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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em queda de 1,11%, mas sobe 2% na semana, enquanto dólar avança; Petrobras (PETR4) é destaque de alta e varejistas lideram perdas

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13 de outubro de 2023
7:24 - atualizado às 17:47

RESUMO DO DIA: Na volta do feriado de Nossa Senhora Aparecida, o mercado de ações brasileiro encerrou as negociações marcado por tons de vermelho.

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A bolsa brasileira digeriu hoje dados de inflação nos Estados Unidos e na China, divulgados na última quinta-feira.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA superou as expectativas dos analistas em setembro, elevando os temores de aperto monetário nos EUA.

O petróleo e o ouro também foram destaque no pregão. Os contratos do Brent fecharam em alta de 5,69% hoje, enquanto o minério avançou 3,11% nesta sexta-feira.

No caso da commodity fóssil, o desempenho foi impulsionado pelos temores de menor oferta global de petróleo e pela cautela com os conflitos no Oriente Médio.

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Já o metal precioso foi ajudado pela queda nos rendimentos dos Treasurys, os títulos de dívida norte-americanos, além do aumento de incerteza geopolítica com a guerra entre Israel e Hamas.

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Em dia de liquidez reduzida na bolsa, o Ibovespa encerrou o pregão em desvalorização de 1,11%, aos 115.754 pontos. Na semana, o índice acumula valorização de 2,18%.

Já o dólar fechou em valorização de 0,77% no mercado à vista, negociado a R$ 5,0885. Na semana, a moeda norte-americana marca queda de 1,24%.

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (13):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

As ações de petroleiras dominaram o campo positivo do Ibovespa no pregão desta sexta-feira (13).

O desempenho do setor foi impulsionado pela valorização dos contratos de petróleo, que fecharam em alta de mais de 5%.

Os ganhos da commodity acompanham o aumento das incertezas sobre demanda de óleo e gás e pela intensificação dos conflitos entre Israel e Hamas.

A Suzano (SUZB3) também figurou entre as maiores altas da bolsa brasileira hoje após o Bank of America (BofA) manter a recomendação de compra para os papéis após revisar as previsões para papel e celulose.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 50,065,17%
CIEL3Cielo ONR$ 3,723,33%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,313,19%
PETR3Petrobras ONR$ 39,313,12%
SUZB3Suzano ONR$ 58,393,07%

Já na ponta negativa, estavam as ações de varejistas e papéis ligados a consumo, ativos ligados às atividades domésticas e sensíveis a juros futuros.

As empresas foram influenciadas pela valorização dos DIs hoje e pelo aumento das incertezas geopolíticas.

Além disso, as Casas Bahia puxaram as varejistas para baixo após um rebaixamento dos papéis das (BHIA3) por analistas.

O banco norte-americano Citi cortou o preço-alvo para os papéis BHIA3, que passaram de R$ 2,30 para R$ 0,70, implicando em um potencial de valorização de aproximadamente 14% para os ativos.

Veja as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo Soma ONR$ 5,65-6,77%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,57-6,56%
NTCO3Natura ONR$ 13,87-6,54%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 22,90-5,80%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,13-4,22%
FECHAMENTO DO IBOVESPA 

Em dia de liquidez reduzida na bolsa devido à volta do feriado, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 1,11%, aos 115.754 pontos.

O principal índice de ações da B3 foi contaminado pela cautela dos investidores com os dados de inflação dos Estados Unidos e a evolução dos conflitos no Oriente Médio.

A queda, porém, foi atenuada pelo desempenho das petroleiras na sessão, com destaque para a Petrobras (PETR4), que figurou entre as maiores altas da bolsa brasileira.

FECHAMENTO DE NOVA YORK 

As bolsas de valores dos Estados Unidos encerraram a sessão desta sexta-feira (13) sem direção única.

Confira o desempenho dos índices de Wall Street:

  • Dow Jones: +0,12%
  • S&P 500: -0,50%
  • Nasdaq: -1,23%
 FECHAMENTO DO DÓLAR 

O dólar encerrou o pregão desta sexta-feira (13) em alta de 0,77%, negociado a R$ 5,0885 no mercado à vista.

GRIPE AVIÁRIA NO BRASIL

O Ministério da Agricultura anunciou que um novo foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) — a chamada "gripe aviária" — em ave silvestre foi detectado no Brasil.

