Mesmo após a disparada de 2022, o Citi ainda vê potencial de alta para as ações da Cielo (CIEL3)
Na avaliação do banco, a Cielo (CIEL3) trouxe um resultado financeiro forte e deve manter a mesma tendência ao longo deste ano

Parece que os dias ruins da Cielo (CIEL3) ficaram mesmo para trás e a empresa entrou de vez no radar do mercado. Agora foi a vez do Citi elevar a recomendação das ações de neutro para compra, o que fez o papel operar em alta de mais de 2% no pregão desta segunda-feira (6).
Por volta das 14h05, o avanço era de 1,42%, cotado a R$ 5,01.
Além disso, o banco também elevou o preço-alvo de R$ 5,80 para R$ 6,30 — potencial de valorização de 27% se considerado o fechamento anterior.
De acordo com relatório do Citi, um dos motivos para a mudança é a perspectiva de que os juros continuem altos no Brasil ao longo deste ano e por mais tempo do que o previsto, o que ajudará a empresa após uma reprecificação nas operações de cartões pré-pagos.
Também pesou na decisão as tendências mais favoráveis da Cielo, incluindo o balanço financeiro divulgado na semana passada, com destaque para o lucro líquido de R$ 490,1 milhões no quarto trimestre de 2022, uma alta de 63,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Na avaliação dos analistas, os números da Cielo tendem a continuar positivos ao longo de 2023. Eles também elogiaram o bom controle de custos e os projetos de desinvestimentos feitos pela companhia, o que ajuda a manter seu resultado financeiro mais saudável.
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Por outro lado, o Citi demonstrou preocupação com a PagSeguro (PAGS34) e rebaixou a recomendação para neutro, apontando que a companhia tem mais dificuldade para repassar preços e ainda depende muito de microempresários, mais penalizados diante dos problemas macroeconômicos.
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O relatório diz, ainda, que apesar dos ganhos recentes em eficiência observados na empresa, dificilmente eles serão capazes de gerar um aumento de lucro, já que a PagSeguro também desembolsou bastante dinheiro com investimentos.
Neste caso, o preço-alvo caiu de US$ 17,00 para US$ 12,00. Há pouco, os BDRs da empresa recuavam 2,63%, cotados a R$ 9,63. Já as ações negociadas em Nova York caíam 4,10% a US$9,24.
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