Carro manual ou automático? A diferença de preços diminuiu e pode te surpreender; veja quando vale a pena comprar
Os carros manuais já estão em minoria no mercado. Quando existem as duas opções, o preço do automático chega a ser atraente em algumas marcas ou assustar conforme o modelo; confira

O mercado automotivo brasileiro tem hoje uma proporção de 60% das vendas de veículos leves (automóveis e utilitário) com câmbio automático. Dependendo do carro, nem a transmissão manual está mais disponível. Mas entre versões em que é possível optar, os preços geralmente ficam salgados.
Uma das estratégias adotadas pelas montadoras para justificar a discrepância de preços é incluir alguns pequenos itens na versão automática em relação à manual. Dessa forma, não dá muita escolha ao consumidor em querer “apenas” adicionar a transmissão que mais lhe convém.
E por que o crescimento dessa preferência? Primeiramente porque a transmissão automática torna a condução mais prática. Basta engatar o “Drive” e acelerar ou frear.
Em alguns modelos manuais, o pedal da embreagem pesa na perna esquerda e cansa o motorista.
A comodidade em não trocar a marcha na manopla também é apontada como uma vantagem, principalmente em situação de trânsito intenso.
Hoje, boa parte dos modelos automáticos é equipada com recursos que ampliam a comodidade. Entre eles o hill holder (que segura por alguns segundos o carro numa subida, evitando que ele vá para trás). Além do piloto automático, item muito útil em viagens, que mantém uma velocidade do carro pré-determinada.
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Outro fator a ser levado em conta: lojistas dizem que a revenda de um modelo automático hoje gira mais rápido, ou seja, é um equipamento que agrega valor ao veículo.
Mesmo que você pague um pouco a mais pelo carro automático, a tendência é que o modelo te dê menos dores de cabeça na hora da troca ou venda.
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As desvantagens do carro automático
Consumo pode ser um ponto de desvantagem no carro automático, mas essa relação tem mudado ou faz pouca diferença, em relação ao modelo manual.
Além disso, o gasto de combustível tem muito mais a ver com a forma de dirigir e o uso do veículo, o que pode fazer de um modelo 1.0 manual mais beberrão que um similar automático.
Existe também um receio da manutenção mais onerosa. O reparo em uma transmissão automática pode ser mais caro que o de um modelo manual, mas as caixas mais modernas têm ótima durabilidade (mais de 300 mil km sem manutenção), lembrando que o carro, seja manual ou automático, precisa estar com suas revisões em dia.
Vamos elencar a seguir, 12 modelos com câmbio manual à venda no Brasil com similares automáticos e suas principais diferenças em preços (que vão de R$ 1 mil a R$ 20 mil) e nos equipamentos.
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Fiat Argo – Diferença de R$ 1 mil
A Fiat faz diferente. Coloca uma versão mais equipada Trekking manual de 5 marchas a R$ 89.990 enquanto a CVT Drive sai a R$ 90.990. O motor é o mesmo 1.3 Firefly de até 107 cv.
Com isso, facilita a vida de quem busca um automático. Enquanto a versão manual traz de diferente pintura bicolor, faróis de neblina, câmera de ré e rodas de liga leve de 15" com pneus de uso misto, a automática oferece rodas de aço de 15” e acrescenta piloto automático e controles eletrônico de tração e estabilidade (TC + ESC).
Veredicto: Por R$ 1 mil vale e muito levar para casa o carro automático!
Chevrolet Onix Plus – Diferença de R$ 3.800

A estratégia da GM é oferecer a versão manual 1.0 turbo de até 116 cv a preços próximos.
O sedã com motor 1.0 turbo de até 116 cv na versão LT manual tem preço de R$ 96.750 enquanto o mais próximo automático (ambos de 6 marchas) custa R$ 100.550 e só adiciona o descansa-braço para motorista.
Veredicto: Se você valoriza esse conforto, pode fazer o upgrade para o carro automático.
Chevrolet Onix – Diferença de R$ 3.860
O mesmo que ocorre com o sedã se repete no hatch: uma diferença de preço que representa basicamente a troca de câmbio.
Ambas com 6 marchas, a manual LT sai por R$ 91.190 enquanto a automática, sem nomenclatura, custa R$ 95.050 e traz a mais apenas um descansa-braço. Ou seja, a diferença de preço é mesmo pela transmissão.
Veredicto: a GM poderia ampliar os equipamentos, mas mesmo assim escolher pela versão automática parece ser um melhor negócio.
Hyundai HB20 – Diferença de R$ 5.600
Na comparação das versões Comfort com motor 1.0 turbo de até 120 cv, o que muda entre elas é a transmissão automática de 6 velocidades, que sai a R$ 102.090. A versão manual de 6 marchas custa R$ 96.490.
Veredicto: Mesmo sem um agrado pela diferença de câmbios, o automático vai deixar seu dia a dia menos estressante. Pense a respeito.
Fiat Cronos – Diferença de R$ 6 mil
O sedã compacto da Fiat tem versões mais próximas com escolhas entre os câmbios. A manual Drive 1.3 de até 107 cv com transmissão de 5 marchas custa R$ 92.990 enquanto com o mesmo motor, a Drive CVT (R$ 98.990) adiciona piloto automático, Hill Holder e controles eletrônico de estabilidade e de tração.
Veredicto: Pelo menos a Fiat acrescenta itens importantes, que fazem valer a opção do carro automático.
Fiat Pulse – Diferença de R$ 7 mil
O SUV compacto da Fiat possui versões Drive com motor 1.3 de até 107 cv manual (R$ 98.990) e CVT (R$ 105.990). Basicamente, o modelo automático adiciona Modo Sport de condução, que estica mais as marchas e melhora a aceleração, com botão de acionamento no volante e o recurso Tc+ (Traction Control Plus), que ajuda o carro a sair com mais facilidade de terrenos escorregadios.
Veredicto: Se você pega muita estrada, o automático traz recursos bacanas em situação de estrada (ultrapassagens e retomadas com o modo Sport) e pode te levar mais longe com o recurso de tração, mas nada de entrar em atoleiros!
Fiat Strada – Diferença de R$ 7 mil