No total, há 127 casos da doença no país, dos quais 124 casos são em aves silvestres e três focos são em produção de subsistência, de criação doméstica.

De acordo com a pasta, há outras sete investigações em andamento. Um dos casos analisados é em uma galinha em criação de fundo de quintal em Careiro da Várzea (AM).

Segundo o Ministério, as notificações em aves silvestres ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre da doença e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.

ELÉTRICAS CAEM NA B3

A maior cautela dos investidores pesou no setor de energia elétrica nesta sexta-feira (13).

Por volta das 16h15, as units da Energisa (ENGI11) recuavam 3,30%, negociadas a R$ 44,01. Por sua vez, as ações da CPFL Energia (CPFE3) caíam 2,60%, para R$ 33,40.

Enquanto isso, a Equatorial (EQTL3) tinha queda de 2,82%, a R$ 31,04, e a Cemig (CMIG3) desvalorizava 2,58%, a R$ 18,13. Já a Copel (CPLE6) caía 1,40%, para R$ 8,43.

A Eletrobras (ELET3) recuava 2,24%, a R$ 35,71, ignorando a notícia de que o Tribunal Superior do Trabalho revogou a suspensão dos desligamentos no programa de demissão voluntária (PDV) da companhia.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa registra queda de 1,13%, aos 115.726 pontos. Por sua vez, o dólar subia 0,97%, negociado a R$ 5,0948 no mercado à vista.

Já em Wall Street, as bolsas de valores norte-americanos operavam sem direção única. Confira:

  • Dow Jones: +0,15%
  • S&P 500: -0,46%
  • Nasdaq: -1,12%
FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em forte alta nesta sexta-feira (13). O Brent para dezembro avançou 5,69%, negociado a US$ 90,89 o barril. Na comparação semanal, a commodity subiu de 7,46%.

Por sua vez, WTI para novembro fechou em alta de 5,77% (US$ 4,78), em US$ 87,69 o barril. Na base semanal, os contratos subiram 5,92%.

O desempenho do petróleo foi impulsionado pelos temores a respeito dos conflitos entre Israel e o Hamas e pelos dados econômicos dos Estados Unidos e da China.

Ainda hoje, Israel informou à Organização das Nações Unidas (ONU) que ordenou a retirada em 24 horas de toda a população no norte da Faixa de Gaza.

O exército israelense não confirmou planos de ataque, mas, vale destacar, tem reunido tropas na fronteira de Gaza ao longo de toda a semana. Mas a chance de um ataque foi reforçada por declarações do ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant.

"Aqueles que querem salvar suas vidas, por favor, vão para o sul. Vamos destruir as infraestruturas do Hamas, os quartéis-generais do Hamas, os estabelecimentos militares do Hamas e tirá-los de Gaza e da Terra”, disse ele durante uma declaração à imprensa em Tel Aviv.

A ordem de evacuação também foi repercutida pelo Hamas. Segundo informações da imprensa internacional, um líder do grupo extremista negou que os palestinos deixarão o norte da Faixa de Gaza.

A ONU alerta para o risco de consequências humanitárias "devastadoras".

Nesta tarde, a imprensa internacional ainda repercutiu trocas de tiros na fronteira entre Líbano e Israel, elevando os temores de que o conflito se espalhe para países vizinhos exportadores de petróleo.

*Com informações de Broadcast.

COMMODITIES EM FOCO

O petróleo e o ouro estenderam os ganhos nesta sexta-feira, enquanto o cobre recuou.

Por volta das 15h, os contratos futuros do Brent, referência no mercado internacional, subiam 5,10%, negociados a US$ 90,39 o barril.

Do lado dos minérios, o ouro, considerado proteção para investimentos em momentos de crise, avançou mais de 3%.

O ouro para dezembro fechou em alta de 3,11% na Comex, a divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O metal precioso foi impulsionado pela queda nos rendimentos dos Treasurys, os títulos de dívida norte-americanos, além do aumento de incerteza geopolítica com a guerra entre Israel e Hamas.

Por sua vez, o cobre com entrega para dezembro fechou em queda de 0,56% na Comex.

COMO ESTÃO OS DIs HOJE

A curva de juros futuros (DIs) ampliou os ganhos nesta sexta-feira (13), impulsionada pela piora da cautela no exterior.

