA (S&P) / AAA(bra) (Fitch) | 7,2% + IPCA |
Sobre as empresas e as razões para as recomendações
- CART: a Concessionária Auto Raposo Tavares (CART) é responsável pela administração e exploração do corredor rodoviário Raposo Tavares, que totaliza 834 quilômetros entre Bauru e Presidente Epitácio, no estado de São Paulo. A concessão assinada com o Governo do Estado de São Paulo tem vencimento em 2039. Para o Itaú, as características do segmento de concessões rodoviárias possibilitam alta previsibilidade para a geração de caixa da empresa, que também tem planos de investimentos moderados, destinados sobretudo a revitalizações.
- Rumo: é a maior operadora ferroviária do Brasil, com concessões tanto em malhas ferroviárias como terminais portuários e de contêineres. Historicamente, a companhia tem mantido métricas de crédito conservadoras, apesar dos altos investimentos realizados, o que os analistas do Itaú esperam que continue ocorrendo no futuro próximo.
- Rota das Bandeiras: é a concessionária responsável pela administração do Corredor Dom Pedro, que liga o Vale do Paraíba com a Região Metropolitana de Campinas (RMC) e o Circuito das Frutas. A concessão foi firmada com o Estado de São Paulo em abril de 2009 e tem validade por 30 anos. A receita da companhia está fortemente ligada ao ciclo econômico, mas os reajustes tarifários atrelados à inflação e sua localização numa região com PIB per capita elevado lhe conferem forte resiliência aos choques de demanda. A companhia espera concluir a maior parte dos seus investimentos em 2023, o que deve contribuir para uma gradual redução da sua alavancagem líquida nos próximos anos.
- CSN Mineração: a mineradora controlada pela CSN atua na produção e venda de minério de ferro. Como segunda maior exportadora da commodity do Brasil, tem exposição a moedas fortes, com as exportações representando a maior parte da receita. Tem sido beneficiada pelo preço elevado do minério de ferro e recentemente anunciou um pacote de investimentos para expansão de R$ 31,3 bilhões para os próximos 12 anos. Para o Itaú, sua forte estrutura de capital deve sustentar o plano de investimentos e permitir que a alavancagem se mantenha em níveis adequados.
- Manaus Ambiental: a concessionária é responsável pelos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto na capital do Estado do Amazonas desde julho de 2000. Para o Itaú, as características do setor contribuem para a estabilidade dos fluxos de caixa, por se tratar de setor regulado e serviço essencial. A companhia possui um extensivo plano de investimentos, o que pode pressionar sua liquidez, mas os analistas acreditam que conseguirá manter métricas de crédito adequadas, devido à sua capacidade de geração de caixa.
- Grupo Mateus: a rede de supermercados é a terceira maior do varejo alimentar brasileiro, além de líder nas regiões Norte e Nordeste. Possui um forte plano de expansão, focado sobretudo na abertura de lojas de atacarejo. Também iniciou sua incursão n Apesar disso, tem baixa alavancagem e uma posição de caixa robusta, capaz de tolerar o ambiente de juros altos. Também atua na venda de produtos de primeira necessidade, gerando demanda estável. A redução da inflação tem sido benéfica para o negócio.
- Hypera: é uma das líderes do mercado farmacêutico brasileiro, tendo realizado recentemente uma série de aquisições, que elevaram a alavancagem da companhia. Mas o Itaú acredita que, com a integração dos novos produtos das marcas adquiridas e a maior geração de fluxo de caixa, a alavancagem diminua gradualmente nos próximos anos. A empresa também fez uma revisão recente para reduzir seus estoques, o que diminui a necessidade de capital de giro e auxilia na geração de caixa e queda da alavancagem. O grupo é favorecido ainda pela abrangência geográfica das vendas em território nacional e pela forte resiliência do setor de saúde, beneficiado também pelo envelhecimento da população.
