RESUMO DO DIA: O Ibovespa fechou a quarta-feira (25) em alta de 1,10%, aos 114.270 pontos, o maior nível desde novembro. O índice foi impulsionado pelas ações de empresas ligadas a commodities, como Petrobras (PETR3; PETR4) e Vale (VALE3). O setor bancário também teve bom desempenho, com os investidores observando a briga dos bancos com a Americanas (AMER3). Veja os novos desdobramentos aqui.
Fora do Ibovespa, a Oi (OIBR3) teve mais um dia cheio de paralisações por leilão devido a uma forte onda compradora, que fez os papéis dispararem. A ação terminou o dia em alta de 34,62%, a R$ 2,10.
Ao contrário do pregão anterior, o petróleo ficou tímido e fechou o dia sem direção única, com o WTI e o Brent praticamente estáveis.
Os juros futuros continuaram na trajetória de ontem, com as taxas em queda. O desempenho foi motivado pelo movimento das moedas emergentes em relação ao dólar. Mas vale citar que a liquidez foi mais baixa que o padrão por conta do feriado municipal em São Paulo. Veja tudo o que movimentou o dia abaixo.
Confira as ações que mais subiram no Ibovespa nesta quarta-feira (25):
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
SMTO3 | São Martinho ON | R$ 24,86 | +4,37% |
BBSE3 | BB Seguridade ON | R$ 37,18 | +4,15% |
WEGE3 | Weg ON | R$ 38,72 | +4,06% |
FLRY3 | Fleury ON | R$ 15,48 | +3,96% |
ALPA4 | Alpargatas PN | R$ 13,50 | +3,53% |
E, abaixo, as ações que mais caíram:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
VIIA3 | Via S.A. | R$ 2,46 | -1,99% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 5,79 | -1,70% |
SUZB3 | Suzano S.A. ON | R$ 46,77 | -1,56% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 13,18 | -1,42% |
VIVT3 | Telefônica Brasil ON | R$ 40,03 | -1,40% |
O Índice Bovespa fechou o pregão desta quarta-feira (25) em alta de 1,10%, aos 114.270,07 pontos, maior nível desde 8 de novembro de 2022.
As bolsas dos Estados Unidos passaram o dia no vermelho, mas mostraram recuperação na reta final do pregão desta quarta-feira (25%).
Confira a performance dos principais índices de Wall Street:
- Dow Jones: +0,03%
- S&P 500: -0,02%
- Nasdaq: -0,18%
O dólar fechou a quarta-feira (25) em queda. A moeda norte-americana recuou 1,22% hoje, cotada a R$ 5,0799.
As principais referências de preço para o petróleo, os barris do tipo WTI e Brent, fecharam sem direção única nesta quarta-feira (25), num pregão marcado por instabilidade.
- WTI para março (Nymex): +0,02%, a US$ 80,15 o barril
- Brent para abril (ICE): -0,07%, a US$ 86,19 o barril
Pela manhã, o Departamento de Energia dos Estados Unidos publicou seu relatório semanal sobre os estoques da commodity e derivados. O documento mostrou que os estoques do óleo cru tiveram alta de 533 mil barris, a 448,548 milhões de barris, na semana encerrada em 20 de janeiro.
Os estoques de gasolina subiram 1,763 milhões de barris, a 232,022 milhões, enquanto a projeção era de alta de 1,0 milhão de barris. Já os de destilados caíram 507 mil de barris, a 115,27 milhões.
Os dados deixaram os investidores em dúvida quanto à situação de oferta e demanda da commodity
O dólar renovou mínima ao tocar brevemente os R$ 5,06 — um movimento que acompanha o enfraquecimento da moeda norte-americana nesta quarta-feira (25) em relação a outras moedas fortes. O fluxo de capital externa também ajuda nesse movimento. Por volta de 16h30, o dólar à vista caía 1,29%, a R$ 5,0764.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou prazo de cinco dias para que a Americanas (AMER3) apresente uma série de documentos sobre sua situação financeira nos últimos cinco anos.