A picape pequena ampliou sua gama de cabine dupla na mesma versão Volcano, sempre com motor 1.3 de até 107 cv. Enquanto a opção manual de 5 marchas custa R$ 115.990, a CVT que simula 7 velocidades sai por R$ 122.990.
A diferença entre elas: paddle-shifters atrás do volante, justamente aquele recurso que permite a troca de marchas sequenciais quando o motorista não quer ficar no modo automático. Não parece uma contradição pagar tamanha diferença para voltar a dirigir no manual – só que com as trocas nas mãos?
Veredicto: Mesmo que você não queira dirigir a picape no modo manual pelas aletas atrás do volante, a CVT é bem espertinha e acrescenta conforto. Se estiver com a caçamba carregada, a transmissão automática é uma preocupação a menos.
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Volkswagen Virtus – Diferença de R$ 9 mil:
A nova geração começa em R$ 103.990 na única opção manual de 5 marchas que chama 170 TSI. Se a preferência for a caixa automática de 6 velocidades 170 TSI AT6, por R$ 112.990, o novo sedã acrescenta revestimento de couro no volante, piloto automático adaptativo (ACC), frenagem autônoma de emergência, sistema start-stop, saídas de ar na parte traseira, descansa braço central e duas entradas USB-C atrás.
Veredicto: o preço é salgado, mas os recursos de segurança são um diferencial tão importante que vale o upgrade. Dirigir um carro automático na estrada com ACC faz você chegar mais inteiro em seu destino.
Volkswagen Polo – Diferença de R$ 9.500
O hatchback que também foi levemente reestilizado tem a versão TSI 170 (é a segunda da gama) que vem equipada com motor 1.0 turbo de até 116 cv e câmbio manual de 5 marchas e custa R$ 94.490. Acima dessa, a Comfortline tem o mesmo motor, porém com transmissão automática de 6 marchas, por R$ 103.990. A mais cara, além do câmbio, traz ainda piloto automático, volante em couro com paddle-shifts, chave presencial e partida por botão.
Veredicto: Neste caso, os mimos são pequenos diante do custo-benefício. Considere a versão manual, que tem um acerto perfeito e trocas precisas.
Renault Duster – Diferença de R$ 11 mil
O SUV da Renault é oferecido na versão de entrada Intensive por R$ 110.990, com motor 1.6 de até 120 cv com câmbio manual de 5 velocidades. Seu similar automático de mesma nomenclatura traz câmbio CVT que simula 6 marchas a R$ 121.990 e adiciona apenas piloto automático com limitador de velocidade.
Veredicto: aqui a escolha pela caixa automática pode ser mais racional se for usar o SUV na cidade, o que leva a um maior conforto com troca intensa de marchas. Pelas suas características, este CVT é mais lento em saídas e retomadas e talvez não seja a melhor opção para quem encara estrada e subida de serra.
Renault Stepway – Diferença de R$ 11.450
Enquanto a versão Zen 1.6 de até 118 cv custa R$ 101.790, a Intense CVT sai a R$ 113.240 e acrescenta ar-condicionado automático, abertura elétrica do porta-malas, câmera de ré, sensor de chuva e luzes automáticos e bancos com revestimento premium.
Veredicto: A diferença de preços e de equipamentos não justifica tamanha discrepância. Pode agregar valor na revenda, mas a versão manual para esse segmento não é uma estranha no ninho como ocorre com os SUVs. Fique com a manual.
Hyundai HB20S – Diferença de R$ 20.200
No sedã do HB20, diferentemente do hatch, a história é outra. A opção manual está disponível apenas com motor aspirado 1.0 de até 80 cv na versão Comfort, por R$ 88.790. Para ter o câmbio automático o salto é maior: a opção está na versão Comfort 1.0 turbo de até 120 cv, que custa R$ 108.090.
Veredicto: Nesse caso, o upgrade de motor e câmbio justifica a diferença de preço. Afinal, são carros bem distintos: enquanto o manual é aspirado e mais para rodar na cidade, o automático é turbo e esperto, vai bem em qualquer situação. Se o preço do automático não couber no seu bolso, procure um sedã concorrente, com câmbio automático, mais em conta.
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