- Vamos: controlada pela SIMPAR, atua no setor de locação de caminhões, máquinas e equipamentos. Os contratos de locação em geral são de longo prazo, com duração média de 5 anos, o que contribui para que os resultados estejam menos expostos a flutuações nos ciclos econômicos e permite que a companhia tenha certa previsibilidade ao dimensionar sua frota. O segmento de Locação possui margens mais altas, e responde pela maior parte da geração de caixa. A empresa veio aumentando o número de clientes ao longo dos últimos trimestres, o que tem contribuído para uma maior previsibilidade quanto às receitas futuras e diversificação da carteira.
Onde investir em outubro: confira 5 FIIs com até 11,5% de retorno + 20 recomendações gratuitas
BTG Pactual
Já a carteira do BTG conta com seis debêntures indexadas ao IPCA e três CRIs atrelados ao CDI. Embora a carteira recomendada de títulos de renda fixa incentivados do BTG seja, por indicação do banco, voltada para investidores qualificados (aqueles com mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras), apenas três dos papéis recomendados em outubro são exclusivamente para investidores qualificados. Todos os demais podem ser acessados pelo público geral.
Título | Código | Data de vencimento | Classificação de risco (rating) | Taxa indicativa de retorno |
Debênture Vero* | VERO12 | 17/03/2030 | A+ | 7,83% + IPCA |
Debênture Via Brasil BR 163 | VBRR11 | 16/12/2030 | A+ | 8,40% + IPCA |
Debênture PRIO (ex-PetroRio) | PEJA11 | 15/08/2032 | AA+ | 6,50% + IPCA |
Debênture Rota das Bandeiras | CBAN12 | 15/07/2034 | AAA | 6,54% + IPCA |
Debênture Helio Valgas | HVSP11 | 15/06/2038 | AA- | 6,66% + IPCA |
Debênture Iguá Rio de Janeiro* | IRJS14 | 15/05/2043 | AA+ | 7,02% + IPCA |
CRI Smart Fit | 22J0344557 | 15/10/2029 | AA | 0,99% + CDI |
CRI Original Holding | 22L2288683 | 15/04/2030 | AAA | ND |
CRI Localiza* | 23C0247702 | 11/03/2030 | AAA | 0,85% + CDI |
Sobre as empresas e as razões para as recomendações
Emissor | Setor | Pontos positivos | Pontos de atenção |
Vero | Telecom e Fibra Ótica | - Um dos maiores ISPs independentes do Brasil - Track record robusto de crescimento orgânico e inorgânico - Liderança em regiões estratégicas com rápido crescimento de market share - Expertise do management e acionistas controladores - Prêmio de crédito atrativo vs. outros pares de mesmo rating no mercado secundário. | - Negócio intensivo em capital e estratégia de expansão acelerada - Competição intensa com outros ISPs e grandes operadoras - Redução das barreiras de entrada com introdução das redes neutras no Brasil. |
Via Brasil BR 163 | Concessão Rodoviária | - Rodovia localizada estrategicamente em um dos principais corredores de exportação de grãos do país - Limitação e gargalos de rotas alternativas para escoamento de grãos na região - Acionista com ampla experiência em concessões de infraestrutura - Prêmio de crédito atrativo vs. outros pares de mesmo rating no mercado secundário. | - Risco de demanda por conta da elevada correlação com a atividade do agronegócio, mitigado pela ótima performance da rodovia em 2023 - Necessidade de aporte de capital para prosseguimento dos investimentos - Riscos regulatórios |
PetroRio (PRIO) | Óleo e Gás | - Uma das maiores operadoras de petróleo independentes no Brasil - Bacias em operação com eficiência média acima de 90% - Um dos produtores com menor custo de produção atualmente - Forte geração de caixa - Prêmio de crédito atrativo vs. outros pares de mesmo rating no mercado secundário. | - Expansão acelerada por conta do modelo de negócio baseado em aquisições de novas bacias - Exposição à volatilidade dos preços de petróleo - Riscos regulatórios |
Rota das Bandeiras | Concessão Rodoviária | - Rodovia madura com longo histórico operacional e baixa necessidade de capex para obras (basicamente manutenção) - Própria geração de EBITDA suficiente para execução dos investimentos - Acionistas de grande porte financeiro - Prêmio de crédito atrativo vs. outros pares high grade no mercado secundário | - Inflação nos materiais utilizados nas obras - Medidas heterodoxas adotadas pelo Poder Concedente (ex. congelamento de tarifas em 2021) |
