🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: QUEM FICOU EM BAIXA E QUAIS FORAM AS SURPRESAS DE 2025? – ASSISTA AGORA

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

QUER ISENÇÃO? TEM QUE PROVAR

Varejo em apuros? Por que as ações do setor reagiram mal à nova regra de crédito fiscal do governo

Medida Provisória publicada hoje traz maior rigor para incentivos fiscais e quer evitar possíveis distorções em dados fornecidos pelas empresas

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
31 de agosto de 2023
19:15 - atualizado às 19:37
moça olha loja com a placa de liquidação
Vendas do varejo vem abaixo do esperado - Imagem: Alex Silva/Estadão Conteúdo

A vida das varejistas no Brasil não tem sido fácil. Depois de sofrerem com a aceleração da inflação, com a alta da taxa de juros e com o colapso da Americanas (AMER3), agora, mudanças na legislação sobre créditos fiscais trazem riscos para os lucros de companhias do setor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Isso porque o governo publicou nesta quinta-feira (31), no Diário Oficial da União (DOU), uma Medida Provisória (MP) que regulamenta a isenção tributária para créditos fiscais vindos de subvenção para investimentos.

Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que o governo deixou mais claro quais são as regras para as empresas obterem isenções fiscais e evitar distorções, segundo explicou o Ministério da Fazenda.

Acontece que entre as empresas que mais se beneficiaram de créditos fiscais recentemente estão as que atuam no varejo e atacarejo, como o Grupo Mateus (GMAT3), Assaí (ASAI3), Natura (NTCO3), Carrefour (CRFB3), Alpargatas (ALPA4), entre outras.

Logo, há analistas que preveem que elas devem ser as mais prejudicadas com a mudança, podendo ter seus lucros afetados como consequência da possível isenção fiscal menor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ações de varejo e consumo fecharam entre as maiores quedas do dia

O receio de que as mudanças trazidas pela MP atinjam as empresas que atuam no varejo ajudou ações do setor a fecharem em baixa nesta quinta-feira (31). Esse foi o caso do Pão de Açúcar (PCAR4), cujos papéis tiveram queda de 6,44% — a segunda maior desvalorização do Ibovespa.

Leia Também

Já Alpargatas teve baixa de 6,56%, com a terceira maior perda. Em seguida, vieram as ações da Dexco (DXCO3) e do Grupo Soma (SOMA3), com quedas de 6,35% e 5,43%, respectivamente.

Além do efeito da MP, o setor sentiu o clima de cautela com o cenário fiscal no Brasil, que afetou toda a bolsa de valores e os contratos de juros futuros. Na expectativa de juros mais altos, o consumo é prejudicado.

  • As 10 ações mais promissoras para o 2º semestre, segundo Rodolfo Amstalden, analista-chefe da série Microcap Alert (que já entregou 62% de valorização este ano); acesse aqui

Entenda como é feita a isenção e a mudança trazida pela MP

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia definido que créditos fiscais devem ser incluídos na base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A exceção são os créditos obtidos a partir de subvenções públicas para estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos. 

Em outras palavras, se uma empresa recebeu um incentivo fiscal do governo para investir em um empreendimento, por exemplo, ela não precisa colocá-lo no cálculo na hora de pagar o IR e a CSLL. 

Dessa forma, todo mundo se beneficia: a economia, com novos investimentos, e as empresas, que ficam livres de pagar imposto sobre o valor do incentivo recebido.

Porém, agora, todas as empresas, incluindo no varejo, terão que comprovar que fizeram o uso adequado da subvenção e do crédito dados pelo governo, para aí sim, receber o benefício da isenção tributária.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

MP deve aumentar arrecadação do governo

De acordo com a MP, as empresas interessadas em manter o benefício deverão se habilitar junto à Receita Federal, apresentando o ato de concessão do incentivo, que deve ser anterior ao investimento contemplado e que estabeleça as condições a serem observadas. 

A habilitação pode ser cancelada se a empresa deixar de atender aos requisitos que justificam a subvenção.

A medida passa a valer imediatamente, mas, por ser uma MP, pode perder os efeitos se não for votada pelo Congresso e transformada em lei em até quatro meses. 

Ela precisa passar pela análise de uma comissão mista de deputados federais e senadores e, depois, precisa ser aprovada pelos plenários da Câmara e do Senado. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com a regulamentação, o Ministério da Fazenda prevê que a arrecadação de impostos cresça mais de R$ 35 bilhões já no próximo ano.

SEU DINHEIRO EXPLICA — Dá para pagar uma faculdade de medicina com o Tesouro Educa+? Fizemos as contas para você!

Caixa preta de renúncias fiscais: subvenções e JCP na mira do governo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já vinha afirmando que o governo pretendia atacar o que chamou de “caixa preta” de renúncias fiscais no Brasil, evitando distorções que permitiriam uma maior arrecadação e a melhora da situação fiscal do país.

"Subvenção ao custeio não é praticada em nenhum país desenvolvido", alegou em entrevista em abril. Na visão do ministro, os incentivos fiscais estariam sendo usados não para investimentos, como o previsto em lei, mas para custeio das empresas, ou seja, custos de atividades relacionadas à produção.

Outra medida publicada hoje pelo governo foi o projeto de lei que prevê o fim dos juros sobre capital próprio (JCP), que deve valer a partir de 2024 caso aprovado pelo Congresso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O JCP, assim como os dividendos, são uma forma de as empresas distribuírem parte dos lucros aos acionistas. Porém, diferentemente dos dividendos, eles permitem que as empresas façam uma dedução fiscal e se beneficiem.

*Com informações da Agência Senado

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
NOVELA CORPORATIVA

IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3

26 de dezembro de 2025 - 14:00

A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto

GRANDE COMPRA

Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história

26 de dezembro de 2025 - 13:21

Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup

FIM DA DISPUTA

Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3

26 de dezembro de 2025 - 12:30

O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas

DISPUTA DE ACIONISTAS

Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo

26 de dezembro de 2025 - 11:45

Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações

MAIS CHINELOS NO CARRINHO

Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas

26 de dezembro de 2025 - 9:36

Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação

NEGÓCIOS

Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa

25 de dezembro de 2025 - 18:11

CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill

MAIS AÇÕES

Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão

25 de dezembro de 2025 - 15:15

Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões

MARCA FIT

Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões

25 de dezembro de 2025 - 8:00

Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades

CHUVA DE PROVENTOS

Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar

24 de dezembro de 2025 - 12:00

O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos

GRANDES MUDANÇAS

Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar

24 de dezembro de 2025 - 11:15

A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA

COMPRAR OU VENDER?

O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações 

24 de dezembro de 2025 - 10:38

Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026

ATENÇÃO, ACIONISTAS!

B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições

23 de dezembro de 2025 - 19:38

Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões

COMPRAR OU VENDER?

2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações

23 de dezembro de 2025 - 19:33

O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%

RECALCULANDO A ROTA

Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão

23 de dezembro de 2025 - 18:55

Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação

UM NOVO GÁS

Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos

23 de dezembro de 2025 - 16:29

Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3

VAREJO EM ALERTA

Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal

23 de dezembro de 2025 - 15:39

Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios

ALIANÇA PET

AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes

23 de dezembro de 2025 - 14:00

Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho

DE OLHO NA B3

IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança

23 de dezembro de 2025 - 13:01

A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial

MUDANÇAS À FRENTE?

Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3

23 de dezembro de 2025 - 11:58

Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?

VIRADA CHEGOU MAIS CEDO

Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica

23 de dezembro de 2025 - 11:25

Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar