JP Morgan inicia cobertura de empresa brasileira de equipamentos com compra e vê potencial de alta de 66% para papel; veja qual é a companhia
Banco norte-americano afirma que a companhia está bem posicionada no setor e está com ações baratas, o que justifica a indicação de compra
Oportunidades de compra na bolsa de valores não aparecem todos os dias e vale ficar de olho em recomendações de bancos como o JP Morgan, que iniciou a cobertura de mais uma empresa brasileira, vendo potencial de alta de quase 66% para as suas ações.
O banco fez uma ampla análise da Intelbras (INTB3) - um dos principais produtores brasileiros de equipamentos de segurança, comunicações e energia - e decidiu pela recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 28,00 ao fim de 2024.
No pregão desta segunda-feira (16), as ações da companhia subiam quase 4%, a R$ 17,56, por volta das 12h55, após a indicação de compra.
Entre os motivos que fizeram o JP Morgan ter uma visão otimista sobre o papel estão a avaliação de que as ações da empresa estão descontadas e ela está bem posicionada no seu segmento, com previsão de um crescimento sólido no futuro.
“O crescimento deverá permanecer sólido nos próximos anos, impulsionado pelas unidades de negócio da companhia (com exceção da solar), levando a um EPS CAGR [taxa de crescimento anual composta por ação] de 16% de 2023 a 2026, e a empresa deve sustentar ROEs [taxa de retorno sobre o capital investido] elevados”, afirmaram os analistas em relatório.
Vale lembrar que o CAGR é considerado um dos principais indicadores para analisar a viabilidade de um investimento. É uma taxa de retorno necessária para que um investimento parta do seu saldo inicial e chegue até um determinado saldo final.
Leia Também
Além disso, os analistas acreditam que as estimativas do mercado para o papel estão muito baixas e calculam que a ação está negociando a 8,3 vezes o lucro em relação às ações (P/L), enquanto seus pares negociam a 15 vezes P/L. Isso significa que ela está barata.
Posição no mercado é outro motivo para compra
Outros fatores que justificam a recomendação de compra pelo JP Morgan são o posicionamento da Intelbras no mercado e a avaliação de que ela é vista como uma empresa de primeira linha no segmento, conforme apontou uma pesquisa feita pelo banco.
A Intelbras atua em três segmentos principais: segurança, comunicação e energia e detém a maior participação de mercado em segurança eletrônica do Brasil, com 54% do mercado.
Desde a sua fundação, expandiu organicamente e também por meio de oito aquisições estratégicas. A empresa é controlada pela família Freitas, e o grupo fundador tem uma participação de 64%.
A pesquisa independente feita pelo banco com cerca 500 revendedores de equipamentos da Intelbras - sendo que ela tem hoje cerca de 370 distribuidores e 80 mil revendedores espalhados pelo Brasil - mostrou notas especialmente altas para produtos de segurança (71%).
As principais razões para trabalhar com a companhia foram a qualidade, seguida de suporte pós-venda, enquanto as principais críticas foram em relação a preços.
“Há mais de 10 anos, a Intelbras tem conseguido entregar altos retornos, principalmente devido às fortes relações com o canal de distribuição, reconhecimento da marca e pós-venda serviço”, avaliam os analistas.
Como investir em BDRs? Veja a melhor forma de se expor ao dólar com ações internacionais
Crescimento em vários segmentos
A previsão do JP Morgan é que a Intelbras tenha bom desempenho em todas as unidades de negócio, liderados por equipamentos de comunicações e energia, com crescimentos de 19% e 13% na comparação anual, respectivamente.
O segmento de segurança também deve crescer em ritmo constante, de 11% por ano.
Já o de energia solar se estabilizou, porém, a penetração dos equipamentos do setor deverá continuar a crescer 0,5 ponto percentual ao ano, em linha com o mercado norte-americano. Também se espera que a demanda por painéis solares continue, embora em nível de compras menor do que no passado.