A decisão veio em ação protocolada pelo Itaú Unibanco, que havia pedido um prazo menor, de 48 horas, para que a companhia fornecesse os documentos e informações. O pedido de urgência do banco foi negado, e determinou-se que a Americanas tenha direito a defesa.
No entanto, a Justiça paulista acatou o pedido do Itaú para que a varejista forneça demonstrações financeiras das empresas do grupo — Submarino, Shoptime, Americanas express, Americanas Empresas, Ame, Let's, +AQUI —, balanços, balancetes, livros fiscais e relatórios de auditoria dos últimos cinco anos.
A Americanas também terá de enviar à Justiça cópias de todos os e-mails trocados por Miguel Gutierrez, ex-CEO da Americanas, e Fábio Abrate, ex-CFO, nos últimos cinco anos, e que tratem do endividamento da companhia ou de suas demonstrações contábeis.
As ações da Oi (OIBR3) estão entrando e saindo de leilão devido à alta procura pelos papéis nesta quarta-feira (25). Há pouco, os papéis voltaram a ter a negociação interrompida por atingir alta de 33% e voltaram do leilão com alta de 39%, valendo R$ 2,18.
O Ibovespa sobe 0,58%, aos 113.681 pontos.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
WEGE3 | Weg ON | R$ 39,05 | 4,95% |
SMTO3 | São Martinho ON | R$ 24,68 | 3,61% |
FLRY3 | Fleury ON | R$ 15,42 | 3,49% |
BBSE3 | BB Seguridade ON | R$ 36,83 | 3,17% |
ENGI11 | Energisa UNT N2 | R$ 42,59 | 3,15% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
DXCO3 | Dexco ON | R$ 7,19 | -2,17% |
SUZB3 | Suzano ON | R$ 46,58 | -1,96% |
VIVT3 | Telefônica Brasil ON | R$ 40,03 | -1,40% |
HYPE3 | Hypera ON | R$ 43,43 | -1,39% |
TIMS3 | TIM ON | R$ 11,31 | -1,31% |
De posse da lista de credores divulgada na manhã desta quarta-feira pela Americanas (AMER3), os analistas da XP fizeram as contas do calote para os cinco principais bancos com ações na B3: Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e BTG Pactual.
E não é por acaso que os bancões estão cobrando furiosamente a varejista. Afinal, a recuperação judicial da Americanas poderá custar até R$ 8 bilhões em provisões às instituições financeiras no próximo balanço, de acordo com a XP.
Ainda não está claro se os bancos vão fazer as provisões já nos resultados do quarto trimestre de 2022 ou se vão deixar para o balanço dos primeiros três meses de 2023.
Seja como for, o impacto da Americanas deve ser maior no BTG, Santander e Bradesco e pode representar entre 20% e 30% do lucro líquido, ainda de acordo a XP.
O Citi cortou nesta quarta-feira (25) o preço-alvo de Hypera de R$ 55 para R$ 52 em 12 meses. Com o ajuste, o potencial de valorização da ação passou de 24% para 14%, considerando o fechamento de ontem. Isso quer dizer que HYPE3 inspira cuidados?
Segundo o banco, não. A recomendação de compra foi mantida porque o Citi acredita que a combinação de bom momento, avaliação barata e melhoria da governança da Hypera continua a fornecer um bom abrigo.
“A execução permanece sólida com vendas orgânicas excedendo o crescimento do mercado, o que, combinado com o aumento contínuo das sinergias operacionais, continua a aumentar as margens, o crescimento dos lucros e a geração de fluxo de caixa”, diz o Citi em relatório.
- Leia também: Citi rebaixa Rede D’Or para neutro e corta preço-alvo; saiba por que as ações RDOR3 estão em observação
Hypera: por que cortou, cortou por quê?
