Nubank (NUBR33) poderá adotar metodologia que reduz exigência de capital no Brasil em milhões de dólares
Banco digital recebe aval do Banco Central para adotar método de cálculo que reduz capital de risco operacional exigido para a Nu Pagamentos
O Nubank (NUBR33) informou ao mercado na noite da última sexta-feira (29) que o Banco Central brasileiro deu aval para que a sua instituição de pagamentos – a Nu Pagamentos – passe a adotar uma metodologia que deve reduzir as exigências de capital de risco operacional para seu negócio no Brasil.
Segundo o banco digital, o BC aprovou a implementação da metodologia da Abordagem Padronizada Alternativa (ASA, na sigla em inglês), no lugar da metodologia da Abordagem do Indicador Básico (BIA, na sigla em inglês) para "calcular a parcela de ativos ponderados pelo risco associados com a determinação do capital de risco operacional exigido para o conglomerado prudencial da Nu Pagamentos no Brasil", diz o comunicado divulgado ao mercado.
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Redução de exigência de capital para o Nubank pode chegar a milhões de dólares
Ainda de acordo com o Nubank, se a metodologia ASA já estivesse em vigor no final do terceiro trimestre de 2023, o capital exigido para o Nu Pagamentos teria sido reduzido em US$ 152 milhões, e sua razão de adequação de capital (CAR, na sigla em inglês) teria sido de 12,5%.
O banco ressalta, no entanto, que tal percentual não considera o excesso de capital da Nu Holdings, que em setembro de 2023 totalizava US$ 2,3 bilhões.
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