Itaú BBA diz que é hora de encher o tanque com Vibra e Ultrapar — saiba o potencial de alta de UGPA3 e VBBR3
Segundo o banco, a dinâmica da distribuição de combustíveis tem variado bastante ao longo dos anos, regida pelas políticas de preços da Petrobras e flutuações no mercado internacional — será que as duas empresas estão preparadas para o que vem por aí?

O Itaú BBA retomou a cobertura de Ultrapar e Vibra com o tanque cheio: estabeleceu preço-alvo de R$ 28 para UGPA3 e de R$ 18 para VBBR3 — o que significa uma valorização de até 79% — com recomendação de compra para ambos os papéis.
A resiliência dos principais negócios da Vibra e da Ultrapar em cenários de incerteza política e volatilidade do mercado internacional explica parte da visão otimista do banco com as duas empresas.
Mas não é só isso. O Itaú BBA também acredita que os preços atuais das ações não refletem as perspectivas de crescimento dos segmentos de energia renovável das duas empresas.
As vantagens de Ultrapar e Vibra
A dinâmica do jogo brasileiro de distribuição de combustíveis tem variado bastante ao longo dos anos, regida pelas políticas de preços e abastecimento da Petrobras, graus variados de concorrência, mudanças na estrutura tributária, flutuações nos preços internacionais e risco de desabastecimento.
O passado recente, no entanto, viu toda uma nova dinâmica no setor, obrigando as empresas a se adaptarem rapidamente para capturar oportunidades e se manterem competitivas.
Segundo o Itaú BBA, tanto Ultrapar como Vibra conseguiram se ajustar com sucesso ao novo cenário, expandindo as margens.
Leia Também
“A presença geográfica do portfólio de ativos de cada player forneceu a eles vantagens competitivas cruciais ao longo dos anos”, diz o banco em relatório.
- Leia também: Mesmo após a disparada de 2022, o Citi ainda vê potencial de alta para as ações da Cielo (CIEL3)
Ultrapar, a busca pelo foco
O grupo começou em 1937 com a fundação da Ultragaz, pioneira na utilização do GLP como gás de cozinha no Brasil, e hoje se posiciona nos segmentos de distribuição e infraestrutura de combustíveis por meio da Ipiranga e da Ultracargo.
O IPO da Ultrapar ocorreu em 1999, com listagens tanto na então Bovespa quanto na Bolsa de Valores de Nova York. Recentemente, a empresa optou por revisar seu portfólio para focar mais nos setores de energia e infraestrutura, vendendo outros negócios (Extrafarma e Oxiteno) e investindo em oportunidades de crescimento.
Na retomada da cobertura de Ultrapar, o Itaú BBA estabeleceu o preço-alvo de R$ 28 por ação, o que representa um potencial de valorização de 79% com relação ao fechamento de sexta-feira (03).
O banco vê UGPA3 negociando a múltiplos atraentes, a exemplo de 4,7 vezes o valor da firma sobre o ebitda (EV/Ebitda) para 2023.
- 11 ações para buscar lucros neste ano: conheça a lista de empresas consideradas as melhores ‘apostas’ para 2023, segundo especialistas do mercado ouvidos pelo Seu Dinheiro. ACESSE AQUI
Vibra, uma plataforma multienergia
A Vibra foi fundada como subsidiária da Petrobras há mais de 50 anos. O IPO da Vibra, que foi realizado sob o nome de BR Distribuidora, ocorreu no final de 2017; a empresa ingressou no Novo Mercado da B3 ainda com a Petrobras como controladora.
Em 2019, a Vibra foi privatizada por meio de uma oferta secundária, deixando a Petrobras com uma participação abaixo de 50%. Em 2021, a participação remanescente da Petrobras na Vibra foi vendida ao mercado e a Vibra se tornou uma verdadeira corporação.
A empresa ampliou seu portfólio ao longo dos últimos anos por meio de aquisições e parcerias para oferecer a seus clientes finais acesso a uma plataforma multienergia baseada em fontes renováveis que podem se complementar ou ser uma alternativa aos combustíveis fósseis tradicionais.
Na retomada da cobertura de Vibra, o Itaú BBA estabeleceu o preço-alvo de R$ 18 por ação, o que representa um potencial de valorização de 46% com relação ao fechamento de sexta-feira (03).
O banco vê VBBR3 negociando a múltiplos atraentes, a exemplo de 5,5 vezes EV/Ebitda para 2023.
O jogo vai mudar: Ultrapar e Vibra estão preparadas?
O Itaú BBA acredita que o cenário do mercado de combustíveis está prestes a mudar.
Ainda que a eliminação de combustíveis fósseis esteja atrasada, o banco diz que a transição para fontes de energia mais limpas e um futuro de baixo carbono está em andamento e deve ser impulsionada pela demanda.
Segundo o Itaú BBA, as necessidades energéticas dos clientes e as ambições líquidas zero provavelmente levarão o lado da oferta a assumir o desafio de integrar petróleo, gás e energias renováveis em um novo ecossistema de energia que oferece as melhores soluções energéticas para os clientes finais, para abastecer casas, carros e negócios.
“Acreditamos que os distribuidores de combustível têm potencial para desempenhar um papel central neste jogo, usando seu alcance geográfico, relacionamentos de longo prazo com clientes e marcas para oferecer soluções completas e multienergéticas”, diz o Itaú BBA.