A redução do preço-alvo das ações da Hypera pelo Citi se deu, basicamente, pela retirada da perpetuidade de créditos tributários dos cálculos e projeções do banco.
As ações da Americanas (AMER3) operam em alta neste início de tarde, em meio a novos capítulos relacionados ao escândalo contábil da companhia revelado há duas semanas.
Os papéis chegaram a entrar em leilão por terem atingido o nível máximo permitido de oscilação. Às 14h14, AMER3 subia 21,25% e era cotada a 97 centavos.
Ontem (24), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) suspendeu o bloqueio de cerca de R$ 1,2 bilhão em conta do BTG Pactual, mas o banco já entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a decisão.
Com a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Uruguai, na tentativa de fortalecer o bloco econômico Mercosul, e com a agenda esvaziada de indicadores, o dólar à vista opera nas mínimas nesta quarta-feira (25).
Por volta de 13h25 (horário de Brasília), a moeda americana registrava baixa de mais de 1%, cotada a R$ 5,08. Esse movimento de queda é observado desde o início da semana, com o aumento da entrada de fluxos estrangeiros no país.
A taxa Ptax, referência de câmbio do Banco Central, encerrou o dia com recuo de 1,27%, a R$ 5,1042.
Dólar em queda, alívio nos juros futuros
Com o destaque maior para movimentações no setor corporativo, os juros futuros (DIs) têm operado em viés de baixa, na esteira da desvalorização do dólar ante o real. Confira a cobertura completa de mercados.
As bolsas europeias fecharam em queda, com menor liquidez no mercado.
- Frankfurt:-0,06%;
- Londres: -0,18%;
- Paris: -0,09%;
- Madri: -0,14%;
- Stoxx 600: -0,29%.
Apesar da surpreendente recuperação das cotações do bitcoin (BTC) desde o início do ano, as empresas ligadas ao mercado de criptomoedas seguem em pleno inferno astral. Agora foi a vez da exchange (corretora) britânica Luno anunciar a demissão de até 35% do quadro de funcionários.
Para quem não conhece, a Luno faz parte da Digital Currency Group (DCG), grupo que entrou com pedido de recuperação judicial e também é dono da falida plataforma Genesis.
A Luno informou os funcionários sobre os cortes em uma transmissão ao vivo. A exchange possui aproximadamente 960 funcionários, de acordo com informações do perfil da empresa no LinkedIn.
- Vá além do bitcoin (BTC): conheça os nomes de 9 criptomoedas indicadas por analistas do mercado como as favoritas para quem busca lucros com ativos digitais em 2023. VEJA A LISTA GRATUITAMENTE AQUI
Os cortes na Luno
A Luno não tem escritórios no Brasil, mas possui unidades na África, sudeste da Ásia e Europa. Os maiores cortes devem ocorrer nas equipes de marketing.
O Ibovespa sobe 0,66%, aos 113.813 pontos.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 4,58 | 4,33% |
WEGE3 | Weg ON | R$ 38,78 | 4,22% |
FLRY3 | Fleury ON | R$ 15,35 | 3,09% |
ALPA4 | Alpargatas PN | R$ 13,44 | 3,07% |
VBBR3 | VIBRA energia ON | R$ 15,90 | 2,85% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
DXCO3 | Dexco ON | R$ 7,17 | -2,58% |
TOTS3 | Totvs ON | R$ 29,52 | -2,32% |
VIVT3 | Telefônica Brasil ON | R$ 39,76 | -2,07% |
SUZB3 | Suzano ON | R$ 46,56 | -2,00% |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 45,86 | -1,48% |
Os juros futuros (DIs) operam com viés de queda, na esteira da desvalorização do dólar e com a agenda local esvaziada.