Nvidia (NVDC34) tem resultados acima do esperado no 3T25 e surpreende em guidance; ações sobem no after market
Ações sobem quase 4% no after market; bons resultados vêm em meio a uma onda de temor com uma possível sobrevalorização ou até bolha das ações ligadas à IA
Hora de vender MOTV3? Motiva fecha venda de 20 aeroportos por R$ 11,5 bilhões, mas ação não decola
O valor da operação representa quase um terço dos R$ 32 bilhões de valor de mercado da empresa na bolsa. Analistas do BTG e Safra avaliam a transação
Nem o drible de Vini Jr ajudaria: WePink de Virginia fecha acordo de R$ 5 milhões após denúncias e fica proibida de vender sem estoque
Marca da influenciadora terá que mudar modelo de vendas, reforçar atendimento e adotar controles rígidos após TAC com o MP-GO
Patria dá mais um passo em direção à porta: gestora vende novo bloco de ações da Smart Fit (SMFT3), que entram em leilão na B3
Conforme adiantado pelo Seu Dinheiro em reportagem exclusiva, o Patria está se preparando para zerar sua posição na rede de academias
BRB contratará auditoria externa para apurar fatos da operação Compliance da PF, que investiga o Banco Master
Em comunicado, o banco reafirma seu compromisso com as melhores práticas de governança, transparência e prestação de informações ao mercado
O futuro da Petrobras (PETR4): Margem Equatorial, dividendos e um dilema bilionário
Adriano Pires, sócio-fundador do CBIE e um dos maiores especialistas em energia do país, foi o convidado desta semana do Touros e Ursos para falar de Petrobras
ChatGPT vs. Gemini vs. Llama: qual IA vale mais a pena no seu dia a dia?
A atualização recoloca o Google na disputa com o ChatGPT e o Llama, da Meta; veja o que muda e qual é a melhor IA para cada tipo de tarefa
Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3) fecham parceria para o e-commerce; veja
Aliança cria uma nova frente no e-commerce e intensifica a competição com Mercado Livre e Casas Bahia
Governador do DF indica Celso Eloi para comandar o BRB; escolha ainda depende da Câmara Legislativa
A nomeação acontece após o afastamento judicial de Paulo Henrique Costa, em meio à operação da PF que mira irregularidades envolvendo o Banco Master
Ele foi o segundo maior banco privado do Brasil e seu jingle resistiu ao tempo, mas não acabou numa boa
Do auge ao colapso: o caso Bamerindus marcou o FGC por décadas como um dos maiores resgates do FGC da história — até o Banco Master
Cedae informa suspensão do pagamento do resgate de CDBs do Banco Master presentes na sua carteira de aplicações
Companhia de saneamento do Rio de Janeiro não informou montante aplicado nos papéis, mas tinha R$ 248 milhões em CDBs do Master ao final do primeiro semestre
A história do banco que patrocinou o boné azul de Ayrton Senna e protagonizou uma das maiores fraudes do mercado financeiro
Banco Nacional: a ascensão, a fraude contábil e a liquidação do banco que virou sinônimo de solidez nos anos 80 e que acabou exposto como protagonista de uma das maiores fraudes da história bancária do país
Oncoclínicas (ONCO3) confirma vencimento antecipado de R$ 433 milhões em CDBs do Banco Master
Ações caem forte no pregão desta terça após liquidação extrajudicial do banco, ao qual o caixa da empresa está exposto
Por que Vorcaro foi preso: PF investiga fraude de R$ 12 bilhões do Banco Master para tentar driblar o BC e emplacar venda ao BRB
De acordo com informações da Polícia Federal, o fundador do Master vendeu mais de R$ 12 bilhões em carteiras de crédito inexistentes ao BRB e entregou documentos falsos ao Banco Central para tentar justificar o negócio com o banco estatal de Brasília
Banco Central nomeia liquidante do Banco Master e bloqueia bens de executivos, inclusive do dono, Daniel Vorcaro
O BC também determinou a liquidação extrajudicial de outras empresas do grupo, como a corretora, o Letsbank e o Banco Master de Investimento
Cloudflare cai e arrasta X, ChatGPT e outros serviços nesta terça-feira (18)
Falha em um dos principais provedores de infraestrutura digital deixou diversos sites instáveis e fora do ar
Liquidado: de crescimento acelerado à crise e prisão do dono, relembre como o Banco Master chegou até aqui
A Polícia Federal prendeu o dono da empresa, Daniel Vorcaro, em operação para apurar suspeitas de crimes envolvendo a venda do banco para o BRB, Banco de Brasília.
BTG Pactual (BPAC11) quer transformar o Banco Pan (BPAN4) em sua subsidiária; confira proposta
Segundo fato relevante publicado, cada acionista do Pan receberá 0,2128 unit do BTG para cada ação, exceto o Banco Sistema, que já integra a estrutura de controle. A troca representa um prêmio de 30% sobre o preço das ações preferenciais do Pan no fechamento de 13 de outubro de 2025
Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master; BC decreta liquidação extrajudicial da instituição
O Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Master, que vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses
Azzas 2154 (AZZA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam mais de R$ 300 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)
Dona da Arezzo pagará R$ 180 milhões, e fabricante de ônibus, R$ 169 milhões, fora os JCP; veja quem tem direito aos proventos