Hélio Valgas | Energia - Geração Solar | - Setor defensivo e com boa previsibilidade de geração de caixa - Track record do controlador no setor elétrico (Comerc) e relevância do projeto - Prêmio de crédito atrativo vs. outros pares mid grade no mercado secundário, com potencial de fechamento após a entrega da planta (3T23E) - Perfil financeiro robusto dos acionistas da Comerc (Vibra e Perfin) e interesse estratégico no projeto (um dos principais da Comerc) - Fiança da Comerc até o vencimento | - Capacidade de geração dependente de condições climáticas - Concentração de quase toda a comercialização em um único comprador (LIASA) - Pipeline relevante de projetos da Comerc |
Iguá Rio de Janeiro | Saneamento | - Concessão com perfil maduro em região premium do Rio de Janeiro - Baixos investimentos em capex e com baixo risco de execução - Forte geração de caixa e previsível - Acionistas relevantes comprometidos com o crescimento da companhia - Setor com alta previsibilidade de geração de caixa por se tratar de um serviço essencial para a população - Prêmio de crédito atrativo vs. outros pares high grade no mercado secundário e com potencial de fechamento na medida que a concessão ficar ainda mais madura. | - Alavancagem elevada no curto e médio prazo - Risco de cobertura do funding gap da concessão - Risco regulatório |
Smart Fit | Varejo e consumo | - Liderança no segmento de academias na América Latina - Ganhos de escala com expansão da rede - Diversificação geográfica - Preços bastante competitivos - Posição de caixa confortável | - Modelo de expansão acelerado e uso intenso de capex - Setor sujeito a oscilações em ciclos econômicos negativos |
Original Holding (Automob) | Transporte e Logística | - Fiança da holding Simpar (AAA Fitch; AA+ Moody’s e S&P) - Acionista de grande porte financeiro - Maior portfólio de marcas de automóveis do país - Liderança no segmento de luxo e de motos - Diversificação geográfica - Modelo de negócio com alto potencial de ganhos de escala | - Negócio intensivo em capital e estratégia de expansão acelerada - Tendência da população em preferir veículos de aluguel (asset light) |
Localiza | Transporte e Logística | - Liderança no segmento de locação de veículos leves - Ganhos de escala com expansão da frota de veículos - Diversificação geográfica - Posição de caixa bastante confortável - Aquisição de veículos casada com a assinatura de novos contratos | - Modelo de expansão acelerado e uso intenso de capex - Setor sujeito a oscilações em ciclos econômicos negativos |
*Matéria atualizada às 16h43 para corrigir uma das recomendações da carteira do Itaú BBA e incluir a indicação da debênture da Rumo.
Não são só as LCIs e LCAs! CRI, CRA e debêntures incentivadas também devem perder isenção; demais investimentos terão alíquota única
Pacote de medidas para substituir o aumento do IOF propõe tributação de 5% em todos os títulos de renda fixa hoje isentos, além de alíquota única de 17,5% nas demais aplicações
Ainda vale a pena investir em LCI e LCA com o imposto de 5% proposto por Haddad? Fizemos as contas
Taxação mexe com um dos investimentos preferidos do investidor pessoa física; LCI e LCA hoje são isentas de imposto de renda
Neon lança CDB que rende até 150% do CDI, de olho em novos clientes; veja como investir
Os Certificados de Depósito Bancário tem aporte mínimo de R$ 100; promoção será válida por dois meses
Petrobras (PETR4) está considerando emitir R$ 3 bilhões em debêntures incentivadas, isentas de imposto de renda
Oferta da estatal seguiria outra oferta bilionária de dívida anunciada na semana passada, a da Vale
Vale (VALE3) anuncia emissão de R$ 6 bilhões em debêntures isentas de imposto de renda com retorno inferior ao dos títulos públicos
Com isenção, porém, papel deve se manter atrativo em relação aos títulos Tesouro IPCA+; oferta será restrita a investidores profissionais
CMN reduz prazo de carência de LCIs e LCAs de nove para seis meses, mas fecha um pouco mais o cerco a CRIs, CRAs e CDCAs
Órgão afrouxa restrição imposta em fevereiro de 2024 a LCIs e LCAs, mas aperta um pouco mais as regras para outros títulos isentos de imposto de renda
Vencimento de Tesouro IPCA+ paga R$ 153 bilhões nesta semana; quanto rende essa bolada se for reinvestida?