Confira como estão os DIs:
NOME | ULT | FEC |
DI Jan/24 | 13,49% | 13,49% |
DI Jan/25 | 12,66% | 12,69% |
DI Jan/26 | 12,58% | 12,66% |
DI Jan/27 | 12,64% | 12,73% |
O Ibovespa mudou a trajetória e sobe 0,26%, aos 113.326 com recuperação do varejo e Petrobras (PETR4).
Em dia de liquidez limitada com bolsas na China ainda fechada por feriado de Ano Novo, o Ibovespa opera em queda.
A bolsa brasileira cai 0,45%, aos 112.522 pontos. O mau desempenho reflete a cautela com os bancos após a divulgação da lista de credores da Americanas (AMER3). A varejista, que informou que o documento é apenas uma prévia das dívidas, tem uma despesa de mais de R$ 22 bilhões somente com instituições financeiras.
O varejo também é penalizado por Americanas (AMER3), apesar do alívio nos juros futuros (DIs).
Com a agenda esvaziada, as bolsas americanas operam em tom negativo repercutindo os balanços trimestrais. AT&T e Boeing registram prejuízos acima do esperado no quarto trimestre. As expectativas se voltam ao resultado de Tesla, que deve ser divulgada após o fechamento dos mercados. Confira o desempenho das bolsas em NY:
- Dow Jones: -0,97%;
- S&P 500: -1,45%;
- Nasdaq: -2,14%.
O dólar à vista acumula queda de quase 1%, a R$ 5,0877.
A disputa entre o BTG Pactual (BPAC11) e a Americanas (AMER3) em meio ao tumultuado processo de recuperação judicial da varejista chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Isso porque o BTG decidiu recorrer à instância superior após o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro derrubar uma liminar que garantia um bloqueio de R$ 1,2 bilhão em recursos em contas do banco.
Com a decisão, esse valor deve voltar ao caixa da Americanas até o julgamento do mérito da ação do banco.
O BTG está entre os maiores credores da companhia, com uma dívida da ordem de R$ 3,5 bilhões, de acordo com a lista divulgada nesta quarta-feira pela varejista.
O Ibovespa opera em queda de 0,51%, aos 112.452 pontos, acompanhando o tom negativo das bolsas de Nova York.
No mesmo horário, o dólar à vista recua e opera a R$ 5,1149.
As bolsas americanas operam em forte queda após balanços negativos de AT&T e Boeing, no pré-mercado. Confira a abertura em Nova York:
- Dow Jones: -0,79%;
- S&P 500: -1,13%;
- Nasdaq: -1,63%.
RESULTADOS
- AT&T
A AT&T registrou prejuízo de US$ 23,52 bilhões, no quarto trimestre de 2022, ou de US$ 3,20 por ação. Após ajustes, porém, houve lucro por ação de US$ 0,61, acima da previsão de US$ 0,57 dos analistas consultados pelo FactSet.
A empresa aponta no documento que, depois de ajustes para baixas contábeis em ativos e outros itens, o lucro operacional com operações contínuas ficou em US$ 5,7 bilhões, de US$ 5,0 bilhões um ano atrás. Ela também destaca o fato de que atingiu ou superou todas suas metas de lucratividade para todo o ano, além de investir em níveis recordes.
- BOEING
A Boeing teve prejuízo líquido de US$ 663 milhões (ou US$ 1,06 por ação) no quarto trimestre de 2022, representando uma fração da perda de US$ 4,16 bilhões apurada no mesmo período do ano anterior, segundo balanço publicado nesta quarta-feira.
Com ajustes, porém, a fabricante de aviões americana registrou prejuízo por ação de US$ 1,75 entre outubro e dezembro, bem maior do que a perda de US$ 0,20 estimada por analistas consultados pela FactSet.
Já a receita da Boeing teve expansão anual de 35% no trimestre, a US$ 19,98 bilhões, mas ficou abaixo do consenso da FactSet, de US$ 20,3 bilhões.
O banco BTG Pactual (BPAC11), que teve a limitar contra a Americanas (AMER3) de bloqueio de R$ 1,2 bilhão em recursos derrubada, entrou com processo no Superior Tribunal Eleitoral (STF) nesta quarta-feira (25).