Confira como estavam os DIs por volta das 14h52:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,21%12,20%12,22%12,22%12,22%
DI1F25DI Jan/2510,98%10,83%11,00%10,83%10,87%
DI1F26DI Jan/2610,80%10,64%10,82%10,70%10,64%
DI1F27DI Jan/2710,99%10,84%11,01%10,85%10,82%
DI1F28DI Jan/2811,26%11,11%11,27%11,12%11,10%
DI1F29DI Jan/2911,43%11,29%11,45%11,31%11,29%
COMO ESTÃO OS MERCADOS

O Ibovespa ampliou as perdas no pregão desta sexta-feira (13).

Por volta das 14h45, o principal índice de ações da B3 recuava 1,15%, para o patamar de 115.703 pontos.

Por sua vez, o dólar subia 0,77%, negociado a R$ 5,0848 no mercado à vista.

Já em Wall Street, os índices norte-americanos operavam mistos. Confira:

  • Dow Jones: +0,10%
  • S&P 500: -0,49%
  • Nasdaq: -1,22%


PETRÓLEO SALTA MAIS DE 4% EM MEIO À GUERRA ENTRE ISRAEL E HAMAS E IMPULSIONA PETROLEIRAS DA B3, COM DESTAQUE PARA PETROBRAS

Enquanto os brasileiros aproveitaram o descanso do feriado da Nossa Senhora Aparecida - ou Dia das Crianças para os nostálgicos -, a guerra entre Israel e Hamas ganhou novos desdobramentos.

Os resultados já começam a aparecer nesta sexta-feira (13). E se a data representa um mau agouro, as petroleiras estão protegidas dos fantasmas. Enquanto a aversão ao risco aumenta, os preços do petróleo avançam mais de 4% e refletem nas ações das companhias produtoras da commodity que estão na B3.

Por volta de 12h40 (horário de Brasília), o contrato futuro mais negociado do WTI operava em alta de +4,38%, com o barril a US$ 86,53. Já o  petróleo tipo Brent, usado como referência para a Petrobras (PETR4), registrava avanço de +4,16%, a US$ 89,58. 

As petroleiras na B3 acompanham e sobem em bloco, impedindo que o principal índice da bolsa caía mais. O Ibovespa tinha leve queda de 0,70%, por volta de 12h40, em 116.232 mil pontos. 

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DESTAQUES DO IBOVESPA 

O Ibovespa amarga perdas de 0,72% nesta sexta-feira (13), aos 116.212 pontos, mas a valorização das petroleiras ameniza a queda.

PONTA POSITIVA 

  • As ações de petroleiras lideram os ganhos do índice hoje. A 3R Petroleum (RRRP3) é a maior alta do Ibovespa, com avanço de 4,54%, cotada a R$ 32,73. Os papéis da Petrobras também sobem hoje, com ganhos de 2,90% para as ações preferenciais PETR4 e de 2,65% para os ativos ordinários PETR3.

PONTA NEGATIVA 

  • Os papéis da Rede D'Or (RDOR3) ocupam a ponta negativa do Ibovespa hoje, com queda de 5,47%, negociados a R$ 22,98.
  • As ações das varejistas caem em bloco hoje, influenciadas pela valorização dos juros futuros hoje. A| Casas Bahia (BHIA3) recuava 4,92%, seguida pelo Grupo Soma (SOMA3), com baixa de 4,79%, e pelo Magazine Luiza (MGLU3), com queda de 4,19%. Fora do Ibovespa, os papéis da Americanas (AMER3) amargam perdas de 7,06%, ao R$ 0,79 por ativo.
FECHAMENTO NA EUROPA 

Os mercados europeus fecharam no vermelho nesta sexta-feira (13), contaminados pela cautela dos investidores devido aos conflitos no Oriente Médio e a expectativa sobre a política monetária nos Estados Unidos.

As bolsas europeias ainda sentem o peso negativo de Wall Street, que opera misto neste pregão devido aos novos dados de inflação nos Estados Unidos, que vieram acima do esperado em setembro.

Na Alemanha, o presidente do Bundesbank, Joachim Nagel, afirmou que a inflação no país está em trajetória descendente.

"Parece que ultrapassamos o pico da inflação", disse Nagel, em coletiva de imprensa. "Os 10 aumentos das taxas de juro, e isso é crucial do ponto de vista do Banco Central, estão surtindo efeito."

