Petrobras (PETR4) aguarda o veredicto: Lula é quem vai dar a última palavra sobre destino da Braskem (BRKM5)?
Pelo menos foi isso que disse o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, Aloizio Mercadante — o BNDES é credor da petroquímica
Talvez seja mais fácil ganhar na loteria hoje do que acertar qual será o destino da Braskem (BRKM5). A petroquímica já recebeu algumas propostas de aquisição, mas a Petrobras (PETR4) ainda não decidiu o que fará — e, pelo visto, não caberá à estatal dar a última palavra sobre o assunto e sim ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pelo menos foi isso que disse o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, nesta quinta-feira (22).
Segundo ele, o banco, como credor, e a Petrobras, como acionista, estão juntos aguardando uma decisão sobre o destino da Braskem por Lula.
Em coletiva ao lado do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que tem evitado comentar o assunto, Mercadante afirmou por duas vezes que está junto da estatal no processo de venda das ações da empresa petroquímica pela controladora, Novonor (ex-Odebrecht).
"BNDES e Petrobras estão juntos na opção de Braskem", disse durante entrevista para divulgar a criação de uma Comissão Técnica para cooperação entre a estatal e o banco.
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As propostas pela fatia da Braskem
A Novonor já recebeu duas ofertas pela sua participação de 50,1% na Braskem, que detém dois terços do mercado petroquímico no Brasil.
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A Petrobras é co-controladora, com 47%, e o BNDES é credor da companhia. Em uma possível conversão de dívida em ações, o banco poderia se tornar sócio da Braskem.
Na semana passada, a estatal se manifestou duas vezes oficialmente dizendo apenas que avaliando a melhor opção para a sua estratégia na Braskem.
Antes de Lula, o imbróglio
O imbróglio envolvendo a Braskem, a Petrobras e a Novonor não se deu à toa.
Os dois sócios — Novonor e Petrobras — têm um acordo de acionistas, que prevê o direito de preferência caso uma das partes receba uma proposta de compra.
O acordo estipula ainda o chamado tag along, ou seja, o direito de o outro sócio vender a sua participação nas mesmas condições.
Só que a Unipar — uma das empresas que fez uma oferta pela fatia da Novonor na Braskem — estabeleceu como uma das condições para que a oferta vá adiante: a Petrobras não deve exercer nenhum dos dois direitos.
- Leia também: Por que os minoritários da Braskem (BRKM5) deveriam torcer contra a Petrobras na disputa pela fatia da Novonor
As propostas na mesa
A Novonor analisa atualmente duas propostas para a venda da participação na Braskem. No início de maio, a Adnoc, petroleira estatal dos Emirados Árabes Unidos, em conjunto com o fundo americano Apollo, ofereceu R$ 47 por ação. O Seu Dinheiro antecipou a proposta.
Mas esse valor envolve apenas R$ 20 por ação em dinheiro. Outros R$ 20 serão pagos com debêntures perpétuas e os R$ 7 restantes serão quitados com pagamento via warrant — um título de garantia.
Nas contas do BTG Pactual, o valor presente líquido da oferta da Adnoc/Apolo equivale a menos de R$ 30 por ação.
Sob essa estimativa, a Unipar surgiu com uma proposta 22% maior pela fatia da ex-Odebrecht na Braskem.
O grupo ofereceu R$ 36,50 por ação da petroquímica, em um negócio que prevê a manutenção da ex-Odebrecht como acionista, mas com uma participação de 4%.
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*Com informações do Estadão Conteúdo
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A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto