Copom vem aí: o que esperar dos juros e do dólar depois da decisão da próxima semana
Para a reunião do dia 1 de novembro, o consenso aponta para um novo corte de 0,50 ponto percentual; pesquisa do BTG diz o que o mercado projeta a partir daí

Mais uma Super Quarta vem aí e o cenário já foi traçado tanto aqui como nos EUA: o Comitê de Política Monetária (Copom) deve cortar a Selic em 0,50 ponto percentual (pp) e o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve manter os juros por lá inalterados. Mas o que vem depois disso?
Aqui no Brasil quem tenta responder a essa pergunta é o BTG Pactual. Uma pesquisa do banco mostrou que 95% dos participantes do mercado financeiro acreditam em um corte de 0,50 pp da Selic na reunião da quarta-feira que vem (1), o que colocaria os juros em 12,25% ao ano dos atuais 12,75%. Para dezembro, esse percentual sobe para 98%.
“Sobre a comunicação na próxima reunião, 75% dos pesquisados acredita na manutenção da sinalização (explícita) a respeito do ritmo nas próximas reuniões, enquanto 23% antevê a manutenção da sinalização explícita a respeito do ritmo, porém apenas para a próxima reunião”, diz a pesquisa do BTG.
O nível dos juros em 2024
Com o quadro de 2023 já pintado, a questão é o que esperar de 2024. O levantamento mostrou que nas reuniões seguintes — de janeiro a maio —, o corte de 0,50 pp segue altamente predominante, com as apostas de uma aceleração no ritmo de afrouxamento de 0,75 pp perdendo ímpeto.
Em relação ao nível da Selic em 2024, 49% dos pesquisados veem a Selic encerrando o ano em no patamar de 9,50% e 9,75%, enquanto 53% viam a Selic entre 8,50% e 9,25% na pesquisa anterior.
Uma parcela menor — porém elevada segundo o BTG, de 25% — vê a Selic encerrando 2024 entre 9,00% e 9,25%.
Leia Também
Por fim, diante do aumento substancial das taxas de juros longas nos EUA, 67% dos pesquisados acredita que a Selic não cairá abaixo de 2 dígitos se não houver reversão desse movimento.
Novo índice de dividendos da B3 (IDIV) não é a melhor escolha para buscar renda extra mensal na bolsa; entenda
- Leia também: A mensagem de Campos Neto sobre a inflação, os juros lá fora e a guerra entre Israel e o Hamas
E o dólar?
O dólar flertou com o patamar de R$ 5,20 na primeira semana de outubro por incertezas sobre os juros nos EUA e o início do conflito entre Israel e o Hamas.
Nesta sexta-feira (27), a moeda norte-americana opera ao redor de R$ 4,94. O principal gatilho vem do exterior, com apostas de manutenção de juros em 5,25% a 5,50% ao ano nos EUA após o arrefecimento da inflação.
O andamento da pauta econômica e fiscal proposta pelo governo no Congresso e o superávit primário do governo central em setembro também influenciam no movimento do câmbio por aqui.
E como fica daqui para frente? Segundo a pesquisa do BTG, a maioria dos pesquisados (61%) antevê o real ao redor de R$ 5,00 por dólar nos próximos 12 meses.
Outros 20% veem a relação entre o dólar e o real caminhando na direção de R$ 4,80 ou menos — semelhante ao intervalo de R$ 5,10 a R$ 5,30, aposta de 18% dos entrevistados.
Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828
Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa
Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora
Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica
Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú
Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente
Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem
Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações
Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom
Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar
Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida
Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas
Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo
Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões
Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo
Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic?
Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil
Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street
A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda
Banco do Brasil já salta 18% desde as mínimas na B3. Com ajuda do governo e do BC, a ação BBAS3 pode reconquistar os R$ 30?
Depois de chegar a ocupar lugar de destaque entre os papéis menos queridos pelos investidores na B3, o Banco do Brasil (BBAS3) pode voltar aos tempos de ouro?
Bolão leva prêmio acumulado da Lotofácil 3487 e ninguém fica milionário; Quina acumula e Mega-Sena pode pagar R$ 27 milhões hoje
Mais uma vez, a Lotofácil foi a única loteria da Caixa a ter vencedores na faixa principal na segunda-feira; Quina, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete acumularam
Lotofácil acumulada pode pagar R$ 6 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio do dia entre as loterias da Caixa
Lotofácil inicia a semana depois de acumular pela primeira vez em setembro, mas Quina e Dupla Sena oferecerem prêmios superiores
Supersemana na agenda econômica: decisões de juros nos EUA, no Brasil, no Reino Unido e no Japão são destaques junto com indicadores
A semana conta ainda com a publicação da balança comercial mensal da zona do euro e do Japão, fluxo cambial do Brasil, IBC-Br e muitos outros indicadores
Professores já podem se cadastrar para emitir a Carteira Nacional de Docente
Carteira Nacional de Docente começará a ser emitida em outubro e promete ampliar acesso a vantagens para docentes
O homem mais rico do Brasil não vive no país desde criança e foi expulso da empresa que fundou; conheça Eduardo Saverin
Expulso do Facebook por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin transformou sua fatia mínima na empresa em bilhões e hoje é o brasileiro mais rico do mundo.
Polícia Federal prende 8 suspeitos de ataque hacker durante tentativa para invadir o sistema de Pix da Caixa Econômica Federal
As prisões em flagrante foram convertidas em preventivas e os suspeitos poderão responder pelos crimes de organização criminosa
Tamagotchi: clássico dos anos 1990 ganha nova versão e volta a fazer sucesso
Impulsionado por revival de adultos que cresceram nos anos 1990, Tamagotchi ultrapassa a marca de 100 milhões de unidades vendidas
Moody’s teme reversão de lista de isenção dos EUA ao Brasil após condenação de Bolsonaro
Em agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, promoveu um “tarifaço” contra produtos brasileiros, porém, 694 produtos que ficaram de fora da lista
Copa do Brasil 2025: por que Vasco e Fluminense faturaram até agora mais dinheiro que Corinthians e Cruzeiro mesmo com todos classificados para as semifinais
Apesar de estarem na mesma fase da Copa do Brasil, a dupla carioca percorreu um caminho diferente dos outros dois semifinalistas