Crise? Que nada! Tem bancão embolsando US$ 15 bilhões com falências lá fora — saiba quem está se dando bem
Em meio à crise, uma enxurrada de novos depósitos chega aos gigantes de Wall Street no maior movimento já visto em mais de uma década

Enquanto uns choram, outros vendem lenços. Esse ditado é muito usado para mostrar que em momentos de crise sempre tem quem aproveite a oportunidade para se dar bem. E não é diferente quando o assunto é falência no setor financeiro. Depois da quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do caos que veio depois, tem bancão se dando muito bem.
Um deles é o Bank of America, que dias após a queda do SVB já acumulava mais de US$ 15 bilhões em novos depósitos.
Citigroup, JPMorgan e Wells Fargo também estão adicionando bilhões de dólares em depósitos.
Agora, os bancos correm para acelerar o processo de integração de novos clientes devido ao aumento da demanda.
A mudança massiva para os gigantes bancários ocorre apesar de os reguladores federais dos EUA garantirem os depósitos do SVB além do limite de US$ 250 mil.
- Leia também: Mais uma bomba: Credit Suisse fica sem ajuda e ações desabam 24%; contágio faz bolsas caírem até 3% hoje
O que explica esse movimento?
A enxurrada de novos depósitos faz parte do maior movimento já visto em mais de uma década — e não é à toa.
Leia Também
Um cliente, US$ 52 bilhões a menos: a saída inesperada que derrubou as ações da BlackRock; entenda o que aconteceu
Para o BTG, venda da Santa Elisa mostra pressa da Raízen (RAIZ4) em ganhar eficiência
Diante das preocupações de que outros bancos possam falir, especialmente os regionais, há uma fuga para a segurança em direção às instituições chamadas "grandes demais para falir".
Esse movimento, no entanto, vem ocorrendo sem que os grandes bancos busquem novos clientes ativamente, já que há o temor de que as saídas de depósitos possam se agravar, levando pânico generalizado ao mercado financeiro.
- Você investe em ações, renda fixa, criptomoedas ou FIIs? Então precisa saber como declarar essas aplicações no seu Imposto de Renda 2023. Clique aqui e acesse um tutorial gratuito, elaborado pelo Seu Dinheiro, com todas as orientações sobre o tema.
SVB, a primeira fonte da crise
Os primeiros sinais de pânico vieram na semana passada, quando foi decretada a falência do SVB, um banco da Califórnia especializado em crédito para startups.
Na ocasião, o SVB divulgou uma perda de US$ 1,8 bilhão com a venda de uma carteira de títulos, desencadeando uma corrida aos bancos que se seguiu espalhou o medo por todo o setor bancário, especialmente pelos credores regionais.
Dias depois foi a vez de o Signature Bank quebrar, o que trouxe à tona os temores da repetição da crise de 2008 — que começou com o colapso de bancos menores até culminar no fechamento do Lehmann Brothers.
Nesta quarta-feira (15), as preocupações com o sistema financeiro se estenderam à Europa, com as ações do Credit Suisse caindo mais de 30% depois que um importante apoiador saudita, seu principal acionista, disse que mais investimentos não viriam.
Com isso, outras instituições também começaram a ver a entrada de novos depósitos: os clientes da Charles Schwab despejaram US$ 4 bilhões na empresa — o dobro das entradas diárias de cerca de US$ 2 bilhões que Schwab tem tido em média neste mês.
*Com informações da Bloomberg, Reuters e CNBC
Heineken sobe preço da cerveja no Brasil e Ambev (ABEV3) brinda com alta das ações
Os papéis da gigante das bebidas surgem entre as maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira (16) na esteira da notícia de que a holandesa vai reajustar preços depois de um ano
Ações da Aura Minerals chegam a Wall Street, mas IPO fica abaixo da meta de US$ 210 milhões
A mineradora canadense desembarcou nesta quarta-feira (16) com as ações AUGO na bolsa norte-americana Nasdaq
Família Coelho Diniz abocanha mais uma fatia do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3); confira os detalhes
O movimento que eleva a participação da família para quase 18%; saiba como fica o cenário do controle acionário da varejista
Carteira ESG: sai Mercado Livre (MELI34), entra Rede D’Or (RDOR3); veja as escolhas do BTG que aliam lucro e sustentabilidade em julho
A seleção do BTG Pactual aposta em ativos com valuation atrativo e foco em temas ambientais, sociais e de governança — e traz novidades importantes para o investidor ESG neste mês
MRV (MRVE3) lidera as quedas do Ibovespa: o que desagradou os analistas na prévia operacional do 2T25?