Nem toda boa notícia é favorável: entenda por que o UBS mudou sua visão sobre Itaú (ITUB4), mesmo com resultados fortes
Relatório aponta que valorização acelerada da ação e preço atual já incorporam boa parte dos ganhos futuros do banco
Azul (AZUL4) dá mais um passo na recuperação judicial e consegue aprovação de petições nos EUA
A aérea tem mais duas audiências marcadas para os dias 15 e 24 de julho que vão discutir pontos como o empréstimo DIP, que soma US$ 1,6 bilhão
A acusação séria que fez as ações da Suzano (SUZB3) fecharem em queda de quase 2% na bolsa
O Departamento do Comércio dos EUA identificou que a empresa teria exportado mercadorias com preço abaixo do normal por quase um ano
Uma brasileira figura entre as 40 maiores empresas com bitcoin (BTC) no caixa; confira a lista
A empresa brasileira tem investido pesado na criptomoeda mais valiosa do mundo desde março deste ano
Em um bom momento na bolsa, Direcional (DIRR3) propõe desdobramento de ações. Veja como vai funcionar
A proposta será votada em assembleia no dia 30 de julho, e a intenção é que o desdobramento seja na proporção de 1 para 3
Nvidia (NVDA34) é tetra: queridinha da IA alcança a marca inédita de US$ 4 trilhões em valor de mercado
A fabricante de chips já flertava com a cifra trilionária desde a semana passada, quando superou o recorde anteriormente estabelecido pela Apple
Cyrela (CYRE3) quase triplica valor de lançamentos e avança no MCMV; BTG reitera compra — veja destaques da prévia do 2T25
Na visão do banco, as ações são referência no setor, mesmo com um cenário macro adverso para as construtoras menos expostas ao Minha Casa Minha Vida
Ações da Braskem (BRKM5) saltam mais de 10% na bolsa brasileira com PL que pode engordar Ebitda em até US$ 500 milhões por ano
O que impulsiona BRKM5 nesta sessão é a aprovação da tramitação acelerada de um programa de incentivos para a indústria petroquímica; entenda
Tenda (TEND3): prévia operacional do segundo trimestre agrada BTG, que reitera construtora como favorita do setor, mas ação abre em queda
De acordo com os analistas do BTG, os resultados operacionais foram positivos e ação está sendo negociada a um preço atrativo; veja os destaques da prévia o segundo trimestre
Mais um acionista da BRF (BRFS3) pede a suspensão da assembleia de votação da fusão com a Marfrig (MRFG3). O que diz a Previ?
A Previ entrou com um agravo de instrumento na Justiça e com um pedido de arbitragem para contestar a relação de troca proposta, segundo jornal
Jeff Bezos vende mais US$ 666 milhões em ações da Amazon (AMZN34); saiba para onde está indo esse dinheiro
Fundador da Amazon já se desfez de quase 3 milhões de papéis só em julho; bilionário planeja vender cerca de 25 milhões de ações até maio de 2026
Ação do Inter (INTR) ainda tem espaço para subir bem, segundo o Citi — mas rentabilidade de 30% em 2027 ainda não convence
O Citi elevou estimativas para lucro e rentabilidade do Inter, além de aumentar o preço-alvo das ações, mas acha que plano 60-30-30 não deve se concretizar por completo
Produção pode salvar o segundo trimestre da Vale (VALE3)? Citi faz as contas e mantém cautela
Para o banco americano, os resultados do 2T25 devem apresentar melhora da produção e potencial alta no minério de ferro, que está sob pressão
BitChat: fundador do Twitter lança app que rivaliza com o WhatsApp e funciona sem internet
Aplicativo criado por Jack Dorsey permite trocar mensagens via Bluetooth ou Wi-Fi local; projeto mira privacidade, descentralização e resistência à censura
JBS (JBSS32) cai mais de 3% na B3 após previsões nada saborosas para o segundo trimestre
Goldman, XP e Itaú BBA cortam projeções e destacam a pressão nos EUA em um trimestre amargo para a gigante das carnes
Itaú BBA eleva projeção para o Ibovespa até o fim de 2025; saiba até onde o índice pode chegar
Banco destaca cenário favorável para ações brasileiras com ciclo de afrouxamento monetário e menor custo de capital
Falta de OPA na Braskem não é o que preocupa o BTG: o principal catalisador da petroquímica está em outro lugar — e não tem nada a ver com Tanure
Embora as questões de governança e mudança de controle não possam ser ignoradas, o verdadeiro motor (ou detrator) é outro; veja o que dizem os analistas
Enquanto Banco do Brasil (BBAS3) sofre o peso do agronegócio, Bradesco (BBDC4) quer aumentar carteira agrícola em até 15% na safra 2025/26
O Bradesco traçou uma meta ousada: aumentar sua carteira agrícola entre 10% e 15% para a safra 2025/2026; veja os detalhes da estratégia
XP cobra na Justiça a Grizzly Research por danos milionários após acusações de esquema de pirâmide
A corretora acusa a Grizzly Research de difamação e afirma que o relatório causou danos de mais de US$ 100 milhões, tanto em perdas financeiras quanto em danos à sua reputação
Fundador da Hypera (HYPE3) estabelece acordo para formar bloco controlador — e blindar a empresa contra a EMS; entenda
Mesmo com a rejeição da oferta pela Hypera em outubro do ano passado, a EMS segue demonstrando interesse pela aquisição da rival