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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Na mira das autoridades

SHOW3: Ação da Time for Fun (T4F) cai mais de 6% após morte de fã em show de Taylor Swift e questionamentos sobre segurança no estádio

Empresa responsável pela turnê da cantora americana no Brasil vem sendo questionada e investigada por autoridades depois que tragédia chamou a atenção da opinião pública para possíveis problemas de segurança nos shows

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
20 de novembro de 2023
13:18
Taylor Swift, The Eras Tour
Cartaz da turnê The Eras Tour, da qual fazem parte os shows que Taylor Swift faz no Brasil neste mês de novembro. - Imagem: Divulgação

Uma tragédia ocorrida no show da cantora americana Taylor Swift na última sexta-feira (17) colocou a Time for Fun (T4F), empresa responsável pelas apresentações da turnê The Eras Tour sob um holofote negativo junto à opinião pública e na mira das autoridades. Como resultado, as ações da companhia, negociadas na bolsa brasileira sob o código SHOW3, abriram hoje em forte queda de mais de 6%.

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A morte de Ana Clara Benevides, de apenas 23 anos, pouco após o início do primeiro show de Taylor Swift no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, levantou questionamentos sobre a disponibilidade de água e a ventilação no local.

Em seguida, o adiamento da apresentação que seria realizada no sábado (18), em razão da tragédia e do calor, causou indignação entre os fãs, principalmente pelo momento em que a decisão foi tomada: no fim da tarde, já com o estádio cheio.

Ana Clara Benevides desmaiou após passar mal e, segundo a própria T4F, foi atendida por socorristas e depois encaminhada para o Hospital Salgado Filho, mas não resistiu e teve uma parada cardiorrespiratória.

A causa da morte da jovem ainda está sendo apurada, mas uma das hipóteses levantadas era de que seu mal-estar pudesse ter relação com o calor.

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Devido à forte onda de calor que se abateu sobre o Sudeste na última semana, a sensação térmica no Rio chegou a beirar os 60 graus na sexta-feira. Segundo o Corpo de Bombeiros, mil desmaios foram registrados durante o show de Taylor Swift naquele dia.

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Em razão disso, a apresentação de sábado foi adiada para esta segunda-feira (20), mas o anúncio foi feito apenas no fim da tarde, quando muitos fãs já se encontravam no estádio há horas, resistindo ao calor de todo o dia.

As reações no local e nas redes sociais foram de indignação, tanto com o adiamento em si quanto com a demora na tomada de decisão, e mais 60 pessoas passaram mal no estádio após o anúncio, de acordo com os bombeiros.

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Tragédia descortina possíveis problemas na organização do show

Ainda que se descubra que não foi o calor o responsável pela morte de Ana Clara, a tragédia motivou uma série de denúncias de pessoas presentes no show nas redes sociais e ações por parte das autoridades.

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Fãs reclamaram da proibição de entrar no show com garrafas d'água, apesar das altas temperaturas, o que no entanto era uma exigência do poder público e prática usual mesmo em outros países, por razões de segurança.

Houve também denúncias de que a água para venda dentro do estádio era escassa e de difícil acesso e de que muitas saídas para a circulação de ar foram tapadas pela organização.

No sábado, fãs que esperavam no estádio antes de o show ser cancelado alegaram ter sofrido queimaduras em revestimentos metálicos que superaqueceram.

Time for Fun (T4F) na mira do Poder Público

Além do risco à imagem e o de sofrer processos pelos fãs que se sentiram lesados, a T4F também entrou na mira das autoridades, não apenas pela morte de Ana Clara, que vem sendo investigada pela Polícia Civil, como também pelos problemas que o caso descortinou.

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Ainda no sábado, o Ministério da Justiça publicou uma Portaria permitindo a entrada de água em eventos e exigindo das empresas organizadoras o fornecimento de hidratação ao público, o que a T4F se dispôs a acatar prontamente.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado à pasta, também criou um canal de denúncias para os fãs da cantora Taylor Swift que estiveram no show de sexta-feira ou que participarão dos próximos.

O Ministério Público do Rio de Janeiro disse no sábado que iria acionar a Time for Fun a tomar medidas de prevenção urgentes nos shows após a morte de Ana Clara, além de acompanhar a apuração criminal do caso.

Já o Procon do estado instaurou uma investigação contra a empresa para apurar se houve violação aos direitos dos consumidores durante o show de sexta e poderá multar a T4F em R$ 13 milhões caso sejam encontradas irregularidades.

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O órgão também começou a orientar os consumidores a abrirem reclamações caso tenham tido despesas de hospedagem, transporte ou pacotes de viagem em razão do adiamento do show de sábado, bem como sobre o direito de ressarcimento do valor total do ingresso, caso não possam comparecer na nova data.

Posicionamento da T4F e medidas tomadas

A Time for Fun vem se posicionando sobre os problemas ocorridos por meio das suas redes sociais, onde publicou orientações para os próximos shows de Taylor Swift e reembolso dos ingressos.

Em nota publicada das suas redes, a T4F informa que fornecerá água gratuita nas filas e entradas do estádio, bem como no interior, além de permitir a entrada no estádio com copos de água e alimentos industrializados lacrados, além de garrafas plásticas flexíveis, sem limitação por pessoa.

A empresa diz ainda que reforçou o efetivo de serviços em 200 colaboradores, entre seguranças, brigadistas, orientadores de público e outros profissionais. Além disso, a equipe médica foi reforçada, diz a companhia, que também orienta o público a chegar ao local próximo do horário do show, para evitar exposição ao calor.

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