A varejista informou que tem um dívida de R$ R$ 3,5 bilhões com o banco, sendo uma dos maiores débitos da companhia de Lemann, Telles e Sicupira.
Por fim, as ações do BTG Pactual (BPAC11) aliviaram a queda da abertura, mas ainda recua 2,41%, a R$ 20,64.
Já as ações da Americanas (AMER3), negociadas fora do Ibovespa desde a última segunda-feira (23), avança 6,25%, a R$ 0,85.
Em continuidade no movimento do dia anterior, as ações da Oi (OIBR3) sobem 26,92%, a R$ 1,98 após sair de dois leilões seguidos nesta manhã.
Os bancos operam em queda com a divulgação da lista de credores da Americanas (AMER3) e a retomada do temor sobre o "risco sacado".
Confira
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
BPAC11 | BTG Pactual units | R$ 20,76 | -1,84% |
ITUB4 | Itaú Unibanco PN | R$ 25,20 | -1,29% |
ITSA4 | Itaúsa PN | R$ 8,45 | -1,29% |
BBDC4 | Bradesco PN | R$ 14,06 | -0,99% |
BPAN4 | Banco Pan PN | R$ 5,40 | -0,92% |
BBDC3 | Bradesco ON | R$ 12,49 | -0,79% |
SANB11 | Santander Brasil units | R$ 28,77 | -0,24% |
BBAS3 | Banco do Brasil ON | R$ 39,44 | -0,33% |
O Ibovespa cai 0,53%, aos 112.429 pontos.
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
SMTO3 | São Martinho | R$ 24,22 | 1,68% |
MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 4,46 | 1,59% |
CMIN3 | CSN Mineração ON | R$ 5,08 | 1,40% |
WEGE3 | Weg ON | R$ 37,68 | 1,26% |
VBBR3 | VIBRA energia ON | R$ 15,64 | 1,16% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
DXCO3 | Dexco ON | R$ 7,22 | -1,90% |
LWSA3 | Locaweb ON | R$ 6,43 | -1,38% |
SOMA3 | Grupo Soma | R$ 9,75 | -1,32% |
BBAS3 | Banco do Brasil ON | R$ 39,10 | -1,19% |
RDOR3 | Rede D'Or ON | R$ 28,50 | -1,08% |
Em dia de feriado na cidade de São Paulo, onde localiza-se a B3, as negociações da bolsa de valores operam normalmente.
O dia começa em tom negativo, puxado principalmente por bancos após a divulgação da lista de credores da Americanas (AMER3). A varejista tem uma dívida de mais de R$ 13,5 bilhões somente em três bancos - Deutsche Bank, Bradesco e BTG Pactual - entre as 12 instituições financeiras credoras.
O exterior também pesa sobre os ativos do Ibovespa. O petróleo recua e os futuros americanos operam em queda de olho nos balanços trimestrais.
Na esteira do exterior, o Ibovespa abriu em queda de 0,11%, aos 112.905 pontos.
No mesmo horário, o dólar à vista opera a R$ 5,1148.
Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam sem direção única, com a cautela dos investidores no pré-mercado de Nova York e recuo do petróleo.
Os papéis de Vale caem 0,81%, a US$ 18,37. Os ADRs de Petrobras avançam 0,17%, a US$ 11,80 no pré-mercado americano.
O MEU LUGAR É CERCADO DE LUTA E SUOR, ESPERANÇA NUM MUNDO MELHOR
Lá fora, os mercados asiáticos operaram sem uma única direção nesta quarta-feira, com investidores de vários países voltando do feriado de Ano Novo Lunar. O tom predominante foi positivo, ainda que haja temores de recessão global. Algumas regiões ainda não voltaram e só saem do feriado na semana que vem, como a própria China.
