Gerdau (GGBR4) ou CSN (CSNA3)? XP recomenda a compra das duas ações, mas escolhe uma favorita
Os analistas da corretora elegeram os papéis GGBR4 como os favoritos do setor, com recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 32,80 por ação para o final deste ano
Nem tudo o que reluz é ouro. Mas, na visão da XP Investimentos, a Gerdau (GGBR4) brilhou na bolsa brasileira no último ano, com valorização de 40% em 12 meses — e tem tudo para se tornar a joia da coroa do setor de mineração e siderurgia.
Os analistas da corretora elegeram os papéis GGBR4 como os favoritos do segmento, com recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 32,80 por ação para o final de 2023.
O valor justo implica em um potencial de alta de 26% em relação ao último fechamento, de R$ 25,92.
Outra ação recebeu sinal verde para entrar na lista de compra da XP: a CSN (CSNA3), com preço-alvo de R$ 17 por ação.
Entretanto, os analistas estão cautelosos com players expostos ao minério de ferro, como Vale (VALE3), CSN Mineração (CMIN3) e Usiminas (USIM5). Para estas ações, a XP mantém recomendação neutra.
Gerdau (GGBR4) como favorita
A tese otimista da XP Investimentos para Gerdau (GGBR4) tem como base o portfólio diversificado e equilibrado da companhia — e até mesmo uma ‘ajudinha’ de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos.
Leia Também
A exposição geográfica diversificada da empresa Gerdau e menor dependência dos ciclos econômicos brasileiros é um dos diferenciais da companhia, segundo os analistas.
Isso porque a diversificação não só reduz os riscos de recessão doméstica em regiões específicas, como também se aproveita de vantagens locais.
O governo Biden desembolsou uma enorme quantia de dinheiro para investimentos em infraestrutura, energia verde e iniciativas voltadas para a tecnologia.
“Com incentivos de cerca de US$ 1 trilhão nos próximos anos, vemos a Gerdau bem posicionada para capturar parte da demanda subjacente por produção de aço no futuro”, escreveram os analistas.
Vale destacar que a América do Norte representa cerca de 47% das receitas da empresa, enquanto Brasil e América do Sul equivalem a 53%.
Apesar da forte alta das ações da Gerdau nos últimos 12 meses, os analistas da XP avaliam que o nível de valuation fornece uma margem de segurança, ainda que a rentabilidade se normalize em níveis mais baixos no futuro.
Atualmente, a Gerdau negocia a um múltiplo de 3,5 vezes o valor de firma sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em português), cerca de 38% abaixo das médias históricas, de 5,6x.
A XP ainda projeta um múltiplo de longo prazo normalizado de 4,5x, ainda descontado em relação aos números históricos.
Além do valuation, os analistas estimam um retorno com dividendos (dividend yield) de 7,5% para o fim de 2023, o mais alto entre a cobertura do setor de mineração e siderurgia.
Como o Brasil representa cerca de 25% das receitas da Gerdau, os analistas enxergam as incertezas em relação à desaceleração econômica no país como um risco para a tese.
”Acreditamos que a redução das taxas de juros é fundamental para uma retomada econômica e uma melhora nas operações domésticas.”
A DINHEIRISTA - Taxada na Shein: “Meu reembolso está mais de um mês atrasado. E agora?” I Irmão golpista coloca pais no Serasa
Além da Gerdau, a CSN (CSNA3)
A Gerdau não é a única empresa a se beneficiar da onda positiva no universo do aço: ainda que esteja em um cenário mais complexo, a CSN (CSNA3) também tem potencial de valorização em relação às cotações na B3, segundo a XP.
Em uma visão contrária ao consenso do mercado, os analistas iniciaram a cobertura com papéis com recomendação de compra.
O alto nível de endividamento acaba deixando o mercado com um pé atrás em relação à CSN. Mas os analistas veem potencial de valorização no portfólio combinado do grupo.
A XP fez uma análise de “quebra-cabeça” para determinar um potencial de alta adequado para os ativos da CSN.
O levantamento de soma das partes sobre o portfólio da empresa implica em um desconto de 39% em relação ao valor de mercado atual.
Para os analistas, o desconto deveria ser menor, na casa dos 16%. Por isso, a corretora estipulou um preço-alvo de R$ 17 para CSNA3, o que representa um potencial de alta de 38%.
Apesar de ter atuação majoritariamente representada por divisões de mineração e siderurgia, a companhia também possui ativos nos segmentos de logística, energia e cimento.
Na visão da XP, a diversificação de portfólio “adiciona complexidade à tese de investimento, dadas as diferentes ciclicidades, riscos operacionais e tendências de crescimento de cada divisão”.
Apesar do viés positivo e do potencial de alta até maior que Gerdau, os analistas ressaltam os riscos que acompanham a tese de investimento em CSN (CSNA3).
“Não devemos negligenciar os riscos de alavancagem da empresa, especialmente em um ambiente doméstico desafiador para os preços do aço plano e considerando nossa visão cautelosa sobre os preços do minério de ferro”, escreveu a XP, em relatório.
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações
A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos
Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões
No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono
Se todo mundo acha que é uma bolha, não é: veja motivos pelos quais o BTG acredita que a escalada da IA é real
Banco aponta fundamentos sólidos e ganhos de produtividade para justificar alta das empresas de tecnologia, afastando o risco de uma nova bolha
Produção de cerveja no Brasil cai, principalmente para Ambev (ABEV3) e Heineken (HEIA34); preço das bebidas subiu demais, diz BTG
A Ambev aumentou os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, seguida pela Heineken, em julho — justamente quando as vendas começaram a encolher
Vale (VALE3) desafia a ordem de pagar R$ 730 milhões à União; mercado gosta e ações sobem mais de 1%
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora alega que a referida decisão foi proferida em primeira instância, “portanto, seu teor será objeto de recursos cabíveis”
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
