Twitter restabelece selo azul para celebridades e instituições não pagantes — mas elas fazem questão de frisar que não assinaram o Twitter Blue
Rede social do bilionário Elon Musk derrubou o selo de verificação para não pagantes na última quinta-feira, gerando temores de criação de contas falsas em nome de personalidades famosas; até Pelé e o Papa Francisco perderam a marca azul

O Twitter parece ter restabelecido o selo azul para celebridades que não assinaram o Twitter Blue, seu serviço de verificação de contas que custa US$ 8 por mês.
Em um esforço para fazer o benefício valer apenas para assinantes, a rede social de Elon Musk havia retirado o selo de todos os usuários não pagantes na última quinta-feira (20), deixando até mesmo nomes como Pelé e o Papa Francisco sem verificação.
- Você conhece a “profecia do Bitcoin”? Segundo entusiastas de criptomoedas, o BTC pode substituir o sistema financeiro tradicional nos próximos anos – e as crises bancárias recentes estão fortalecendo cada vez mais essa tese. Este é o momento para comprar bitcoin? Descubra aqui.
A medida provocou críticas de usuários, que manifestaram o temor pelo surgimento de contas falsas dessas personalidades famosas e com muitos seguidores. Isso sem falar em verificados famosos apenas em alguns nichos na internet e subcelebridades que reclamaram pela perda do seu selo.
Neste domingo (23), porém, diversas celebridades e instituições de renome recobraram a sua verificação, inclusive famosos já falecidos, como Michael Jackson, o ator Chadwick Boseman e o próprio Rei do Futebol.
No entanto, tudo indica que a verificação ocorreu sem que essas contas tenham assinado pelo Twitter Blue. Por algum motivo - talvez por discordar das ideias e opiniões de Musk ou por considerar vergonhoso pagar por uma verificação numa rede social - muitas delas fizeram questão de tuitar afirmando que não assinaram o serviço.
Até porque, atualmente, ao se clicar no selo no perfil de uma conta do Twitter, a mensagem padrão que aparece é: "Conta verificada. Esta conta é verificada porque está inscrita no Twitter Blue e verificou seu número de telefone", sugerindo que, necessariamente, o usuário pagou pelo selo azul.
Leia Também
"Descobri ao acordar que recuperei o selo azul. Eu não paguei para o Twitter nem dei meu número de telefone a ninguém. Sr. Musk, se você está pagando para que pessoas que não têm o selo azul o tenham, a sugestão d[o escritor] Stephen King para que você doe o dinheiro para a caridade é excelente. Para refugiados, talvez?", tuitou o escritor britânico Neil Gaiman.
"Nós não assinamos o Twitter Blue", tuitou o renomado MIT.
"Na última semana, meu 'selo azul' do Twitter desapareceu por alguns dias, e reapareceu hoje. O universo está repleto de mistérios", tuitou o astrofísico e divulgador científico Neil deGrasse Tyson, sugerindo que não sabe por que o selo voltou.
Twitter Blue é criticado por usuários desde sempre
O Twitter Blue foi criado por Elon Musk ao assumir o Twitter para tornar as receitas da rede social menos dependentes de publicidade, mas recebeu críticas de usuários desde a sua concepção.
A verificação nasceu com o objetivo de ratificar que as contas pertenciam a pessoas e instituições reais, que eram de fato quem afirmavam ser e cujos tuítes poderiam ser considerados "oficiais" dos seus respectivos usuários, com o objetivo de dificultar que contas falsas conseguissem se passar por eles.
A ideia de assinar tal selo de certa forma subverteria esse objetivo, na visão dos críticos, obrigando o usuário a pagar para provar que é ele mesmo e ficando exposto ao risco de ter seu perfil falsificado caso não desejasse fazê-lo. E quanto mais relevante a figura ou instituição pública, mais pressionada ela se sentiria a assinar o Twitter Blue.
Além disso, o selo azul era, antes de Musk comprar o Twitter, um reconhecimento de que o perfil que o recebia era, de alguma forma, relevante na rede. Agora, se qualquer um pode recebê-lo ao simplesmente pagar por ele, parte do seu valor deixa de existir.
Leia também
- Elon Musk firma parceria para oferecer investimento em criptomoedas no Twitter com eToro; bitcoin (BTC) sobe com otimismo
- Elon Musk ou Eike Batista? Bilionário muda nome do Twitter para X Corp. O que está por trás da jogada?
Rejeição de famosos ao selo azul também gerou memes
A pressa dos perfis renomados em negar que tenham assinado o Twitter Blue, demonstrando a sua aparente rejeição ao serviço de assinatura, rendeu uma série de memes na rede social de Elon Musk, é claro.
