A “fábrica de bilionários” faz a maior aquisição de sua história: Weg (WEGE3) compra negócios da Regal Rexnord; ações lideram altas do Ibovespa
Por R$ 1,9 bilhão, a Weg passa a deter marcas conhecidas no segmento, como a Marathon, Cemp e Rotor, ambas da divisão chamada Industrial Systems da Regal
Conhecida como a “fábrica de bilionários” da B3, a Weg (WEGE3) acaba de anunciar a maior aquisição de sua história. A empresa fechou a compra dos negócios de motores elétricos e geradores da Regal Rexnord Corporation.
O acordo foi firmado por duas subsidiárias da companhia, a Weg Electric Corp e Weg Holding, no valor de US$ 400 milhões (R$ 1,9 bilhão aproximadamente, na cotação atual).
O anúncio fez os investidores impulsionarem os papéis WEGE3 no pregão desta segunda-feira (25). Por volta das 11h50, o avanço era da ordem de 4,75%, com as ações cotadas a R$ 36,18.
A Regal Rexnord é uma conhecida fabricante de motores elétricos norte-americana, com sede em Wisconsin, que gerou uma receita de US$ 5,22 bilhões em 2022 e é avaliada em US$ 9,7 bilhões.
A Weg passa a deter marcas conhecidas no segmento, como Marathon, Cemp e Rotor, todas da divisão chamada Industrial Systems da Regal.
Os negócios geraram uma receita operacional líquida de US$ 541,5 milhões em 2022, com margem EBITDA ajustada de 9,5%.
Leia Também
Com isso, a Weg passa a deter dez fábricas em sete países — Estados Unidos, México, China, Índia, Itália, Países Baixos e Canadá —, além de filiais comerciais em 11 países.
A conclusão da transação ainda está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, como aprovações regulatórias. A Weg ainda realiza uma teleconferência com investidores para detalhar o negócio (veja mais informações no fim desta matéria).
JCP (Juros Sobre Capital Próprio) pode acabar em breve; entenda por que e veja onde investir para poder continuar recebendo proventos de empresas da Bolsa.
Weg vai às compras — bom ou ruim?
Para os analistas do JP Morgan, o acordo deve gerar uma reação positiva nas ações WEGE3 no pregão de hoje. O banco norte-americano ainda manteve a recomendação de compra dos papéis da Weg.
“[A aquisição] mostra a capacidade da Weg de continuar crescendo, ainda que de maneira inorgânica, com perspectiva de potenciais sinergias (comerciais e técnicas, em termos de custos)”, escrevem os analistas da instituição.
Essa é a maior aquisição em valor da história da Weg, o que poderia gerar alguma preocupação em relação ao caixa da empresa. Entretanto, o JP Morgan destaca que a empresa deve manter uma posição líquida de caixa em aproximadamente R$ 1 bilhão, mesmo após a compra da divisão da Regal Rexnord.
Assim, o anúncio pode dar fôlego aos papéis da Weg, que amargaram perdas de 3,52% na semana passada e fecharam a sexta-feira cotados a R$ 34,53.
Apesar do desempenho mais fraco recente, a Weg ostenta o apelido de “fábrica de bilionários”, por ter enriquecido os principais acionistas e os investidores que apostaram na companhia. Desde o início dos anos 2000, as ações da fabricante de motores elétricos acumulam uma valorização de quase 23.000%.
Informações sobre a teleconferência
Horário:
- 11h00 - São Paulo (BRT)
- 10h00 - Nova York (EDT)
- 15h00 - Londres (BST)
Telefones para conexão dos participantes:
- Dial-in com conexões no Brasil: +55 11 4090 1621 / +55 11 3181 8565
- Dial-in com conexões nos Estados Unidos: +1 412 717 9627
- Toll-free com conexões nos Estados Unidos: +1 844 204 8942
- Código: WEG
Link para acesso ao HD Web Phone (opção para conexão telefônica via web):
- Teleconferência em português: clique aqui
- Teleconferência em inglês: clique aqui
Acesso à apresentação no Webcasting:
- Slides e áudio original em português (https://choruscall.com.br/weg/callextra.htm)
- Slides e tradução simultânea em inglês (https://choruscall.com.br/weg/extracall.htm)
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
