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Flavia Alemi

Flavia Alemi

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.

Cashback para o acionista

Dividendos à vista: Méliuz anuncia que dinheiro da venda do Bankly irá para os acionistas e ações disparam

A companhia está no estágio final de negociação para vender o Bankly para o banco BV, o que deve acontecer até o final de março

Flavia Alemi
Flavia Alemi
15 de março de 2023
16:30 - atualizado às 20:38
Méliuz cartão
Imagem: Méliuz/Divulgação

A Méliuz (CASH3) anunciou nesta quarta-feira (15) que o dinheiro proveniente da venda do Bankly será distribuído aos acionistas da companhia. A informação foi comunicada durante teleconferência com analistas para comentar os resultados da empresa de cashback no quarto trimestre de 2022, publicados na noite de ontem (14).

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“Ainda estamos dependendo de aprovações internas, mas tudo indica que o valor recebido pela venda do Bankly o Méliuz vai distribuir na forma de proventos para seus acionistas. A gente vai informar isso ao mercado quando tiver a informação certinha”, disse o diretor de relações com investidores, Marcio Penna.

A ação da Méliuz disparou após a teleconferência e chegou a subir mais de 15% no dia.

A Méliuz está no estágio final de negociação para vender o Bankly para o banco BV, o que deve acontecer até o final de março. O valor de firma — ou seja, que inclui as dívidas — da operação é de R$ 210 milhões. A expectativa é de que a aprovação regulatória do Banco Central pela venda do Bankly venha ainda neste ano.

Na semana passada, a Méliuz concluiu um acordo comercial com o BV que permitirá à empresa de cashback ofertar produtos e serviços financeiros no modelo asset light. Isto significa que a Méliuz deixa de assumir custos e despesas relacionados aos produtos e passa a focar apenas na experiência do usuário. A remuneração da companhia acontecerá por cartão de crédito ou conta ativados, além de um percentual atrelado ao volume total de pagamentos (TPV) do cartão.

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O BV, por meio de seu fundo de Corporate Venture Capital (CVC), adquiriu ações ordinárias dos diretores Israel Fernandes Salmen, André Amaral Ribeiro e Lucas Marques Peloso Figueiredo correspondentes a 3,85% do capital social da Méliuz. O preço pago por ação foi de R$ 1,5354472.

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Além disso, o BV ainda tem opção de compra da fatia de aproximadamente 20% restantes da Méliuz nas mãos dos acionistas fundadores. O preço para exercer essa opção seria de R$ 1,50 por ação ajustado pelo CDI nos primeiros seis meses após o acordo. Depois desse período, o preço seria o valor mais alto entre R$ 1,50 por ação ajustada pelo CDI ou um desconto de 10% do preço de fechamento do papel nas últimas 30 sessões. De acordo com Penna, o BV tem um prazo de dois anos para exercer a opção de compra.

Méliuz em 2022

A Méliuz registrou prejuízo líquido de R$ 5,4 milhões no quarto trimestre de 2022, o que representa uma melhora tanto na comparação com o período anterior quanto com o mesmo período do ano retrasado. O número foi ajustado para excluir R$ 31 milhões em itens extraordinários.

Desconsiderando esse ajuste, o prejuízo líquido foi de R$ 36 milhões, o que representaria um crescimento tanto na base trimestral quanto na base anual.

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Excluindo a operação do Bankly, no entanto, o resultado da Méliuz se transforma em lucro líquido de R$ 2,8 milhões no quarto trimestre.

A receita do marketplace descontadas as despesas com cashback foi de R$ 28 milhões, um crescimento de 22% no trimestre e na comparação com o mesmo período de 2021.

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Para o BTG Pactual, o lado positivo do resultado é que a Méliuz queimou "apenas" R$ 1 milhão de caixa e, com a venda do Bankly, deverá se tornar geradora de caixa.

"Com a venda integral do Bankly, a posição de caixa da controladora Méliuz aumentará R$ 210 milhões, para R$ 628 milhões, o que também melhora os ganhos por meio de resultados de caixa mais fortes", afirmou o BTG em relatório. O banco reiterou a recomendação de compra para a ação e calcula preço-alvo de R$ 1,70.

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A Genial Investimentos também espera bons frutos da parceria com o BV e acredita que os resultados podem começar a aparecer já no segundo semestre deste ano. Caso isso se confirme, a casa estima que a Méliuz atinja o breakeven operacional a partir do terceiro trimestre deste ano. A Genial também recomenda compra da ação e tem preço-alvo de R$ 1,50.

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