Segundo o executivo, agora é importante analisar o impacto da política monetária na economia.

Confira o fechamento das bolsas europeias:

  • FTSE 100 (Londres): -0,57%
  • CAC 40 (Paris): -1,42%
  • DAX (Frankfurt): -1,55%
 COMO ANDAM OS MERCADOS 

O Ibovespa opera em queda de 0,39% por volta das 12h25, aos 116.599 pontos. O principal índice da B3 ainda sente o peso dos dados de inflação dos Estados Unidos e da cautela envolvendo os conflitos no Oriente Médio.

Por sua vez, o dólar opera em alta de 0,64% no mesmo horário, negociado a R$ 5,0785 no mercado à vista.

Já os juros futuros (DIs) registram alta em toda a curva, impulsionados pela valorização da moeda norte-americana.

AÇÕES DA EZTEC (EZTC3) DESPENCAM E FICAM ENTRE AS MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA APÓS PRÉVIA CONSIDERADA 'FRACA' PELOS ANALISTAS

A volta do feriado não é muito positiva para as ações da EZTec (EZTC3) nesta sexta-feira (13). A companhia aparece entre as maiores quedas do Ibovespa, com os investidores repercutindo os números operacionais da construtora.

Por volta das 12h30, os papéis EZTC3 operavam com um forte recuo de 3,97%, cotados em R$ 16,44 — acompanhe a nossa cobertura completa de mercados.

A prévia, publicada na última quarta-feira (11), foi considerada "fraca" pelos analistas da XP, que destacaram os números menores de lançamentos e vendas no terceiro trimestre.

A EZTec lançou apenas um empreendimento entre julho e setembro. O projeto de alto padrão, feito em parceria com a Adolph Lindenberg, teve Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 85 milhões, queda de 79% ante o VGV registrado no mesmo período do ano passado.

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PETRÓLEO PESA NO SETOR AÉREO

A forte valorização do petróleo no exterior pesou no desempenho do setor aéreo por aqui.

As ações da Azul (AZUL4) operam entre as maiores baixas do Ibovespa no pregão desta sexta-feira (13). Por volta das 12h15, os papéis recuavam 2,57%, negociados a R$ 13,29.

No mesmo horário, a Gol (GOLL4) registrava desvalorização de 1,13%, a R$ 7,19.

Por sua vez, a Embraer (EMBR3) caía 1,77%, a R$ 17,16, enquanto a CVC (CVCB3) recuava 1,98%, para R$ 2,97.

As ações do setor ainda sentem os efeitos das incertezas causadas pelo conflito geopolítico entre Israel e Hamas, além dos temores de uma potencial crise no mercado global de petróleo causada pela guerra.

AÇÃO DA CASAS BAHIA (BHIA3) EM QUEDA

As ações do Grupo Casas Bahia (BHIA3) passaram a liderar as perdas do Ibovespa. Por volta das 12h, os papéis recuavam 4,92%, para a mínima diária de R$ 0,58.

O movimento reflete a divulgação de um relatório do banco norte-americano Citi analisando a estratégia e desempenho da Casas Bahia.

Os analistas cortaram o preço-alvo para os papéis BHIA3, que passaram de R$ 2,30 para R$ 0,70, implicando em um potencial de valorização de aproximadamente 14% para os ativos.

A visão mais conservadora baseia-se na projeção do banco de que "o processo de recuperação da Casas Bahia deve ser gradual e com visibilidade limitada sobre a recuperação do setor e aumento nos lucros"

Isso porque, após reunião com a administração da empresa, o banco acredita que os diretores apresentaram uma abordagem "consistente e cautelosa", reforçando as prioridades de curto e médio prazo.

O atual objetivo da varejista é expandir a margem Ebitda sem depender fortemente de um aumento significativo nas receitas, além de reduzir as despesas gerais e administrativas.

Para os analistas, a empresa deve operar sob uma disciplina de capital rigorosa dadas as atuais condições de demanda lenta por eletrônicos de consumo.

A Casas Bahia planeja fortalecer sua posição nas categorias principais enquanto reduz investimentos no marketplace.

A empresa também planeja fechar cerca de 40 lojas em 2023 e fortalecer o relacionamento com fornecedores de categorias essenciais.

O relatório do Citi ainda ajustou para baixo as estimativas financeiras para a empresa.

