SHOW3: Ação da Time for Fun (T4F) cai mais de 6% após morte de fã em show de Taylor Swift e questionamentos sobre segurança no estádio
Empresa responsável pela turnê da cantora americana no Brasil vem sendo questionada e investigada por autoridades depois que tragédia chamou a atenção da opinião pública para possíveis problemas de segurança nos shows

Uma tragédia ocorrida no show da cantora americana Taylor Swift na última sexta-feira (17) colocou a Time for Fun (T4F), empresa responsável pelas apresentações da turnê The Eras Tour sob um holofote negativo junto à opinião pública e na mira das autoridades. Como resultado, as ações da companhia, negociadas na bolsa brasileira sob o código SHOW3, abriram hoje em forte queda de mais de 6%.
A morte de Ana Clara Benevides, de apenas 23 anos, pouco após o início do primeiro show de Taylor Swift no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, levantou questionamentos sobre a disponibilidade de água e a ventilação no local.
Em seguida, o adiamento da apresentação que seria realizada no sábado (18), em razão da tragédia e do calor, causou indignação entre os fãs, principalmente pelo momento em que a decisão foi tomada: no fim da tarde, já com o estádio cheio.
Ana Clara Benevides desmaiou após passar mal e, segundo a própria T4F, foi atendida por socorristas e depois encaminhada para o Hospital Salgado Filho, mas não resistiu e teve uma parada cardiorrespiratória.
A causa da morte da jovem ainda está sendo apurada, mas uma das hipóteses levantadas era de que seu mal-estar pudesse ter relação com o calor.
Devido à forte onda de calor que se abateu sobre o Sudeste na última semana, a sensação térmica no Rio chegou a beirar os 60 graus na sexta-feira. Segundo o Corpo de Bombeiros, mil desmaios foram registrados durante o show de Taylor Swift naquele dia.
Leia Também
Em razão disso, a apresentação de sábado foi adiada para esta segunda-feira (20), mas o anúncio foi feito apenas no fim da tarde, quando muitos fãs já se encontravam no estádio há horas, resistindo ao calor de todo o dia.
As reações no local e nas redes sociais foram de indignação, tanto com o adiamento em si quanto com a demora na tomada de decisão, e mais 60 pessoas passaram mal no estádio após o anúncio, de acordo com os bombeiros.
- [Conflito Israel-Hamas] ‘Boom’ do petróleo pode fazer essa ação do setor disparar até 70% na Bolsa; conheça gratuitamente aqui
Tragédia descortina possíveis problemas na organização do show
Ainda que se descubra que não foi o calor o responsável pela morte de Ana Clara, a tragédia motivou uma série de denúncias de pessoas presentes no show nas redes sociais e ações por parte das autoridades.
Fãs reclamaram da proibição de entrar no show com garrafas d'água, apesar das altas temperaturas, o que no entanto era uma exigência do poder público e prática usual mesmo em outros países, por razões de segurança.
Houve também denúncias de que a água para venda dentro do estádio era escassa e de difícil acesso e de que muitas saídas para a circulação de ar foram tapadas pela organização.
No sábado, fãs que esperavam no estádio antes de o show ser cancelado alegaram ter sofrido queimaduras em revestimentos metálicos que superaqueceram.
Time for Fun (T4F) na mira do Poder Público
Além do risco à imagem e o de sofrer processos pelos fãs que se sentiram lesados, a T4F também entrou na mira das autoridades, não apenas pela morte de Ana Clara, que vem sendo investigada pela Polícia Civil, como também pelos problemas que o caso descortinou.
Ainda no sábado, o Ministério da Justiça publicou uma Portaria permitindo a entrada de água em eventos e exigindo das empresas organizadoras o fornecimento de hidratação ao público, o que a T4F se dispôs a acatar prontamente.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado à pasta, também criou um canal de denúncias para os fãs da cantora Taylor Swift que estiveram no show de sexta-feira ou que participarão dos próximos.
