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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

PETRÓLEO E GÁS

Exxon anuncia a compra de rival por quase US$ 60 bilhões — e faz sua maior aquisição em 25 anos

Na visão da Exxon Mobil, a aquisição da concorrente Pioneer se trata de uma oportunidade única de criação de valor e deve gerar retornos de dois dígitos no futuro

Camille Lima
Camille Lima
11 de outubro de 2023
10:24
Exxon Mobil
Imagem: Shutterstock

A manhã começou agitada para o setor de óleo e gás. A multinacional Exxon Mobil decidiu abocanhar a concorrência e fechou nesta quarta-feira (11) a compra da rival Pioneer Natural Resources por US$ 59,5 bilhões — equivalente a R$ 299,73 bilhões, nas cotações atuais.

Trata-se do maior negócio da Exxon desde a fusão com a Mobil, em 1998, quando fechou a aquisição por US$ 82,8 bilhões. 

O montante representa a aquisição de todas as ações da Pioneer por US$ 253 por papel. O valor corresponde a um prêmio de aproximadamente 18% em relação ao preço de fechamento das ações em 5 de outubro. 

De acordo com os termos do acordo, os acionistas da empresa adquirida receberão 2,3234 ações da ExxonMobil para cada ação da Pioneer assim que a transação for concluída.

Se considerada a dívida líquida, o valor empresarial total da transação é de aproximadamente US$ 64,5 bilhões.

Vale destacar que a operação ainda está sujeita a aprovações regulatórias e à aprovação dos acionistas da Pioneer. 

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A previsão é que o negócio seja fechado no primeiro semestre de 2024.

Mais lucros na conta

Na visão da Exxon Mobil, a aquisição se trata de uma oportunidade única de criação de valor. A transação deve gerar retornos de dois dígitos no futuro, nas contas da companhia.

De acordo com a empresa, a fusão deve impactar positivamente os resultados já no curto prazo, com um efeito ainda mais forte a médio e longo prazo para os lucros por ação e o fluxo de caixa livre da ExxonMobil. 

Além disso, para a Exxon, o negócio resultará em sinergias significativas e em potencial de crescimento adicional que será compartilhado pelos acionistas. 

“O forte balanço patrimonial da ExxonMobil, combinado com o fluxo de caixa livre excedente adicional da Pioneer, oferece uma oportunidade positiva para melhorar os retornos de capital dos acionistas após o fechamento [da operação].”

As sinergias da fusão da Exxon Mobil e da Pioneer

Segundo o comunicado à imprensa, a compra “transforma o portfólio” da Exxon Mobil, uma vez que aumentará a produção da empresa enquanto contará com menor custo de fornecimento e flexibilidade de capital.

Além disso, a operação mais do que dobrará a presença da empresa na Bacia do Permiano, um extenso depósito de óleo de xisto e betume existente no subsolo da América do Norte.

Isso porque a fusão combinará a área de atuação ainda não explorada da Pioneer na Bacia de Midland com a região da ExxonMobil nas Bacias de Delaware e Midland.

Juntas, as empresas terão cerca de 16 bilhões de barris equivalentes de recursos de petróleo na bacia do Permiano.

“A Pioneer é uma líder incontestável na bacia do Permiano, com uma base de ativos única e pessoas com profundo conhecimento do setor. As capacidades combinadas das nossas duas empresas proporcionarão a criação de valor a longo prazo muito superior ao que qualquer uma das empresas é capaz de fazer isoladamente”, afirmou o CEO da ExxonMobil, Darren Woods, em comunicado à imprensa. 

Com a aquisição, o volume de produção da ExxonMobil na Bacia do Permiano mais que dobraria em relação aos volumes de 2023, para 1,3 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boepd), e deverá aumentar para aproximadamente 2 milhões de boepd em 2027. 

A Exxon Mobil projeta que a combinação dos estoques e conhecimento da Pioneer na bacia do Permiano com as tecnologias, recursos financeiros e desenvolvimento de projetos líderes da Exxon no setor gere retornos de dois dígitos.

Segundo a empresa, a transação é uma “oportunidade única de fornecer eficiência de capital e desempenho de custos”, além de aumentar a produção.

Com o negócio, a Exxon Mobil precisará perfurar menos poços e em uma superfície menor, além de permitir um maior desenvolvimento da automação de campo, o que otimiza o rendimento e os custos da produção.

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