"Celebridades do Twitter torcendo para que Elon não as castigue com um selo azul"
"Fio de celebridades mortas que receberam selo azul do Twitter como quando os mórmons batizam pessoas postumamente"
"Que outro tipo de produto é tão *constrangedor* que as pessoas se sentem compelidas a se explicar? Não, eu na realidade não comprei esse troço. Honestamente, não comprei. O Twitter Blue vai ser um case de estudo de marketing por muitos anos"
*Com informações do The Telegraph
Produção de minério da Vale (VALE3) atinge o maior nível desde 2018 e preços melhoram; confira os números do 3T25
De acordo com a mineradora, a execução bem-sucedida da estratégia de portfólio de produtos ajudou a produção a subir e também apoiou a realização de preços
Imposto no Brasil abocanha lucro da Netflix (NFLX34) e streaming tem resultado abaixo do esperado
Gasto inesperado de US$ 619 milhões no Brasil diminuiu a margem operacional da Netflix e impediu o streaming de atingir a meta
‘R$ 4 milhões por dia’: Conheça a sonda com que a Petrobras vai perfurar a Margem Equatorial
Sonda da Petrobras tem capacidade para perfurar até 12,1 mil metros de profundidade; mais de R$ 180 milhões já foram gastos
Com ouro em disparada, BTG vê mineradora Aura (AURA33) em “momento imparável”
As ações da Aura Minerals (AURA33) já subiram 50% no ano, e o BTG diz que espera que a produção continue crescendo
Com o agro em crise, Banco do Brasil (BBAS3) dá início à renegociação de dívidas rurais
Nova linha BB Regulariza Agro permite renegociar dívidas de produtores afetados por perdas de safra em meio a pressão da inadimplência no agro sobre o balanço do banco estatal
O céu é o limite: Embraer (EMBR3) quebra recorde e fecha terceiro trimestre com US$ 31,3 bilhões em pedidos
Com contratos firmes com Latam e Avelo, o backlog da empresa atinge o maior patamar da história — e a Embraer projeta nova aceleração a partir de 2026
Ambipar (AMBP3) finalmente pede recuperação judicial. Entenda a história do colapso da empresa
A companhia afirma que suas operações seguem normalmente. No entanto, o valor total da dívida da empresa não foi revelado
Bancões na corrida do ouro: as estratégias do Banco do Brasil, Bradesco e Santander para conquistar a alta renda
Em período de inadimplência crescente, bancos aceleram planos para cativar clientes endinheirados, com cartão de crédito, concierges, Fórmula 1 e mais
Petrobras (PETR4) assina acordo de equalização de Jubarte; valor devido à União é de R$ 1,54 bilhão
A estatal informou que as negociações com os parceiros do campo de Argonauta — Shell Brasil, Enauta (Brava) e ONGC Campos — ainda estão em andamento
Exclusivo: segunda instância deve confirmar decisão inédita que colocou a Oi (OIBR3) de cara com a falência
Decisão inédita que afastou toda a diretoria da Oi (OIBR3) deve ser mantida no Tribunal de Justiça do Rio; empresa tenta reverter medida que destituiu o conselho
O gigante acordou: a nova ‘arma secreta’ da Amazon na batalha do e-commerce brasileiro
Batendo de frente com Mercado Livre, uma nova funcionalidade da norte-americana tem potencial de fidelizar o cliente — apesar das margens baixas
Quer morar em uma base da Nasa? Governo dos EUA coloca imóvel com planetário e 25 telescópios à venda, mas o preço não é uma pechincha
Construída em 1963, a antiga base da Nasa na Carolina do Norte teve papel importante na Guerra Fria e agora está à venda por US$ 30 milhões (R$ 162 milhões)
Depois de anos de embate, Petrobras (PETR4) obtém licença histórica para perfurar Margem Equatorial
Após anos de disputa com órgãos ambientais e pressões políticas, estatal inicia perfuração em águas profundas do Amapá, em uma das regiões mais promissoras — e controversas — do país
Cogna (COGN3) é destaque no Ibovespa com alta de mais de 6% — e analistas ainda veem espaço para mais
Com alta de 210% desde janeiro, as ações da empresa conquistaram o posto de melhor desempenho na carteira do Ibovespa em 2025
Fleury (FLRY3) diz que negociações com Rede D’Or (RDOR3) continuam, mas ações caem na bolsa; qual a chance de um acordo?
Para o BTG, comunicação do Fleury reforça que conversas ainda estão de pé e que acordo é ainda mais provável
Isa Energia (ISAE4) confirma captação de R$ 2 bilhões em debêntures — mercado segue de olho na dívida da companhia
Recursos serão usados no reembolso de despesas de um projeto de transmissão elétrica; captação ocorre em meio ao avanço da alavancagem da companhia
Em crise, Invepar entrega controle da Linha Amarela no RJ ao fundo Mubadala para quitar dívidas e estende trégua com credores
Negócio marca mais um capítulo da reestruturação da Invepar, que busca aliviar dívidas bilionárias e manter acordos com credores enquanto o Mubadala assume o controle da Linha Amarela, no Rio de Janeiro
Temporada de balanços 3T25: confira as datas das divulgações dos resultados e das teleconferências
A apresentação oficial dos resultados das principais empresas listadas na B3 começa na quarta-feira (22), com a publicação do balanço da WEG
Ambipar (AMBP3) deve entrar com pedido de recuperação judicial na próxima segunda-feira (20), diz jornal
Proteção contra credores expira no fim da próxima semana. Pedido deve correr na Justiça do Rio de Janeiro
Petz (PETZ3) e Cobasi defendem fusão perante o Cade e alegam perda de espaço para marketplaces
CEOs das duas empresas participaram de audiência pública e defenderam que fusão representam apenas cerca de 10% de participação de mercado