O Ministério Público do Rio de Janeiro disse no sábado que iria acionar a Time for Fun a tomar medidas de prevenção urgentes nos shows após a morte de Ana Clara, além de acompanhar a apuração criminal do caso.
Já o Procon do estado instaurou uma investigação contra a empresa para apurar se houve violação aos direitos dos consumidores durante o show de sexta e poderá multar a T4F em R$ 13 milhões caso sejam encontradas irregularidades.
O órgão também começou a orientar os consumidores a abrirem reclamações caso tenham tido despesas de hospedagem, transporte ou pacotes de viagem em razão do adiamento do show de sábado, bem como sobre o direito de ressarcimento do valor total do ingresso, caso não possam comparecer na nova data.
Posicionamento da T4F e medidas tomadas
A Time for Fun vem se posicionando sobre os problemas ocorridos por meio das suas redes sociais, onde publicou orientações para os próximos shows de Taylor Swift e reembolso dos ingressos.
Em nota publicada das suas redes, a T4F informa que fornecerá água gratuita nas filas e entradas do estádio, bem como no interior, além de permitir a entrada no estádio com copos de água e alimentos industrializados lacrados, além de garrafas plásticas flexíveis, sem limitação por pessoa.
A empresa diz ainda que reforçou o efetivo de serviços em 200 colaboradores, entre seguranças, brigadistas, orientadores de público e outros profissionais. Além disso, a equipe médica foi reforçada, diz a companhia, que também orienta o público a chegar ao local próximo do horário do show, para evitar exposição ao calor.
“Investir sem se preocupar com impacto é quase uma irresponsabilidade”, afirma Daniel Izzo, da Vox Capital
O sócio-fundador da primeira venture capital de impacto do país conta como o setor vem se desenvolvendo, quem investe e os principais desafios para a sua democratização
Após três anos da privatização, Eletrobras (ELET3) ainda não atingiu as expectativas do mercado; entenda o que está travando a ex-estatal
A companhia do setor elétrico avanços nesse período, contudo, o desempenho das ações ainda está aquém do esperado pelo mercado
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional
Dia dos Namorados: por que nem a solteirice salva apps de relacionamento como Tinder e Bumble da crise de engajamento
Após a pandemia, dating apps tiveram uma queda grande no número de “pretendentes”, que voltaram antigo método de conhecer pessoas no mundo real
Bradesco (BBDC4) surpreende, mas o pior ficou para trás na Cidade de Deus? Mercado aumenta apostas nas ações e diretor revela o que esperar
Ações disparam após balanço e, dentro da recuperação “step by step”, banco mira retomar níveis de rentabilidade (ROE) acima do custo de capital
Despedida da Wilson Sons (PORT3) da bolsa: controladora registra OPA; veja valor por ação
Os acionistas que detém pelo menos 10% das ações em circulação têm 15 dias para requerer a realização de nova avaliação sobre o preço da OPA
A Vamos (VAMO3) está barata demais? Por que Itaú BBA ignora o pessimismo do mercado e prevê 50% de valorização nas ações
Após um evento com os executivos, os analistas do banco reviram suas premissas e projetam crescimento de lucro para 2025 e 2026
A notícia que derruba a Braskem (BRKM5) hoje e coloca as ações da petroquímica entre as maiores baixas do Ibovespa
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o empresário Nelson Tanure falaram sobre o futuro da companhia e preocuparam os investidores
T4F (SHOW3) propõe pagar R$ 1,5 milhão para encerrar processo sobre trabalho análogo à escravidão no Lollapalooza, mas CVM rejeita
Em 2023, uma fiscalização identificou que cinco funcionários da Yellow Stripe, contratada da T4F para o festival, estavam dormindo no local em colchonetes de papelão
Em meio ao ânimo com o Minha Casa Minha Vida, CEO da Direcional (DIRR3) fala o que falta para apostar mais pesado na Faixa 4
O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo sobre a Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, expectativas para a empresa, a Riva, os principais desafios para a companhia e o cenário macro