Biden expulso da Casa Branca? Os riscos que o presidente dos EUA corre com a investigação do impeachment
O Congresso norte-americano aprovou nesta quarta-feira (13) a abertura formal de uma investigação sobre uma eventual destituição do democrata; conheça as implicações desse processo
Ao autorizar formalmente a investigação sobre o presidente norte-americano, Joe Biden, os republicanos da Câmara dos Deputados dos EUA deram início ao processo de impeachment do democrata — e pará-lo pode ser difícil.
Em três das quatro vezes anteriores em que a Câmara deu esse passo, os deputados acabaram optando pelo impeachment. A única vez que isso não aconteceu foi porque Richard Nixon renunciou antes que a votação pudesse ser realizada.
No curto prazo, a ação da Câmara dá às comissões de investigação mais poder para solicitar documentos e testemunhos e para os juízes fazerem cumprir esses pedidos.
A Casa Branca, que citou a falta de uma votação formal como motivo para se recusar a fornecer algumas informações, pode agora ser obrigada a cumprir esses pedidos.
Em última análise, essa votação poderia abrir caminho para que os republicanos da Câmara, apesar da estreita maioria, se mantivessem unidos e apoiassem o impeachment em algum momento no início de 2024.
Mas nem tudo está perdido para Biden
Especialistas dizem que se os republicanos centristas nos distritos eleitorais vencidos por Biden em 2020 sofrerem o golpe político por iniciarem a investigação, poderão concluir que é melhor levá-lo até ao fim.
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O fim na Câmara, pelo menos. A questão passaria então para o Senado controlado pelos democratas, onde é necessária uma maioria de dois terços para condenar e destituir um presidente.
Essa é uma linha que nunca foi ultrapassada por um presidente na história dos EUA — e alguns republicanos expressaram preocupação de que a votação de quarta-feira (13) possa ser outra indicação de que o processo de impeachment não terá força para avançar.
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O relógio da eleição nos EUA
As investigações vão acontecer em um momento no qual o relógio avança em direção às eleições presidenciais marcadas para novembro de 2024.
Uma investigação formal de impeachment, com audiências públicas, que leve a uma votação na Câmara e a um julgamento no Senado tem o potencial de se tornar uma grande dor de cabeça para Biden no meio de uma campanha eleitoral.
Se conseguirem vincular as negociações comerciais e conduta pessoal de Hunter Biden ao presidente, os republicanos terão o potencial de prejudicar a posição do candidato democrata à reeleição junto dos eleitores norte-americanos.
E isso pode acontecer mesmo que os republicanos continuem a não ter quaisquer provas conclusivas que liguem Biden aos delitos e ao mau comportamento do filho.
As acusações contra o presidente dos EUA
Os republicanos acusam Biden de ter usado sua influência quando era vice-presidente de Barack Obama (2009-2017) para permitir que seu filho Hunter fizesse negócios na China e na Ucrânia.
"Joe Biden mentiu repetidamente ao povo norte-americano", acusou o chefe do comitê de investigação da Câmara, James Comer.
A resposta do presidente foi imediata: "Em vez de fazerem seu trabalho, decidem perder tempo com essa artimanha política infundada que até os republicanos no Congresso reconhecem que não é apoiada por fatos", reagiu Biden, minutos após a votação.
Horas antes, Hunter deu uma entrevista coletiva em que negou as acusações contra seu pai. "Permitam-me dizer o mais claramente possível: meu pai não participou financeiramente dos meus negócios", disse ele perante o Congresso.
Hunter admitiu que cometeu erros, mas acusou os trumpistas de tentarem desumanizá-lo para prejudicar seu pai.
*Com informações da BBC e da AFP
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