Fabricante de chinelo de luxo “feio”, Birkenstock busca avaliação de US$ 9 bilhões em IPO
A oferta de ações deve movimentar cerca de US$ 1,58 bilhão, segundo um documento enviado à CVM dos Estados Unidos
Há algum tempo, a moda “comfy” dominou a internet — e está prestes a ganhar o mercado financeiro, também. A fabricante alemã de chinelos de luxo Birkenstock pretende alcançar um valor de mercado de US$ 9,2 bilhões (R$ 47 bilhões, no câmbio atual) com a abertura de capital (IPO) em Wall Street.
Nas redes sociais, os calçados da Birkenstock dividem opiniões e são considerados "feios", principalmente para quem está mais preocupado com estilo. Há ainda internautas que comparem os calçados com outros modelos conhecidos pelo conforto (mas não necessariamente pela beleza), como o Crocs.
A companhia de calçados familiar listará as ações na bolsa de valores de Nova York (NYSE) sob o ticker BIRK.
A oferta de ações deve movimentar cerca de US$ 1,58 bilhão, segundo um documento enviado à CVM dos Estados Unidos, a SEC.
Isso porque os acionistas vendedores e a própria Birkenstock pretendem vender cerca de 32,26 milhões de ações no IPO. A faixa de preço é estimada entre US$ 44 e US$ 49 por ação.
Segundo informações da Reuters, a Financeira Agache, controlada pela família de Bernard Arnault, indicou interesse em comprar US$ 325 milhões em ações na oferta.
Leia Também
Fundos geridos pela Durable Capital Partners e pelo Norges Bank Investment Management indicaram interesse em comprar ações conjuntas no valor de US$ 300 milhões.
De onde surgiu o chinelo Birkenstock?
A Birkenstock é uma das cinco principais marcas de calçado do mundo. Atualmente, a empresa familiar alemã conta com aproximadamente 3 mil funcionários, conquistando o título de maior empregador na indústria de calçados da Alemanha.
A família Birkenstock é uma das pioneiras na área de “saúde dos pés”, segundo a companhia. Desde 1774, a “dinastia do calçado” Birkenstock prioriza a fabricação de calçados confortáveis e focados na ortopedia.
Ainda que gosto seja muito subjetivo, o objetivo da Birkenstock é ir além do “fashion”.
“A Birkenstock significa conforto excepcional, alta funcionalidade e qualidade incrível”, afirma a empresa, no site oficial da marca.
Segundo a companhia alemã, todos os elementos do design dos chinelos, incluindo fivelas, tiras, sola e palmilha, têm uma “finalidade funcional”.

Ou seja: quer você ache os chinelos da marca alemã bonitos ou não, o importante é que sejam confortáveis.
Vale destacar que os chinelos “feios” alemães custam a partir de R$ 310 no Brasil — e ultrapassam os R$ 4 mil em mercados digitais de luxo.
Os chinelos recentemente voltaram para os holofotes após uma aparição no longa-metragem Barbie.
*Com informações de CNBC e Reuters.
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
