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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

O ADEUS DEFINITIVO

Itaúsa (ITSA4) conclui divórcio com a XP e vende as últimas ações da empresa por mais de R$ 1 bilhão

A holding que controla o Itaú Unibanco (ITUB4) concluiu hoje o processo de desinvestimento total de ações da XP

Camille Lima
Camille Lima
14 de dezembro de 2023
11:19 - atualizado às 17:59
Itaúsa (ITSA4), holding dos controladores do Itaú
Imagem: Shutterstock

Uma das separações mais duradouras dos últimos anos finalmente chegou ao fim. A Itaúsa (ITSA4), holding que controla o Itaú Unibanco (ITUB4), assinou nesta quinta-feira (14) os papéis do divórcio com a XP Inc.

A holding se desfez de mais de 14 milhões de ações que ainda detinha na corretora entre os meses de novembro e dezembro. 

Com isso, a dona do Itaú zerou a participação na empresa de investimentos e embolsou o montante líquido aproximado de R$ 1,7 bilhão.

“A alienação faz parte da decisão da Itaúsa de desinvestir da XP, conforme divulgado anteriormente, por não se tratar de um ativo estratégico para a Itaúsa”, escreveu a empresa, em fato relevante enviado à CVM.

Considerando os números do relatório contábil da Itaúsa até o terceiro trimestre, a holding vendeu cerca de 34,7 milhões de ações da XP em 2023, o que teria rendido aproximadamente R$ 3,83 bilhões à dona do Itaú neste ano.

Segundo a Itaúsa, uma parte dos recursos captados com a venda das últimas ações na XP foi destinada ao resgate antecipado das debêntures da 1ª série da 5ª emissão. 

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Já a parcela remanescente será usada para reforço de caixa e ampliação do nível de liquidez da dona do Itaú.

De acordo com a empresa, a venda da fatia na corretora também não deve ter efeitos relevantes nos resultados da Itaúsa (ITSA4) do quarto trimestre de 2023. 

Isso porque, desde o trimestre anterior, a holding deixou de registrar contabilmente o investimento na XP pelo método de equivalência patrimonial e passou a ser tratado como ativo financeiro mensurado a valor justo.

O divórcio entre a Itaúsa (ITSA4) e a XP 

A XP surgiu em 2001 como um escritório de agentes autônomos — e não demorou a liderar uma verdadeira revolução no mercado de investimentos.

Com o objetivo de convencer os investidores a investir com eles em vez dos tradicionais bancões, a XP passou a oferecer atrativos como uma plataforma aberta com produtos de diversas instituições financeiras e taxas de corretagem zero.

Em 2017, o Itaú Unibanco anunciou a compra de 49,9% da XP,  em uma transação que avaliou a corretora em aproximadamente R$ 12 bilhões. Na época, o banco sinalizava a intenção de adquirir totalmente a corretora no futuro.

Entretanto, o Banco Central proibiu o banco de comprar o controle da corretora, e o casamento foi desfeito. Desde então, o Itaú passou a reduzir fortemente sua participação acionária na XP.

Em outubro, o CEO da Itaúsa, Alfredo Setubal, afirmou que a companhia se encontrava em um momento de consolidação do portfólio e de redução de dívidas — e um dos principais pontos da agenda de redução de alavancagem era justamente a diminuição de participação na XP Investimentos.

Isso porque a Itaúsa utilizou os recursos obtidos com as vendas da fatia na XP ao longo dos últimos anos para quitar dívidas.

Na época, Setubal afirmou que pretendia se desfazer do saldo remanescente de ações da XP “com calma e tranquilidade, aproveitando momentos de preços melhores para reduzir ainda mais a dívida” da holding dona do Itaú.

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