Via (VIIA3) tem prejuízo de R$ 492 milhões no segundo trimestre e anuncia novo plano para manter operações de pé
O resultado da dona da Casas Bahia e do Ponto entre abril e junho reverte um lucro no mesmo período o ano passado e vem pior do que as projeções indicavam, mas varejista conta com um plano de ação para reverter cenário

O Mercado Livre (MELI34) deixou a barra dos resultados do segundo trimestre lá no alto e a Via (VIIA3) não conseguiu ultrapassar. A dona da Casas Bahia e do Ponto anunciou nesta quinta-feira (10) que teve um prejuízo de R$ 492 milhões entre abril e junho — acima da projeção de R$ 321,4 milhões da Bloomberg —, revertendo um lucro líquido de R$ 6 milhões de um ano antes.
O desempenho segue a linha do que aconteceu no primeiro trimestre, quando a Via não só reverteu um lucro de R$ 18 milhões em prejuízo de R$ 297 milhões como também apresentou na ocasião um resultado abaixo do esperado.
Antes mesmo dos resultados de hoje, os analistas já previam uma performance ruim para a Via e para as varejistas de um modo geral — em parte pela pressão do elevado nível da taxa básica de juros sobre a demanda e as margens operacionais.
- Sua carteira de investimentos está adequada para o 2º semestre do ano? O Seu Dinheiro preparou um guia completo e totalmente gratuito com indicações de ativos para os próximos seis meses. Confira na íntegra, clicando aqui.
Mais números do 2T23
A receita líquida somou R$ 7,5 bilhões no segundo trimestre, o que representa uma queda de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 469 milhões, uma queda de 32,1% na mesma base de comparação.
A receita bruta das lojas físicas avançou 1,6% ante o segundo trimestre do ano passado e chegou a R$ 5,54 bilhões.
Leia Também
O desempenho online foi negativo. A receita bruta do canal caiu 2,4% em base anual e ficou em R$ 3,45 bilhões. Já o market share online da Via foi de 15,3%, um ganho de 1,9ponto percentual, de acordo com dados do CONFI Netrust.
Via traz novidades
Junto com os resultados, a Via divulgou um plano de ação da nova gestão da companhia que visa deixar o pior para trás.
A varejista informou que passará a financiar o crediário por meio de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (Fidcs).
Com isso, em vez de financiar as compras dos clientes por meio do carnê e adiantar esses valores com os bancos, a varejista passará a buscar recursos em Fidcs para custear o parcelamento das compras dos clientes. Assim, a empresa pretende liberar R$ 5 bilhões de limite de crédito com os bancos.
Esse processo deve acontecer em até 1 ano depois de iniciado, mas a companhia ainda não contratou os assessores financeiros para essa operação. A previsão, porém, é de que isso aconteça no curto prazo.
Além disso, a dona da Casas Bahia e do Ponto deve fechar de 50 a 100 lojas que não têm apresentado bons resultados, além de migrar categorias de produtos que não geravam vendas rentáveis para seu shopping virtual — onde lojistas parceiros vendem produtos na plataforma da companhia, evitando custos com estoque.
Com essas mudanças, a Via deve acrescentar ao lucro antes do imposto de renda (LAIR), mais de R$ 1 bilhão. A redução de estoques tem ainda o potencial de liberar R$ 1 bilhão em caixa para a empresa.
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional
Dia dos Namorados: por que nem a solteirice salva apps de relacionamento como Tinder e Bumble da crise de engajamento
Após a pandemia, dating apps tiveram uma queda grande no número de “pretendentes”, que voltaram antigo método de conhecer pessoas no mundo real
Bradesco (BBDC4) surpreende, mas o pior ficou para trás na Cidade de Deus? Mercado aumenta apostas nas ações e diretor revela o que esperar
Ações disparam após balanço e, dentro da recuperação “step by step”, banco mira retomar níveis de rentabilidade (ROE) acima do custo de capital
Despedida da Wilson Sons (PORT3) da bolsa: controladora registra OPA; veja valor por ação
Os acionistas que detém pelo menos 10% das ações em circulação têm 15 dias para requerer a realização de nova avaliação sobre o preço da OPA
A Vamos (VAMO3) está barata demais? Por que Itaú BBA ignora o pessimismo do mercado e prevê 50% de valorização nas ações
Após um evento com os executivos, os analistas do banco reviram suas premissas e projetam crescimento de lucro para 2025 e 2026
A notícia que derruba a Braskem (BRKM5) hoje e coloca as ações da petroquímica entre as maiores baixas do Ibovespa
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o empresário Nelson Tanure falaram sobre o futuro da companhia e preocuparam os investidores
T4F (SHOW3) propõe pagar R$ 1,5 milhão para encerrar processo sobre trabalho análogo à escravidão no Lollapalooza, mas CVM rejeita
Em 2023, uma fiscalização identificou que cinco funcionários da Yellow Stripe, contratada da T4F para o festival, estavam dormindo no local em colchonetes de papelão
Em meio ao ânimo com o Minha Casa Minha Vida, CEO da Direcional (DIRR3) fala o que falta para apostar mais pesado na Faixa 4
O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo sobre a Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, expectativas para a empresa, a Riva, os principais desafios para a companhia e o cenário macro
Petrobras (PETR4) respira: ações resistem à queda do petróleo e seguem entre as maiores altas do Ibovespa hoje
No dia anterior, a estatal foi rebaixada por grandes bancos, que estão de olho das perspectivas para os preços das commodity
AgroGalaxy (AGXY3) reduz prejuízo no 1T25, mas receita despenca 80% em meio à recuperação judicial
Tombo no faturamento decorre do cancelamento da carteira de pedidos da safrinha de milho, tradicionalmente o principal negócio do período para distribuidoras de insumos agrícolas