Os analistas reduziram as previsões de receita líquida consolidada em 5,5% para este ano, com expectativa de queda de 7,2% em 2024 e de 8,6% em 2025.

Por fim, os analistas preveem que a varejista registre prejuízo líquido em 2024, voltando a lucrar apenas em 2025.

GIRO DO MERCADO

No Giro do Mercado de hoje (13), o analista-chefe da Empiricus Research João Piccioni irá comentar sobre a inflação nos Estados Unidos.

Além disso, Piccioni abordará os resultados dos grandes bancos americanos, e como os números podem impactar nas bolsas do mundo.

Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, também foi convidado para falar sobre a melhor empresa do Brasil. O profissional vai revelar a ação e explicar o motivo dela ser considerada a queridinha.

Acompanhe aqui: 

MINERADORAS E SIDERÚRGICAS EM QUEDA

Apesar da valorização do minério de ferro em Dalian, as ações de mineradoras e siderúrgicas operam no campo negativo do Ibovespa nesta sexta-feira (13).

Por volta das 11h50, as ações da Vale (VALE3) recuavam 0,67%, negociadas a R$ 66,91. Por sua vez, os papéis da CSN (CSNA3) caíam 0,51% no mesmo período, a R$ 11,71.

As ações preferenciais da Gerdau (GGBR4) registram baixa de 0,58%, cotadas a R$ 22,39, enquanto os papéis da Usiminas (USIM5) recuavam 0,47%, a R$ 6,31.

A CSN Mineração (CMIN3) opera na contramão do setor, com valorização de 1,24%, a R$ 4,88.

O desempenho do setor é influenciado pelos dados recentes de inflação (CPI) nos Estados Unidos e na China.

FIM DA ALTA DOS JUROS NOS EUA?

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) da Filadélfia, Patrick Harker, afirmou hoje que um "pouso suave na economia" parece cada vez mais provável nos Estados Unidos.

Em discurso para a Câmara de Comércio do Estado de Delaware, Harker afirmou que, se não houver novos dados econômicos com mudanças drásticas, as taxas de juros do país não devem subir mais.

Porém, segundo o dirigente, "as taxas vão precisar ficar altas por mais tempo, e essa visão parece a correta dentro do atual cenário".

Nas projeções do presidente do Fed, a taxa de desemprego dos EUA deve seguir acelerando até 4% em 2023, e atingir um pico de 4,5% em meados do ano que vem.

De acordo com o dirigente, a inflação do país deve cair até menos de 3% até o fim desse ano, o que mais uma vez sustentaria a tese de "fim da alta de juros".

Harker afirmou ainda que o Fed não vai tolerar novas acelerações na inflação, e deve agir de forma rigorosa para conter o avanço dos preços e trazê-los à meta de avanço de 2% ao ano.

Na visão de Harker, vai levar algum tempo para que os efeitos do aperto monetário sejam sentidos por completo na economia. "Vamos crescer moderadamente no próximo ano, mas não entraremos em recessão", destacou.

*Com informações de Broadcast.

IBOVESPA TENTA ALTA

O Ibovespa conseguiu inverter o sinal nesta sessão e passou a operar em leve alta de 0,02% por volta das 11h10, aos 117.058 pontos, impulsionado pelo desempenho de petroleiras como a Petrobras (PETR4) hoje.

EZTEC (EZTC3) DESABA APÓS PRÉVIA DO 3T23

As ações da Eztec (EZTC3) lideram as perdas do Ibovespa na manhã desta sexta-feira (13).

Por volta das 11h, os papéis recuavam 5,37%, negociados a R$ 16,20. Na mínima, a ação chegou a ser cotada a R$ 16,09.

O desempenho negativo vem na esteira da prévia operacional da companhia no terceiro trimestre de 2023.

A Eztec lançou um empreendimento neste trimestre, totalizando um valor geral de vendas (VGV) de R$ 85 milhões.

Na visão da Guide Investimentos, o lançamento mais fraco já era esperado, mas as vendas sobre oferta (VSO) de estoque frustraram o mercado.

Isso porque as vendas líquidas do trimestre caíram 32% na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 281 milhões. Por sua vez, a VSO recuou 3,6 pontos percentuais na base anual, para 9,5%.

Segundo a Guide, a queda nas vendas totais no trimestre é um "efeito esperado de um nível de lançamentos menor", mas também foi influenciada pela queda na velocidade de vendas bruta do estoque, que fechou o trimestre em 9,5%.

