🔴 SELECIONAMOS AS MELHORES RECOMENDAÇÕES DO BTG PACTUAL PARA VOCÊ – ACESSE GRATUITAMENTE

Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

CONHEÇA O SNEL11

Primeiro fundo imobiliário com foco em energia renovável da B3 mira retorno de até 20% ao ano

O FII Suno Energia Limpas (SNEL11) investe em terrenos para a instalação de painéis e geração de energia solar em três estados brasileiros

Larissa Vitória
Larissa Vitória
30 de agosto de 2023
6:45 - atualizado às 16:17
Energia solar, quanto custa a instalação de energia solar
Instalação de painel de energia solar - Imagem: Los Muertos Crew/Pexels

Com as tecnologias de energias renováveis cada vez mais consolidadas e as preocupações ambientais no centro das discussões políticas mundiais, investir em geração elétrica limpa tornou-se um negócio cada vez mais lucrativo.

Prova disso é o número de companhias de diversos setores e portes que entraram no segmento nos últimos meses. O Itaú, por exemplo, fechou parcerias bilionárias com Eneva e Engie, enquanto a Weg se uniu à Alupar.

Para os investidores pessoas físicas, porém, as opções são mais limitadas. É possível se expor ao setor por meio das ações das próprias empresas já citadas, o que costuma implicar em aceitar múltiplos mais elevados e retornos menores por papéis já consolidados no mercado.

  • [Seleção “premium” de fundos imobiliários] Veja quais são os 5 FIIs recomendados pelo analista Caio Araujo para buscar ótimos dividendos mensais. Baixe aqui o relatório gratuito.

Mas essa situação deve mudar ainda este ano, quando o mercado de fundos imobiliários listados na B3 será o palco da abertura das negociações do Suno Energia Limpas (SNEL11).

O SNEL11 será o primeiro FII aberto para o público em geral a investir na tese e projeta retornos de 20% ao ano, segundo Rafael Menezes, especialista em projetos solares e responsável técnico do fundo.

Criado no ano passado, o fundo já ofereceu uma primeira oportunidade de entrada aos investidores durante uma oferta de emissão de cotas que levantou R$ 50 milhões em dezembro de 2022. 

Leia Também

Após o fim da operação, o SNEL11 entrou em um período de lock-up — ou seja, quem participou da oferta não pôde vender as cotas no mercado secundário. A trava para negociações, porém, já tem uma data prevista para terminar: dezembro de 2023.

Por que investir em energias limpas via fundo imobiliário?

Como destacado no início do texto, já é possível se expor a energias limpas por meio de empresas listadas. Mas o fundo imobiliário oferece, segundo Menezes, uma série de vantagens ante as companhias de capital aberto.

Uma delas é a eficiência tributária da classe. “O FII investe diretamente nos projetos, não precisa da figura de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), por exemplo, cuja receita é tributada. Por conta disso conseguimos ter um retorno maior em condições iguais”, explica o consultor.

Ainda dentro da seara dos impostos, outro ponto positivo é que os rendimentos dos fundos imobiliários com mais de 500 cotistas, como é o caso do SNEL11, são isentos de Imposto de Renda (IR).

Além disso, o próprio modelo de negócio escolhido para o fundo, de geração distribuída — ou seja, com a energia gerada próximo ou no próprio local de consumo —, traz uma grande vantagem: a flexibilidade de tarifas.

“Uma empresa de geração centralizada, como é o caso das companhias de capital aberto, precisa participar de leilões e trabalhar por um preço de energia da ordem de R$ 200 por megawatt-hora (Mwh). Já no SNEL11 acessamos uma base de clientes que paga uma tarifa muito mais cara, de cerca de R$ 900 por Mwh”, cita Menezes.

VEJA TAMBÉM: Governo pode usar a minha casa própria para pagar dívidas dos outros: o que fazer?

Flexibilidade de projetos aumenta eficiência e barateia custos para o fundo imobiliário

Vale destacar, porém, que os valores cobrados ainda são estimativas com base nos estudos feitos para a criação do fundo imobiliário e dados históricos do setor. A viabilidade dos números será posta à prova a partir do próximo ano, quando está previsto o início das operações do portfólio.

Atualmente, a carteira do Suno Energia Limpas é formada por terrenos localizados em Amontada (CE), Petrolina (PE) e João Pinheiro (MG). Os dois primeiros locais apresentam condições climáticas favoráveis para a geração solar, enquanto o último é uma “potência em energia limpa”, de acordo com a Suno.

Esses terrenos são arrendados pela gestora do FII durante 25 anos. Após o término deste período, as placas solares pertencerão integralmente ao fundo e poderão ser alvos de parcerias com empresas comercializadoras de energia ou até mesmo vendidas.

A potência instalada projetada é de cerca de 13,2 MW, considerando as sete usinas distribuídas entre os três projetos. As obras devem terminar em dezembro deste ano, junto com o lock-up das cotas SNEL11.

