Americanas (AMER3) eliminada: após rombo de R$ 20 bilhões, varejista cancela patrocínio do BBB 23 e é substituída por concorrente
A Americanas era um dos patrocinadores que havia comprado a cota mais alta – chamada Big – para ter sua marca no BBB 23
					Depois de identificar um rombo de R$ 20 bilhões no balanço, a Americanas (AMER3) entrou em "modo gestão de crise" e decidiu cancelar o patrocínio do Big Brother Brasil 23. A informação foi confirmada pela varejista.
"A Americanas S.A. informa que cancelou sua participação no BBB23. Neste momento, a companhia está focada na gestão do negócio e no propósito de oferecer a melhor experiência a seus clientes, parceiros e fornecedores. A Rede Globo segue como relevante parceira na estratégia de marketing e comunicação da Americanas S.A.", disse a Americanas em nota.
O reality show da Rede Globo estreia na próxima segunda-feira (16). A Americanas era um dos patrocinadores que havia comprado a cota mais alta - chamada Big - para ter sua marca no programa por R$ 105 milhões. A Seara e a Stone também adquiriram essa cota.
Quem acompanha o reality show deve se lembrar de ações que tiveram o patrocínio da Americanas, desde provas do líder até compras de mercado.
A notícia do rombo bilionário identificado no balanço veio na véspera do anúncio dos participantes que entrarão na próxima edição do BBB.
Quem entra no lugar da Americanas no BBB
A saída da Americanas do BBB abriu espaço para que outra empresa tenha sua marca exposta à exaustão no programa. A vaga será ocupada pelo atual líder do e-commerce no Brasil, o Mercado Livre.
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De acordo com a companhia, o contrato inclui participação em provas e atividades rotineiras do programa, como festas e ativações pontuais.
Leia mais:
- Fitch vê Americanas (AMER3) à beira do calote e faz corte drástico na classificação de risco da varejista
 - A Americanas (AMER3) vai falir? Entenda como pode ser o futuro da varejista após o fiasco dos R$ 20 bilhões
 
O que aconteceu com a Americanas
Na noite de quarta-feira (11), a Americanas publicou um fato relevante na CVM informando sobre "inconsistência contábil" da ordem de R$ 20 bilhões.
A identificação do rombo bilionário provocou um efeito dominó que causou a renúncia dos recém-empossados CEO, Sergio Rial, e diretor financeiro, André Covre, ambos com apenas 10 dias de casa.
Na quinta-feira (12), em uma teleconferência restrita promovida pelo banco BTG Pactual, Rial detalhou os problemas encontrados nas operações de risco sacado.
O risco sacado é uma modalidade de crédito feita entre empresas, instituições financeiras e fornecedores e funciona como uma antecipação de recebíveis. O problema é que ela tem um jeito especial de ser lançada nas demonstrações financeiras que não foi seguido pela Americanas durante anos, gerando uma distorção bilionária da saúde financeira da varejista.
O rombo identificado no balanço das Americanas certamente aumentará muito o endividamento da companhia quando as demonstrações financeiras hoje erradas forem republicadas com a correção.
A varejista montou um comitê independente para investigar o buraco. E enquanto ainda se discute se o ocorrido foi fraude deliberada ou apenas erro honesto, o mercado refletiu a quebra de confiança com uma queda de 77% das ações na quinta-feira (12).
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