Embora as ações tenham desfrutado de um forte início de ano, já que a desaceleração da inflação dá aos bancos centrais espaço para moderar seus aumentos nas taxas de juros, o foco agora está voltado para o impacto dos aumentos dos juros no ano passado sobre a economia, contrabalanceado pela reabertura da China.
Os mercados europeus e os futuros americanos voltaram a ter dificuldade nesta manhã, depois de números de atividade fabril e de serviços dos EUA mostrarem os setores em contração. No Brasil, estamos um pouco afastados da realidade global, ainda que atentos aos caminhos das commodities.
A ver…
00:46 — Na festa de 469 anos de São Paulo, a comemoração é trabalhar
Por aqui, no meio do aniversário de São Paulo (o mercado opera normalmente), os investidores acompanham alguns dados no exterior que podem fortalecer o euro frente ao dólar, em um movimento que pode ser favorável para mercados emergentes, como o brasileiro.
Ainda vemos certa cautela com o contexto político, em especial sobre os movimentos da equipe econômica frente ao Conselho Monetário Nacional (CMN), Banco Central e novo arcabouço fiscal.
Ontem foi dia de recuperar um pouco o que perdemos com a volatilidade recente e talvez hoje, com liquidez reduzida, possamos dar continuidade a esse movimento. Nós aguardamos a formalização de Jean Paul Prates para o comando da Petrobras, que deverá ter seu nome aprovado pelo Conselho de Administração na quinta-feira. Suas primeiras medidas como presidente da companhia devem ter caráter sistêmico, considerando o peso da companhia no Ibovespa.
01:27 — Mais resultados corporativos
Nos EUA, o tom negativo voltou a comandar o sentimento dos investidores, com os índices experimentando bastante volatilidade, abalados por alguns relatórios de resultados e dados econômicos. Mais de 40% do S&P 500 vem divulgando os resultados do quarto trimestre esta semana, de uma ampla gama de setores.
Os destaques de ontem incluíram a 3M, que ofereceu uma visão sóbria da economia e dos gastos do consumidor, fazendo com que as ações caíssem 6%. A General Electric mostrou progresso em sua recuperação, enquanto a Johnson & Johnson alertou sobre a economia, mas deu uma perspectiva financeira melhor do que o esperado.
No geral, os últimos resultados mantiveram o sentimento de uma temporada decididamente mista até agora. Poucas empresas estão mostrando o forte crescimento dos lucros de 2022 e as perspectivas para 2023 não são tão boas. Hoje, teremos a digestão dos números da Microsoft, que chegaram a subir mais de 4% no after-hours de ontem, mas devolveram tudo na sequência.
A companhia foi a primeira gigante de tecnologia a comentar seus resultados, anunciando a demissão de mais de 10 mil pessoas. O crescimento mais lento da empresa desde 2016 impede um otimismo mais claro. Hoje temos Tesla, AT&T, Boeing e IBM. O mercado definitivamente estará de olho.
02:29 — Como vai a inflação europeia?
Na Europa, os investidores se debruçam sobre a inflação de preços ao produtor de dezembro no Reino Unido e na Espanha. A expectativa geral é de que as pressões de preços continuem desacelerando, como temos visto nos últimos meses, dando espaço para que o BCE reduza o tom agressivo em seu aperto monetário. Os preços ao produtor representam o poder de precificação das empresas; isto é, acabam tendo em um segundo momento desdobramentos mais evidentes sobre o consumidor.
Enquanto isso, na Alemanha, temos a tradicional pesquisa de sentimento empresarial. Depois de um inverno quente, a narrativa da mídia tem sido mais positiva na Europa, com dados de sentimento apoiando a tese de aprimoramento do ambiente.
É importante para que não tenhamos uma recessão tão dura no continente, apesar da alta dos juros em diferentes países, não só na Zona do Euro. Mesmo que a desaceleração venha, ela não deverá ser tão brutal.
