Bolsas no exterior fecham em alta com juros e encontro de Joe Biden e Xi Jinping no radar; ativos brasileiros sobem no exterior
Confira o fechamento das bolsas no exterior e as principais notícias do dia que mexeram com os mercados lá fora

As bolsas dos Estados Unidos e da Europa fecharam em alta no pregão desta quarta-feira (15). Os investidores locais tiveram um dia de pausa em virtude do feriado do dia da República, celebrado hoje.
O otimismo veio diretamente da China. Isso porque o Banco Central do país (PBoC, em inglês) divulgou a manutenção de importantes taxas de juros, ao mesmo tempo que a autoridade monetária injetou dinheiro no mercado, trazendo maior liquidez aos mercados, o que deve aliviar a demanda por dinheiro.
Ainda, a produção industrial do gigante asiático superou as expectativas, subindo 4,6% anualmente em outubro, e as vendas no varejo avançaram 7,6% na mesma base de comparação, também acima do esperado.
Já as vendas de imóveis e o investimento imobiliário na China pioraram nos primeiros dez meses do ano, apesar das medidas de Pequim para reverter a prolongada crise imobiliária.
Com isso, o EWZ, ETF de ações brasileiras negociado em NY, fechou em alta de 0,63%, dando sinais de que a abertura da próxima quinta-feira (16) pode ser positiva.
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Fim do aperto (?) — e bolsas sobem
Os investidores reagiram à divulgação dos dados positivos de inflação ao produtor dos Estados Unidos. O PPI (sigla em inglês) teve uma queda inesperada de 0,5% em outubro ante setembro.
Esse dado reforça as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) poderia manter ou mesmo reduzir os juros no país.
Além disso, as vendas no varejo dos Estados Unidos caíram 0,1% em outubro ante setembro, a US$ 705 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais divulgados hoje pelo Departamento do Comércio.
A variação ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam queda de 0,3% no período. Foi a primeira queda desde março. Na comparação anual de outubro, as vendas no varejo cresceram 2,5%.
Confira:
- Dow Jones: +0,47%
- S&P 500: +0,16%
- Nasdaq: +0,07%
As atenções se voltam agora para o jantar entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com o seu equivalente da China, Xi Jinping.
Os países estão no meio de uma disputa comercial velada, enquanto a China vive com o medo da desaceleração econômica. Do outro lado, os EUA encaram problemas com inflação e juros no país.
- SAIBA MAIS: Alternativa aos CDBs é quase “imune” à queda dos juros e oferece retornos de até IPCA + 9,92% ao ano
Bolsas da Europa em alta: Reino Unido irá cortar juros
As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira. O mercado segue otimista com o menor nível da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido em dois anos, acumulando alta de 4,6% em relação aos últimos 12 meses.
Além disso, os investidores apostam que o Banco da Inglaterra (BoE, em inglês) não deve seguir elevando os juros. Parte do mercado já precifica um primeiro corte de 25 pontos-base em junho do ano que vem.
Como destaque, os papéis do UBS subiram mais de 2% na Suíça com a notícia de que a instituição financeira não terá de pagar cerca de US$ 2 bilhões em multa depois de o Supremo Tribunal francês ter anulado parcialmente uma decisão de instância inferior a respeito de um caso de fraude fiscal.
Confira:
- FTSE 100: +0,62%
- DAX: +0,86%
- CAC 40: +0,33%
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