Ações da Sabesp (SBSP3) têm potencial de alta de quase 30% mesmo sem privatização, diz BofA, que reiterou compra para o papel; veja por quê
Para o banco, muitos investidores estavam com altas expectativas sobre a privatização da Sabesp, o que fez a preocupação sobre o caso de investimento ser exagerada
É comum ver investidores ficarem mais cautelosos com ações de empresas estatais e que podem ser privatizadas. No entanto, isso não é motivo para deixar de comprar as ações da Sabesp (SBSP3), pelo contrário, segundo o Bank of America.
Isso porque, mesmo sem considerar uma eventual privatização, os analistas do banco norte-americano reiteraram a recomendação de compra para os papéis e elevaram o preço-alvo de R$ 64 para R$ 76.
Isso significa um potencial de alta de 28,2% para as ações da Sabesp. Nesta sexta-feira (29), os papéis estavam entre as maiores altas do Ibovespa, encerrando com ganhos de 3,49%, a R$ 61,33.
Na avaliação dos analistas, muitos investidores estavam com altas expectativas sobre a privatização da companhia, que ainda não saiu e o que fez a preocupação sobre o caso de investimento da Sabesp ser exagerada.
O BofA também é contra a visão de que o preço atual, em torno de R$ 60, é tido como um “pico de otimismo”, já que esse é o mesmo nível das máximas da ação nos últimos três anos.
Além disso, há outras expectativas positivas para a companhia, conforme mostraram uma série de estimativas feitas pelo banco.
Leia Também
O que mudou desde as últimas máximas das ações da Sabesp?
Na opinião dos analistas, para avaliar o nível de R$ 60 das ações da Sabesp, é preciso considerar que agora há outros fatores, como um custo de capital mundial maior do que nos últimos anos.
Além disso, há a expectativa de riscos menores em relação a termos regulatórios no processo de revisão de tarifas que deve ocorrer em 2025.
Cenários testados pelo BofA também indicaram que as ações da Sabesp têm mais chance de subir, do que cair.
Apenas 12% dos 1.600 cenários testados sugerem que os riscos em relação à Sabesp podem piorar. Já 58% dos cenários apontam grande potencial de melhora e 82% dos cenários sugerem alguma melhora dos riscos.
As simulações de cenários levaram em conta aspectos como o desempenho operacional, retornos regulatórios, investimentos e custo de capital.
A DINHEIRISTA – Crise nas Casas Bahia: Estou perdendo rios de dinheiro com ações VIIA3 (que viraram BHIA3). E agora?
Aprovações para privatização da Sabesp podem levar seis meses
Embora não tenha considerado a possível privatização da Sabesp para elevar o preço-alvo das ações, o BofA analisou as chances de ela sair do papel.
“Nós agora esperamos que as aprovações legislativas e as mudanças regulatórias propostas devem ocorrer nos próximos seis meses”, disseram os analistas, em relatório.
A venda da Sabesp voltou à tona na gestão do governador paulista Tarcísio de Freitas, depois da frustração das promessas feitas pela gestão anterior, de João Doria.
O atual governo já começou as negociações com as cidades do estado de São Paulo, contratou assessores financeiros e definiu o formato da privatização.
Processo de privatização da Sabesp pode terminar no 2T24
Os analistas ainda estimam que o processo de privatização da companhia pode ser concluído até o segundo trimestre do ano que vem.
Na visão do banco os próximo passos são:
- Envio da conta da privatização para a Assembleia Legislativa, que deve ocorrer entre outubro e novembro deste ano;
- Definição de termos econômicos para o modelo financeiro em janeiro de 2024;
- Roadshows para preparar a companhia para a oferta de ações, previstos para ao longo do primeiro trimestre de 2024;
- Oferta de ações, estimada para o segundo trimestre do ano que vem.
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento