Então é Copom: Campos Neto entrega novo corte de meio ponto na Selic, que vai a 11,75% ao ano, mas adota tom conservador no comunicado
Redução é a quarta consecutiva da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central. Mercado agora vai reagir ao comunicado que acompanha a decisão
					Então é Natal (ou quase), e o Banco Central fez o que se esperava: cortou novamente a taxa básica de juros (Selic) em meio ponto percentual, de 12,25% para 11,75% ao ano.
Foi a quarta redução consecutiva dos juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) liderado por Roberto Campos Neto. Com a queda de hoje, a Selic volta para o patamar de março de 2022.
Mas como o mercado já contava com o “presente”, as atenções agora se voltam para o bilhete, ou melhor, o comunicado que acompanha a decisão, em busca de pistas sobre a trajetória de queda da Selic.
Nesse sentido, o BC jogou um balde de água fria em quem esperava por uma aceleração no ritmo de cortes. Isso porque o Copom antecipou mais uma vez que pretende reduzir a Selic na "mesma magnitude nas próximas reuniões".
Ou seja, o Banco Central adotou um tom conservador e praticamente antecipou que fará pelo menos mais duas reduções de meio ponto na Selic.
A decisão, vale lembrar, foi unânime. O próximo encontro do Comitê acontece nos dias 30 e 31 de janeiro de 2024.
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Chance de Campos Neto acelerar os cortes da Selic diminui
Uma parte dos investidores acreditava na possibilidade de Campos Neto e os diretores do BC tirarem a referência ao ritmo de redução da Selic do comunicado. Assim, eles ficariam livres para acelerar o passo nas reuniões seguintes se achassem pertinente.
Afinal, a inflação vem se mostrando comportada e a economia desacelerou, ainda que numa velocidade menor que as projeções.
Além disso, o cenário externo melhorou bastante. Também nesta quarta-feira, o Federal Reserve (BC norte-americano) deu um presentão aos investidores e reforçou a expectativa de que pode afrouxar a política monetária no ano que vem.
Enquanto isso, o Banco Central brasileiro entende que não é hora de apertar o passo.
"A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária", escreveu o Copom, no comunicado.
Outra dúvida do mercado é até que ponto o Copom vai cortar as taxas. As apostas em torno da chamada "Selic terminal" são hoje o grande cavalo de batalha do mercado de juros.
A expectativa dos analistas é que os juros encerrem o ano que vem em 9,25% ao ano, de acordo com o último boletim Focus. Mas para os mais otimistas, o Copom pode ir mais longe na redução da Selic ao optar por um ajuste gradual dos juros.
Por falar em terminal, vale lembrar que o mandato de Roberto Campos Neto à frente do BC acaba no fim de 2024. E no último ano ele terá de conviver com pelo menos quatro diretores que foram indicados pelo governo Lula.
Aliás, o presidente voltou a falar sobre juros, ao dizer nesta terça-feira que é preciso "mexer com o coração" de Campos Neto para reduzir a Selic.
*Conteúdo em atualização
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