Caça ao Hamas: Israel entra em Gaza com tanques; operação derruba câmbio ao menor nível em 11 anos
Agências de classificação de risco alertam que, além da perda de milhares de vidas, o conflito pode afetar a economia, os bancos e as finanças públicas israelenses

A moeda israelense caiu para o nível mais baixo em relação ao dólar em 11 anos nesta quinta-feira (26), em meio a especulações crescentes de que uma operação terrestre das Forças de Defesa de Israel (FDI) em Gaza poderia ser iminente.
O shekel caiu 0,44%, sendo negociado a 4,08 por dólar no meio da tarde (horário local). A última vez que a moeda israelense foi negociada em um patamar tão baixo foi em julho de 2012, segundo dados da Refinitiv.
O shekel já se desvalorizou mais de 6% desde que o Hamas lançou um ataque a Israel em 7 de outubro e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu respondeu com ataques aéreos contra Gaza.
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A ofensiva terrestre de Israel vem aí
A moeda israelense ficou ainda mais pressionada hoje após a notícia de que as FDI haviam conduzido um ataque direcionado durante a madrugada, no norte de Gaza, usando tanques.
Um vídeo publicado pelas Forças de Defesa de Israel mostra tanques e veículos blindados, incluindo uma escavadeira, movendo-se em uma estrada perto de uma cerca no norte de Gaza.
Os tanques dispararam e alguma destruição pôde ser vista nas proximidades.
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Em declarações à CNN, o porta-voz das FDI, Peter Lerner, disse que o ataque, que ele descreveu como grande, mas de alcance limitado, tinha como objetivo “criar melhores condições para operações terrestres se e quando isso acontecer”.
Na quarta-feira (25), Netanyahu disse que as forças israelenses estavam se preparando para uma ofensiva terrestre.
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O efeito colateral do conflito
As agências de classificação de risco já alertaram que poderiam rebaixar a nota de crédito de Israel como consequência do impacto do conflito com o Hamas na economia, nos bancos e nas finanças públicas.
“O perfil de crédito de Israel provou ser resistente a ataques terroristas e conflitos militares no passado”, afirmou a Moody’s na semana passada.
“No entanto, a gravidade do atual conflito militar levanta a possibilidade de um impacto mais duradouro e material no crédito”, acrescentou.
*Com informações da CNN Internacional e da CNBC
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