Apesar da MRV&Co ter saído do vermelho, com geração de caixa no 2T25, outras linhas ofuscaram os pontos positivos da prévia operacional do segundo trimestre
Marfrig (MRFG3) concentra 75% das ações nas mãos dos controladores; saiba o que está por trás desse movimento
A mudança acontece um dia após a Previ, maior fundo de pensão do país, zerar sua posição histórica na BRF (BRFS3)
Raízen (RAIZ4) fecha negócio de R$ 1 bilhão na missão para reduzir sua dívida — São Martinho (SMTO3) é uma das envolvidas na transação
A Raízen anunciou que pretende descontinuar as atividades na Usina Santa Elisa. Para isso, fechou negócio para vender 3,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, e a São Martinho está entre os compradores
Agora vai? BRF e Marfrig remarcam (de novo) as assembleias de fusão. Entenda as críticas dos minoritários e o que esperar da votação
As assembleias gerais extraordinárias (AGE), que definem o futuro da combinação de negócios dos frigoríficos, serão realizadas no dia 5 de agosto
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3) vai distribuir R$ 330 milhões em proventos; confira os prazos
Telefônica vai distribuir proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio, com pagamento programado somente para próximo ano
Previ vende R$ 1,9 bilhão em ações da BRF (BRFS3) e zera posição de 30 anos; veja o que motivou o fundo de pensão
Vendas aconteceram ao longo da última semana, enquanto fundo trava uma disputa com a empresa na Justiça
MRV (MRVE3) ensaia retorno aos bons tempos com geração de caixa no 2T25 e até Resia fica no azul — mas nem tudo foi festa
De acordo com a prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (14), a MRV&Co voltou a gerar caixa no 2T25 — mas a operação principal ainda ficou no vermelho
BRB entra na mira da CVM — e nova investigação não tem nada a ver com o Banco Master, segundo jornal
Todo o comando do Banco de Brasília está sendo processado pela autarquia por irregularidades financeiras; entenda
Ações da Embraer (EMBR3) caem 11% em uma semana e JP Morgan diz que o pior ainda está por vir
O banco norte-americano acredita que, no curto prazo, a fabricante brasileira de aeronaves continuará volátil, com ações sendo usadas como referência para o risco tarifário
Dupla listagem do Méliuz (CASH3): bilhete premiado ou aposta arriscada? O BTG responde
A plataforma aposta na listagem na OTC Markets para aumentar liquidez e fortalecer sua posição no mercado de criptomoedas, mas nem tudo são flores nessa operação
Petrobras indica nova diretora de sustentabilidade e passa a ser comandada por maioria feminina
Com a nomeação da engenheira Angélica Garcia Cobas Laureano, funcionária de carreira da Petrobras, a diretoria executiva da companhia passa a ter 55% de mulheres
Um novo vilão para o Banco do Brasil (BBAS3)? Safra identifica outro problema, que pode fazer as coisas piorarem
Apesar de o agronegócio ter sido o maior vilão do balanço do 1T25 do BB, com a resolução 4.966 do Banco Central, o Safra enxerga outro segmento que pode ser um problema no próximo balanço
Marfrig (MRFG3) avança na BRF (BRFS3) em meio a tensão na fusão. O que está em jogo?
A Marfrig decidiu abocanhar mais um pedaço da dona da Sadia; entenda o que está por trás do aumento de participação
SpaceX vai investir US$ 2 bilhões na empresa de Inteligência Artificial de Elon Musk
Empresa aeroespacial participa de rodada de captação da xAI, dona do Grok, com a finalidade de impulsionar a startup de IA
Taurus (TASA4) é multada em R$ 25 milhões e fica suspensa de contratar com a administração do estado de São Paulo por dois anos
Decisão diz respeito a contratos de fornecimento de armas entre os anos de 2007 e 2011 e não tem efeito imediato, pois ainda cabe recurso
Kraft Heinz estuda separação, pondo fim ao ‘sonho grande’ de Warren Buffett e da 3G Capital, de Lemann
Com fusão orquestrada pela gestora brasileira e o Oráculo de Omaha, marcas americanas consideram cisão, diz jornal