Bolsa ou renda fixa? Itaú (ITUB4) revela as indicações de investimentos para os clientes endinheirados em 2024 — e que você pode “copiar”
O diretor de estratégia de investimentos Nicholas McCarthy abriu as recomendações da área de Wealth Management para os clientes mais endinheirados do bancão
Com as festividades de ano novo cada vez mais próximas, o chefe de estratégias de investimentos do Itaú Unibanco (ITUB4) revelou nesta sexta-feira (15) as principais apostas para o mercado financeiro em 2024.
Em evento realizado na sede do Itaú BBA, o CIO Nicholas McCarthy abriu as recomendações da área de Wealth Management (gestão de fortunas, em tradução literal) para os clientes mais endinheirados da instituição.
Segundo o executivo, qualquer investidor é capaz de replicar a carteira, mas é preciso se atentar ao risco que deseja tomar ao aplicar seu dinheiro.
Durante conversa com jornalistas, McCarthy apresentou as carteiras recomendadas para quatro perfis de investidores. Veja a alocação sugerida para o portfólio doméstico:
Para um perfil intermediário de risco, o gigante financeiro recomenda manter a maior parte dos investimentos (61%) em renda fixa.
Os destaques dessa classe de ativos ficaram com o juro real (aplicações que garantam um retorno equivalente à inflação mais juros), com 20% da carteira, e com os pós-fixados (investimentos onde a rentabilidade é indexada a algum índice), cuja alocação sugerida é de 26%.
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Você pode investir em ambos no Tesouro Direto, comprando títulos como por exemplo o Tesouro IPCA+ para o juro real e o Tesouro Selic para o pós-fixado.
De acordo com McCarthy, a ideia da alocação estratégica é melhorar a rentabilidade do cliente e proteger o dinheiro contra a inflação. Em resumo, isso significa que o foco do Itaú é descobrir como fazer o cliente ganhar dinheiro acima da inflação no longo prazo.
“É preciso ter paciência, porque a carteira pode performar ruim devido às instabilidades do mercado, mas a estratégia funciona no longo prazo”, disse, em conversa com jornalistas.
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As apostas do Itaú (ITUB4) para a bolsa brasileira
Seguindo a carteira do bancão, os fundos multimercados são a segunda maior participação, com uma fatia de 25% no portfólio.
A bolsa brasileira chama a atenção do Itaú Unibanco (ITUB4) desde dezembro de 2020, mas o banco atualmente está “neutro” em apetite por renda variável.
Na prática, isso significa que quanto maior o otimismo dos estrategistas com a classe de ativos, maior a exposição do portfólio. Já quanto pior for a visão do banco, menor será a fatia na carteira.
Apesar de o otimismo não estar nas alturas, a renda variável forma 14% da carteira dos clientes de perfil moderado.
Na visão do diretor de estratégia do Itaú, o “Brasil fez o dever de casa e está melhor posicionado que outros países do mundo para receber recursos estrangeiros.”
“O Brasil está muito melhor posicionado do que boa parte do mundo. Já entre os emergentes, ele é o top de investimentos. O país tem tudo para crescer com menos inflação”, afirma o executivo.
Isso porque o país encontra-se com uma inflação relativamente controlada e bem ancorada às expectativas, enquanto o Banco Central se mostra preparado para diminuir ainda mais os juros, inicialmente com quedas de 0,50 ponto percentual por reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).
O ambiente externo também ajudou a perspectiva positiva para a bolsa brasileira. Recentemente, a sinalização do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) sobre uma mudança de orientação de política monetária nos EUA em 2024 ajudou a pavimentar a projeção de que o Copom acelere o ritmo de cortes na Selic por aqui.
“Continuo sendo otimista. Muita coisa já aconteceu, mas, olhando para frente, ainda tem bastante espaço para a bolsa subir e ainda assim negociar com desconto em relação à média histórica.”
Vale lembrar que o fiscal continua levantando preocupações no mercado doméstico. “Tem que tomar cuidado com o fiscal, não pode ser um gasto desenfreado.”
As recomendações do Itaú (ITUB4)
Há alguns meses, a área de estratégia de investimentos do Itaú (ITUB4) unificou as recomendações para todos os clientes pessoa física do banco.
Isso inclui os clientes com contas Private (que tenham investido ao menos R$ 5 milhões), Íon e Uniclass (com renda mínima de R$ 5 mil).
“Todas as carteiras são iguais. A diferença entre o perfil mais conservador ou de mais risco é o tamanho da posição em cada ativo”, destaca McCarthy.
Ou seja, tanto os clientes mais endinheirados quanto quem recebe alguns milhares de reais ao mês recebem as mesmas indicações de investimentos.
A carteira de longo prazo do Itaú é definida de acordo com o perfil de risco de cada cliente.
“A tese é ficar sempre investido, mas fazemos reuniões de comitê estratégico para reduzir posições quando é necessário”, disse aos jornalistas.
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