O Seu Dinheiro simulou o retorno do reinvestimento em novos títulos Tesouro IPCA+ e em outros papéis de renda fixa; confira
Retorno recorde nos títulos IPCA+ de um lado, spreads baixos e RJs do outro: o que é de fato risco e oportunidade na renda fixa privada hoje?
Em carta a investidores, gestora de renda fixa Sparta elenca os pontos positivos e negativos do mercado de crédito privado hoje
Retorno da renda fixa chegou ao topo? Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI com a Selic em 14,75%
Copom aumentou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta (7), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas; mas ajuste pode ser o último do ciclo de alta
Onde investir na renda fixa em maio: Tesouro IPCA+ e CRA da BRF são destaques; indicações incluem LCA e debêntures incentivadas
Veja o que BB Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e XP Investimentos recomendam comprar na renda fixa em maio, especialmente entre os ativos isentos de IR
Selic em alta atrai investidor estrangeiro para a renda fixa do Brasil, apesar do risco fiscal
Analistas também veem espaço para algum ganho — ou perdas limitadas — em dólar para o investidor estrangeiro que aportar no Brasil
Criptoativos de renda fixa: tokens de crédito privado oferecem retorno de até CDI+4% ao ano; é seguro investir?
Empresas aproveitam o apetite do investidor por renda fixa e aumentam a oferta de criptoativos de dívida, registrados na blockchain; entenda os benefícios e os riscos desses novos investimentos
Tesouro Direto pagará R$ 153 bilhões aos investidores em maio; veja data de pagamento e qual título dá direito aos ganhos
O valor corresponde ao vencimento de 33,5 milhões de NTN-Bs, que remuneram com uma taxa prefixada acrescida da variação da inflação
CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário
Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam
As empresas não querem mais saber da bolsa? Puxada por debêntures, renda fixa domina o mercado com apetite por títulos isentos de IR
Com Selic elevada e incertezas no horizonte, emissões de ações vão de mal a pior, e companhias preferem captar recursos via dívida — no Brasil e no exterior; CRIs e CRAs, no entanto, veem emissões caírem
Não foi só o Banco Master: entre os CDBs mais rentáveis de março, prefixado do Santander paga 15,72%, e banco chinês oferece 9,4% + IPCA
Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado; no mês passado, estoque de CDBs no país chegou a R$ 2,57 trilhões, alta de 14,3% na base anual
Renda fixa para abril chega a pagar acima de 9% + IPCA, sem IR; recomendações já incluem prefixados, de olho em juros mais comportados
O Seu Dinheiro compilou as carteiras do BB, Itaú BBA, BTG e XP, que recomendaram os melhores papéis para investir no mês
CDBs do Banco Master pagam até 160% do CDI no mercado secundário após investidores desovarem papéis com desconto
Negócio do Master com BRB jogou luz nos problemas de liquidez do banco, o que levou os investidores a optarem por resgate antecipado, com descontos de até 20%; taxas no secundário tiram atratividade dos novos títulos emitidos pelo banco, a taxas mais baixas
O ativo que Luis Stuhlberger gosta em meio às tensões globais e à perda de popularidade de Lula — e que está mais barato que a bolsa
Para o gestor do fundo Verde, Brasil não aguenta mais quatro anos de PT sem haver uma “argentinização”
Banco Master diminui taxas de CDBs em meio à possível compra pelo BRB; veja como ficam as remunerações agora
O grupo Master já soma R$ 52 bilhões em CDBs investidos, mas o Banco de Brasília assumiria apenas uma parte desse passivo — que agora pode aumentar ainda mais