03:15 — Um ponto a se observar na China
Uma mudança histórica está ocorrendo na China e deve ter impactos de longo prazo para a economia global. Acontece que a população total do país caiu 850 mil em 2022 para 1,4 bilhão, marcando o primeiro declínio desde 1961. A China tem sido uma fonte importante de mão-de-obra e demanda, mas sua taxa de natalidade continua a diminuir à medida que os casais adiam ou decidem não ter filhos.
O movimento ocorre apesar do fim da política do filho único do governo em 2015 e dos incentivos lançados em 2021, que encorajam as pessoas a ter mais bebês (deduções de impostos, subsídios de moradia e licença maternidade mais longa). Os altos custos da educação também levaram a uma das taxas de fertilidade mais baixas do mundo, bem como a uma tendência de rápida urbanização em um país historicamente rural.
A tendência demográfica questiona se a China envelhecerá antes de distribuir a riqueza para todos. As Nações Unidas também projetam que, em 2023, a China perderá seu status de país mais populoso do mundo para a Índia, cuja população estimada em 1,4 bilhão ainda está crescendo. No longo prazo, projeta-se que a Índia tenha a maior população em idade ativa, podendo se tornar o principal polo de fabricação mundial.
04:17 — A dívida global
O mundo está endividado e alcançou recentemente um patamar recorde para a dívida: US$ 300 trilhões — esse é o valor total que governos, famílias e corporações em todo o mundo deviam em 2022, conforme estimado pelo Institute of International Finance. Esse número representa cerca de 350% do produto interno bruto global e o equivalente a US$ 37.500 em dívidas para cada pessoa no mundo.
A alavancagem mundial é muito maior do que era antes da crise financeira global. O problema é que a demanda por dívida para ajudar os consumidores com a inflação, reconstruir a infraestrutura e enfrentar a mudança climática continua aumentando. Ao mesmo tempo, o aumento das taxas de juros e a desaceleração das economias estão tornando o fardo da dívida mais pesado.
Os fundos do Fed e as taxas do Banco Central Europeu subiram em média 3 pontos percentuais em 2022. Isso pode significar US$ 3 trilhões a mais em despesas com juros. Ao mesmo tempo, a dívida tornou-se menos produtiva desde 2007, o que significa que o efeito multiplicador de cada dólar adicional emprestado diminuiu.
Não há saída fácil para uma crise da dívida global. Evitá-la exigirá ações impopulares e uma “grande redefinição” da mentalidade dos formuladores de políticas públicas. Nos próximos anos, os empréstimos serão mais cautelosos, reduzindo o consumo excessivo e reestruturando projetos ou entidades que não dão lucro.
Com a retomada do recuo do dólar à vista, os juros futuros (DIs) abriram as negociações com viés de queda. Confira:
NOME | ULT | FEC |
DI Jan/24 | 13,49% | 13,49% |
DI Jan/25 | 12,68% | 12,69% |
DI Jan/26 | 12,62% | 12,66% |
DI Jan/27 | 12,69% | 12,73% |
Dentro do processo de recuperação judicial, a Americanas (AMER3) entregou à Justiça a lista de credores da companhia. A dívida total chega a pouco mais de R$ 41 bilhões com quase 8 mil nomes, de acordo com o documento divulgadas pela imprensa.
Na lista aparecem desde bancos como Itaú, BTG Pactual e Bradesco até fornecedores como a Nestlé e Samsung.
Entre as instituições financeiras, quem aparece com a maior dívida é o Deutsche Bank, que tem US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões) a receber da Americanas.
Confira a seguir a lista com os principais bancos credores:
O dólar à vista não sustentou os ganhos da abertura e opera em território negativo. A moeda americana cai 0,30%, a R$ 5,1274.
O dólar à vista abriu em alta de 0,12%, a R$ 5,1489.
O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,42%, aos 113.420 pontos e acompanha maior cautela do exterior.
