Quem é Fabio Godinho, o executivo que vai comandar a CVC — e que chega com o anúncio de aporte milionário
Godinho terá a missão de manter a trajetória de Leonel Andrade à frente da companhia de turismo, que foi reconhecido por navegar a etapa mais desafiadora da história da empresa

Agora é oficial: Fabio Godinho é o novo CEO da CVC e assume a empresa de turismo a partir deste sábado (3). Ele vai substituir Leonel Andrade, que esteve no comando da companhia por três anos e que apresentou renúncia há pouco mais de uma semana.
Godinho terá a missão de manter a trajetória de Andrade à frente da CVC — reconhecida por ter liderado a etapa mais desafiadora da empresa de turismo.
Foi Andrade, por exemplo, que conseguiu renegociar uma dívida de R$ 665 milhões da companhia, que venceria em abril deste ano.
- O mercado está otimista para o segundo semestre – e você pode ser um dos investidores a lucrarem MUITO com a possível alta das ações. DESCUBRA AQUI O PLANO para ter a chance de ganhar até R$ 500 mil em 36 meses investindo nos papéis certos agora.
Agora, cabe a Godinho resolver o follow-on de R$ 125 milhões que faz parte do acordo com os credores da CVC.
A oficialização de Godinho como CEO estava sendo acompanhada de perto pelo mercado depois que a Broadcast deu como certo o anúncio para esta sexta-feira (2).
Em meio à espera, as ações da CVC chegaram a subir mais de 10% hoje, mas acabaram invertendo o sinal de terminando o dia em baixa de 0,83%, a R$ 3,60. No ano, os papéis CVCB3 acumulam perda de 7,18%.
Leia Também
- Leia também: Preenchendo as cadeiras: CVC (CVCB3) elege ex-diretor financeiro da Even para cargo de CFO
A chegada de Godinho na CVC
Atualmente, a CVC se encontra no meio de um processo de reestruturação de dívidas.
O plano, firmado em parceria com o banco BR Partners, prevê que a companhia faça uma oferta de ações de R$ 125 milhões até novembro para abater, pelo menos, R$ 75 milhões em compromissos financeiros.
Por isso, a escolha de Godinho para comandar a CVC não é sem razão. Ele é ex-braço direito de Guilherme Paulus, fundador e antigo controlador da companhia de turismo.
Como tal, Godinho foi vice-presidente de Produtos e Marketing da própria CVC e também é criador da proptech MyDoor.
De acordo com pessoas próximas da decisão, a escolha de Godinho está diretamente ligada à volta da família Paulus ao capital social da CVC.
Vem mais dinheiro aí
A formalização de Godinho como CEO acontece junto com o anúncio de um acordo envolvendo seu fundador e que deve a dar algum alívio financeiro para a empresa.
A companhia se acertou com o GJP Fundo de Investimento em Ações — fundo de investimento de Guilherme Paulus — com a interveniência e anuência do Opportunity para a realização de um investimento no valor total de R$75 milhões.
O aporte se daria mediante a subscrição e integralização de ações de emissão da companhia no âmbito de uma oferta pública de distribuição primária de ações.
O investimento de Paulus, no entanto, deve corresponder a até R$ 3 por ação e ele não participará, direta ou indiretamente, do procedimento de bookbuilding.
A oferta deverá ser efetivada em até 60 dias, em mercado de balcão não organizado, com possibilidade de esforços de colocação no exterior. O valor bruto da oferta será de, no mínimo, R$ 200 milhões, com potencial de captação adicional de, no mínimo, R$ 100 milhões.
Além disso, deve ser celebrado um acordo de voto entre o investidor e os acionistas para regular temporariamente compromisso de voto conjunto para nomeação, composição e eleição de membros do conselho de administração e da diretoria, o qual não tem a finalidade de criar bloco de controle, segundo a companhia.
O acordo prevê ainda que de hoje até 90 dias após a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), Paulus e os acionistas estarão sujeitos restrição de venda das ações subscritas na potencial oferta (lock up).
- VEJA TAMBÉM — Socorro, Dinheirista! Inter saiu da Bolsa Brasileira e eu perdi 50% do meu patrimônio: e agora? Veja detalhes do caso real abaixo:
Ações da Tesla e da Alphabet caem 1% após balanço; entenda por que os investidores torceram o nariz para as duas magníficas
Os motivos para a queda dos papéis no after hours em Nova York não foi o mesmo — uma não atingiu expectativas e outras gerou preocupação com uma nova orientação
Marfrig (MRFG3) denuncia Minerva (BEEF3) no Cade em meio à corrida pela BRF (BRFS3); saiba o que motiva o embate
A ofensiva é uma resposta ao recurso da Minerva, que tenta barrar a criação da MBRF Global Foods por suposto risco à concorrência
Qual o verdadeiro potencial da união entre Rede D’Or (RDOR3) e Fleury (FLRY3) — e o que pode dar errado? UBS BB traça as previsões
Para os analistas, a união dos dois players de saúde poderia desbloquear sinergias significativas, mas ainda há pontas soltas a serem resolvidas
Sabesp (SBSP3) faz balanço de um ano de privatização e destaca investimento de R$ 10,6 bilhões
Companhia também afirma que universalização do saneamento está em ritmo acelerado; dados preliminares serão confirmados em agosto
MRV (MRVE3) figura entre as maiores altas do Ibovespa após relatório do Santander; o que animou os investidores?