Segundo Menezes, a trava nas negociações foi necessária justamente para educar os cotistas a respeito do modelo de rentabilidade escolhido pelo fundo, que apostou em construir os projetos desde o início para baratear as despesas.

Atualmente o custo de obra está abaixo de R$ 4,5 milhões por megawatt. Usinas prontas chegam perto de R$ 7 milhões por MW. Então quando trazemos investidores para o fundo a custo de obra conseguimos entregar uma rentabilidade maior. Não há dividendos durante a construção, mas os proventos futuros incluirão um prêmio por essa espera.

Rafael Menezes

A rentabilidade maior citada pelo consultor inclui os 20% de retorno anual e também pode ser incrementada pela inflação energética do período. Segundo ele, o reajuste nas tarifas equivaleu, em média, ao dobro do IPCA — o indicador oficial da inflação no país — nos últimos 20 anos.

“Nas regiões onde o fundo fez a locação de terrenos chegamos a ter até 9% de reajuste nas tarifas. Entre elas, o destaque é Minas Gerais, onde o percentual foi de 15%. E vale lembrar que, quanto maior a tarifa, melhor a rentabilidade do fundo”, argumenta o consultor.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DECOLANDO

Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)

12 de junho de 2025 - 18:23

Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco

MEXENDO NA BOLSA

Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças

12 de junho de 2025 - 17:40

Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras

MOVIMENTO INÉDITO

Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria

12 de junho de 2025 - 16:49

Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3

NA MIRA DO LEÃO

Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras

12 de junho de 2025 - 15:48

O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso

MENOS RENDIMENTOS

Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto

12 de junho de 2025 - 13:52

Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores

DE CARA NOVA

Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11

12 de junho de 2025 - 13:02

Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial

AJUSTES NO PORTFÓLIO

Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3

12 de junho de 2025 - 9:16

O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?

ANOTE NA AGENDA

Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber

11 de junho de 2025 - 19:40

A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos

CARTA MENSAL

Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”

11 de junho de 2025 - 16:04

Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação

A MAIOR ALTA DO IFIX

Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje

11 de junho de 2025 - 12:19

Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII

DE OLHO NA CONTA

Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber

11 de junho de 2025 - 11:39

A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023

SEU MENTOR DE INVESTIMENTOS

Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu

11 de junho de 2025 - 10:39

Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas

QUE SE FAÇA LUZ

Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%

10 de junho de 2025 - 19:29

A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado

COMPRAR OU VENDER

Sem dividendos para o Banco do Brasil? Itaú BBA mantém recomendação, mas corta  preço-alvo das ações BBSA3

10 de junho de 2025 - 18:00

Banco estatal tem passado por revisões de analistas depois de apresentar resultados ruins no primeiro trimestre do ano e agora paga o preço

É A HORA

Santander aumenta preço-alvo de ação que já subiu mais de 120% no ano, mas que ainda pode se valorizar e pagar dividendos

10 de junho de 2025 - 13:25

De acordo com analistas do banco, essa empresa do ramo da construção civil tem uma posição forte, sendo negociada com um preço barato mesmo com lucros crescendo em 24%

OPORTUNIDADE À VISTA

Dividendos e recompras: por que esta empresa do ramo dos seguros é uma potencial “vaca leiteira” atraente, na opinião do BTG

10 de junho de 2025 - 12:39

Com um fluxo de caixa forte e perspectiva de se manter assim no médio prazo, esta corretora de seguros é bem avaliada pelo BTG

LEÃO COM MAIS APETITE

“Caixa de Pandora tributária”: governo quer elevar Imposto de Renda sobre JCP para 20% e aumentar CSLL. Como isso vai pesar no bolso do investidor?

9 de junho de 2025 - 17:23

Governo propõe aumento no Imposto de Renda sobre JCP e mudanças na CSLL; saiba como essas alterações podem afetar seus investimentos

LÁ VAMOS NÓS DE NOVO…

FIIs e fiagros voltam a entrar na mira do Leão: governo quer tirar a isenção de IR e tributar rendimentos em 5%; entenda

9 de junho de 2025 - 17:14

De acordo com fontes ouvidas pelo Valor Econômico, a tributação de rendimentos de FIIs e fiagros, hoje isentos, entra no pacote de medidas alternativas ao aumento do IOF

É PARA COMPRAR

UBS BB considera que essa ação entrou nos anos dourados com tarifas de Trump como um “divisor de águas”

9 de junho de 2025 - 13:10

Importações desse segmento já estão sentindo o peso da guerra comercial — uma boa notícia para essa empresa que tem forte presença no mercado dos EUA

A ESTRATÉGIA DO FII

Maior fundo imobiliário de renda urbana da B3 vende imóvel locado pelo Insper por R$ 170 milhões; veja o que muda para os cotistas

9 de junho de 2025 - 12:11

O FII anunciou nesta segunda-feira (9) que firmou um acordo para a venda total do edifício localizado na Rua Quatá, em São Paulo

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar