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Estadão Conteúdo

GASTO OU INVESTIMENTO?

Só depois que voltar da China! Lula adia lançamento de nova âncora fiscal

Lula defende uma nova regra fiscal com dispositivo que assegure mais recursos para saúde e educação nos próximos anos

Estadão Conteúdo
22 de março de 2023
7:35 - atualizado às 7:45
lula dividendos
Lula diz não ter pressa para apresentar nova regra fiscal. Imagem: Shutterstock

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou o lançamento da âncora fiscal que vai substituir o atual teto de gastos.

Antes da divulgação, ele quer definir um dispositivo que assegure mais recursos para saúde e educação.

Os técnicos do governo estão fazendo as contas com base na vinculação de recursos prevista na Constituição para as duas áreas e o reforço que pode ser feito a partir da nova regra.

Lula diz não ter pressa

Lula disse na terça-feira que o governo federal não vai ter "pressa" para apresentar a nova regra, e que um anúncio só deve acontecer depois do seu retorno da China - contrariando a expectativa inicial da equipe econômica.

A viagem presidencial ocorre de 26 a 31 de março.

Depois da declaração de Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou em apresentar a proposta "por ocasião da remessa" do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 para o Congresso. O prazo legal para o envio do PLDO é até 15 de abril.

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Teto de gastos restringiu orçamentos de saúde e educação

Após a entrada em vigor do teto de gastos, em 2017, os pisos da saúde e da educação previstos na Constituição foram, na prática, congelados e passaram a ser corrigidos anualmente pela variação da inflação.

Como o teto vai acabar com o novo regime fiscal, os pisos - que representam a aplicação mínima em investimentos nas duas áreas - voltam a valer.

O piso de saúde está estabelecido em 15% da chamada receita corrente líquida (RCL), enquanto o da educação chega a 18% da receita de impostos.

Integrantes do governo Lula consideram que a regra do teto prejudicou as áreas de saúde e educação. O que se discute agora, segundo um técnico da área econômica, é como repor esses recursos para fazer a transição entre os dois regimes de controle de gastos públicos.

Os pisos só podem ser alterados por meio de aprovação de uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Já o teto de gastos será revogado por meio de uma lei complementar porque a PEC da Transição, aprovada no fim do ano passado, deu um comando constitucional para fazer a mudança por legislação infraconstitucional.

Lula defende mais recursos para educação e saúde

Nos últimos dias, o presidente Lula tem dado a senha para essa discussão no governo. Ontem, ele disse que é preciso ter cuidado para não faltar recursos para saúde e educação ao falar sobre o novo arcabouço fiscal.

Um dia antes, havia afirmado que os recursos destinados à saúde não podem ser classificados como "gastos" e que é preciso mudar a compreensão sobre os conceitos de custos, gastos e investimentos.

"Nós precisamos arejar nossa cabeça. Os cursos de Economia daqui para frente precisam mudar o que é custo, o que é gasto e o que é investimento. Porque não tem nada mais precioso do que investir para que uma pessoa pobre possa comer três vezes ao dia", disse Lula, durante o evento de lançamento do novo Mais Médicos, na segunda-feira.

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O que o governo discute

Há uma discussão no governo sobre se esses pisos deveriam migrar depois para um modelo de vinculação a indicadores per capita para não ficarem sujeitos à flutuação de receitas do ciclo econômico (ou seja, ter muito recurso quando a economia vai bem, mas enfrentar problemas em momentos de crise).

O entendimento é de que não faria sentido, por exemplo, diminuir o tamanho do SUS num momento de dificuldade econômica, quando a receita cai.

Haddad chegou a cogitar desistir de viajar para China na comitiva do presidente Lula para anunciar o novo arcabouço e explicar os seus detalhes. Mas o presidente disse que a presença de Haddad na viagem seria importante.

"Eu falei para o Haddad: 'Olha, nós não temos de indicar o nosso modelo de marco fiscal agora. Nós vamos viajar para China, quando a gente voltar, Haddad, você reúne, sabe", disse Lula.

"O Haddad não pode comunicar e sair. Haddad tem de anunciar e ficar aqui para debater, defender, dar entrevista, conversar. O que não dá é a gente avisar e ir embora", continuou.

Integrantes da área econômica afirmam que o desenho das novas regras está aprovado "por todo mundo", faltando a definição do tratamento dos recursos para saúde e educação.

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