A recomendação foi mantida como “outperform” para a companhia e os analistas destacaram dois pilares principais para sustentar o otimismo
Petrobras (PETR4) sobe mais de 2% e é o carro-chefe dos ganhos Ibovespa; entenda o que está por trás da alta (e não é o preço do petróleo)
O avanço dos papéis da estatal ajudaram o principal índice da bolsa brasileira a acelerar os ganhos e romper a barreira dos 135 mil pontos
Banco do Brasil (BBAS3) quer aproveitar sua relação com o agronegócio para se tornar líder no mercado de carbono
O banco estatal busca ser o principal intermediário do mercado de carbono no Brasil e quer usar a sua penetração no agronegócio para alcançar mais projetos
Por que o desempenho operacional sólido da Vale (VALE3) não faz as ações dispararem — e o que esperar do balanço do 2T25
Na noite anterior, a companhia informou que a produção de minério de ferro no segundo trimestre deste ano aumentou 3,7% em termos anuais e 23,6% na comparação trimestral
WEG (WEGE3) lidera quedas do Ibovespa após divulgar balanço; o que desagradou os investidores?
A companhia vinha chamando a atenção dos mercados, mas resultados do segundo trimestre fazem a “fábrica de bilionários” perder o brilho
Auren Energia (AURE3): CFO detalha como domou dívida de R$ 20 bi e dobrou sinergias com a AES Brasil
Mateus Ferreira, que assumiu o comando financeiro na época da aquisição bilionária, falou com o Seu Dinheiro sobre as perspectivas para dividendos, a estratégia para cuidar da alavancagem e a MP do setor elétrico
Dividendos e JCP: WEG (WEGE3) e TIM (TIMS3) vão distribuir mais de R$ 1 bilhão em proventos; confira os prazos
A queridinha dos investidores é responsável pelo anúncio dos dividendos desta terça-feira (22), enquanto a operadora de telefonia móvel fica com os juros sobre capital próprio
Produção de minério da Vale (VALE3) sobe no segundo trimestre, mas preço não acompanha
Segundo a mineradora, o período de abril a junho foi marcado por um sólido desempenho em todos os segmentos de negócio; confira os números do período
MRV (MRVE3) pode subir 60% na bolsa e voltar ao radar dos investidores, diz Santander; veja o novo preço-alvo
Santander eleva perspectivas para a MRV e destaca recuperação das operações no Brasil, mesmo com “limpeza” na subsidiária dos EUA
O potencial escondido da Vale (VALE3) que pode fazer a mineradora superar as australianas Rio Tinto e BHP
A brasileira está atrás das rivais em vários quesitos, mas o Itaú BBA enxerga potencial competitivo muito maior daqui para frente
BNDESPar investe R$ 114 milhões no Grupo Santa Clara para apoiar estratégia de economia verde
Aporte marca volta do banco de fomento aos investimentos diretos após quase uma década; operação garante cerca de 20% do capital da produtora de bioinsumos
Banco do Brasil (BBAS3), C&A (CEAB3), Vivo (VIVT3) e mais: os destaques positivos e negativos do 2T25 na opinião do Santander
Em meio a um cenário macroeconômico conturbado, além do BB, Lojas Renner (LREN3), BTG Pactual (BPAC11), RD Saúde (RADL3) também estão no radar dos investidores
Vale (VALE3), CSN Mineração (CMIN3), Gerdau (GGBR4) e mais: megaprojeto chinês é risco ou oportunidade para as empresas brasileiras?
Analistas ponderam sobre a consistência do rali diante da megaobra chinesa e mantêm cautela para o setor de mineração e siderurgia no Brasil
Por que a Stone vendeu a Linx por menos da metade do preço que pagou por ela em 2020
Entenda por que houve uma mudança de valor tão grande na empresa de tecnologia e quais as consequências para as três companhias envolvidas
Após pedido de Trump, Coca-Cola lançará versão adoçada com açúcar de cana nos Estados Unidos
Nova fórmula deve estrear no outono americano e amplia portfólio da marca; presidente pressionou empresa a trocar o xarope de milho por “açúcar de verdade”
Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3): o que esperar dos balanços das brasileiras no segundo trimestre?
No Touros e Ursos desta semana, a analista da Empiricus Larissa Quaresma compartilha suas perspectivas sobre os principais balanços das companhias listadas na B3