Apesar da maior cautela dos investidores e menor liquidez nos mercados, o petróleo tipo Brent avança. A commodity tem leve alta de 0,07%, com o barril a US$ 86,21.
A confiança do consumidor brasileiro caiu 2,2 pontos em janeiro ante dezembro de 2022, na série com ajuste sazonal, informou há pouco a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Índice de Confiança ao Consumidor (ICC) ficou em 85,4 pontos.
A Sondagem do Consumidor coletou informações com entrevistas entre 1 e 21 de janeiro.
*Com informações de Broadcast
Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Copasa (CSMG3).
CSMG3: [Entrada] R$ 14.44; [Alvo parcial] R$ 14.78; [Alvo] R$ 15.30; [Stop] R$ 13.87
Recomendo a entrada na operação em R$ 14.44, um alvo parcial em R$ 14.78 e o alvo principal em R$ 15.30, objetivando ganhos de 5.9%.
O stop deve ser colocado em R$ 13.87 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.
Apesar de a bolsa de valores brasileira estar sediada em São Paulo, desde o ano passado, a B3 decidiu manter os pregões de negociação e de liquidação durante os feriados municipais na cidade.
Desse modo, as negociações da bolsa brasileira acontecerão normalmente nesta quarta-feira (25).
Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados e de empréstimo de ativos.
Além disso, o registro de operações de títulos do agronegócio e a negociação de investimentos em Tesouro Direto manterão o funcionamento habitual.
No caso da Câmara de Câmbio da B3, a contratação, compensação, movimentação de garantias ou liquidação seguirão normalmente durante o período.
- Brasil: Índice de confiança do consumidor de Janeiro (8h);
- EUA: Estoques de petróleo bruto na semana (12h30).
BALANÇOS NOS EUA:
- Antes da abertura: AT&T e Boeing;
- Depois do fechamento: IBM e Tesla.
De olho na sinalização negativa do pré-mercado dos EUA, as bolsas na Europa operam em queda nesta manhã de quarta-feira (25).
Confira:
- Londres: -0,10%;
- Frankfurt: -0,60;
- Paris: -0,49%;
- Madrid: -0,56%;
- Stoxx 600: -0,57%.
Com a agenda esvaziada, os balanços trimestrais ganham destaque nos EUA e devem ser o parâmetro para as negociações nas bolsas hoje.
Os investidores reagem, nesta manhã, aos resultados da Microsoft divulgados no dia anterior. A gigante de tecnologia reportou recuo do lucro líquido em 12,5% entre outubro e dezembro do ano passado, para US$ 16,425 bilhões e apontou uma desaceleração de vendas e queda de receita nos próximos trimestres.
Confira o desempenho dos índices futuros em NY:
- Dow Jones futuro: -0,71%;
- S&P 500 futuro: -0,88;
- Nasdaq futuro: -1,28%.
Com o volume de negócios reduzido pelo feriado do Ano Novo Chinês, que paralisa os mercados na China, Hong Kong e Taiwan, as bolsas de Tóquio e Coreia do Sul encerram as sessão em tom positivo.
- Nikkei (Tóquio): +0,35%;
- Hang Seng (Hong Kong): feriado;
- Taiex (Taiwan): feriado;
- Kospi (Coreia do Sul): +1,39%;
- Xangai (China): feriado;
- Shenzhen (China): feriado.
O Ibovespa fechou a terça-feira (24) em alta de 1,16%, aos 113.028 pontos. O índice foi impulsionado pela queda dos juros futuros e pela performance do setor bancário, que anotou ganhos após dias sendo penalizado pelo escândalo contábil na Americanas (AMER3).
A alta foi limitada pelas ações ligadas às commodities. O petróleo recuou forte hoje com o fortalecimento dos temores de recessão nos Estados Unidos e Europa e derrubou as ações das petroleiras.
Já o dólar fechou o dia em queda de 1,1%, cotado em R$ 5,1427. Saiba tudo o que movimentou o dia.