O custo da trégua entre BC e Lula, o tombo do Bradesco (BBDC4) e outros destaques do dia
Veja tudo o que movimentou os mercados quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo
A trégua entre o Banco Central e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece ter durado mais um dia, mas nem por isso o futuro do BC e da política monetária deixaram de ser pauta.
Ao longo de todo o dia, circularam rumores de que Roberto Campos Neto, presidente da autarquia, estaria disposto a discutir uma eventual elevação na meta de inflação para o próximo ano.
A situação não agrada o mercado, ainda que o índice de preços ao consumidor (IPCA) tenha mostrado um comportamento melhor do que o esperado em janeiro.
Nem mesmo o ministro Alexandre Padilha, que acalmou os investidores na sessão de ontem ao dizer que não há planos de reverter a autonomia do Banco Central, conseguiu surtir o mesmo efeito hoje — ainda que tenha afirmado que não existem discussões sobre alterar a meta de inflação.
É indiscutível que uma eventual mudança não agrada os investidores, que repercutiram as notícias com um ajuste de forte alta no dólar e na curva de juros. Já o Ibovespa também sofreu pressão do dia negativo em Wall Street e da queda das empresas produtoras de commodities.
O principal índice da bolsa encerrou a sessão em queda de 1,77%, aos 108.008 pontos. Já o dólar à vista alcançou o maior patamar desde o início de janeiro, em alta de 1,58%, a R$ 5,2788.
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TOMBO GRANDE
Lucro do Bradesco despenca 76% com provisões contra calote da Americanas. Banco provisionou 100% de sua exposição à varejista, que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro.
RAINHA DA RENDA FIXA
BB Seguridade (BBSE3) surfa alta da Selic e tem lucro 47% maior no 4T22. A holding que reúne as participações do Banco do Brasil (BBAS3) em seguros e previdência registrou ganho líquido de R$ 1,8 bilhão no quarto trimestre de 2022.
MENOS DINHEIRO NO CAIXA
Dias sombrios para o varejo brasileiro: entenda por que o Pão de Açúcar (PCAR3) pode ter um rombo de R$ 290 milhões. Uma decisão do STF prevê que uma série de empresas passem a pagar a CSLL a partir de agora, além do acerto retroativo.
MELHOR NÃO
Passando o facão: JP Morgan corta recomendação da Vale (VALE3) e da Gerdau (GGBR4) após rali motivado pela China. Para os analistas do banco, as ações das duas empresas ainda possuem bons fundamentos, mas haverá outras oportunidades de compra.
O ‘TSUNAMI’ DE ENDIVIDADAS DA B3
Nos últimos dias, uma série de empresas da bolsa tem dado sinais de que estão perigosamente endividadas. O que está por trás desse fenômeno — que, de certa forma, começou com o caso Americanas? É o que os repórteres do Seu Dinheiro respondem em um vídeo exclusivo para o nosso canal do Youtube. Clique aqui e descubra detalhes.
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