Vale destacar que a Eztec não é a única construtora em queda no pregão desta sexta-feira. O setor imobiliário como um todo está pressionado pelo desempenho dos DIs hoje.

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
EZTC3EZTEC ONR$ 16,20-5,37%          16,09          16,65
MRVE3MRV ONR$ 9,08-3,71%            9,00            9,29
CYRE3Cyrela ONR$ 19,32-1,98%          19,00          19,33
DIRR3Direcional ONR$ 17,93-0,50%          17,68          18,10
GFSA3Gafisa ONR$ 4,10-3,07%            4,10            4,26
ABERTURA EM WALL STREET

As bolsas de valores de Nova York operam em alta nesta sexta-feira (13), ainda digerindo os dados de inflação acima do esperado dos Estados Unidos em setembro.

Confira o desempenho dos índices em Wall Street na abertura:

  • Dow Jones: +0,63%
  • S&P 500: +0,43%
  • Nasdaq: +0,10%
SOBE E DESCE DA ABERTURA

A cautela do exterior causada pela inflação nos Estados Unidos pesou no Ibovespa, que opera em queda apesar o desempenho positivo da Petrobras e das commodities hoje.

As ações da Petrobras operam entre as maiores altas do Ibovespa, impulsionadas pela valorização dos contratos futuros de petróleo nesta sexta-feira.

Os ganhos da commodity acontecem em meio às incertezas sobre demanda de óleo e gás causadas pelo conflito no Oriente Médio.

Confira as maiores altas do índice na abertura:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
SUZB3Suzano ONR$ 58,703,62%          57,35          59,05
PRIO3PRIO ONR$ 49,203,36%          49,00          49,28
PETR4Petrobras PNR$ 36,042,62%          35,78          36,21
PETR3Petrobras ONR$ 39,072,49%          38,75          39,12
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,992,17%          31,85          32,07

E as maiores quedas do pregão após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
GOLL4Gol PNR$ 6,81-4,22%            6,71            6,86
AZUL4Azul PNR$ 13,10-3,96%          13,02          13,19
LWSA3Locaweb ONR$ 6,16-3,75%            6,14            6,35
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,71-3,33%          19,61          20,28
EZTC3EZTEC ONR$ 16,38-4,32%          16,34          16,65
ABERTURA DO IBOVESPA

Em dia de liquidez reduzida devido à volta do feriado, o Ibovespa abriu o pregão em queda de 0,26%, a 117.046 pontos.

Com a agenda de indicadores esvaziada, o principal índice acionário da B3 deve digerir os novos dados de inflação nos Estados Unidos.

O índice subiu 0,4% em setembro em relação ao mês anterior, mas mostrou desaceleração na comparação mensal. Projeções compiladas pelo Broadcast indicavam que o CPI deveria registrar um avanço de 0,3% no período.

Já o núcleo do CPI, que tem maior poder de influência na decisão de política monetária pois exclui itens mais voláteis do cálculo da inflação, veio dentro do previsto, com alta de 0,3% em setembro.

ADRS DE VALE E PETROBRAS 

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado em Nova York, impulsionadas pela valorização do petróleo e do minério de ferro hoje.

Confira a cotação por volta das 9h53:

  • Petrobras (PBR): 2,26%, a US$ 15,36;
  • Vale (VALE): 0,76%, a US$ 13,20. 
MERCADO DE COMMODITIES 

O petróleo opera em forte alta nesta sexta-feira (13), impulsionado pelos temores de menor produção global de óleo e gás.

Por volta das 9h45, os contratos futuros da commodity do tipo Brent, referência no mercado internacional, avançava 4,51%, a US$ 89,88 o barril.

Enquanto isso, o minério de ferro fechou em alta na China, com os dados de inflação no radar. O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian subiu 1,45%, para US$ 115,24.

EXÉRCITO ISRAELENSE ORDENA QUE 1,1 MILHÕES DE PESSOAS DEIXEM O NORTE DO TERRITÓRIO EM 24 HORAS, MAS HAMAS REJEITA EVACUAÇÃO

O sétimo dia de confrontos entre Israel e o Hamas começou com uma possibilidade de invasão terrestre ao norte da Faixa de Gaza. As Forças Armadas de Israel ordenaram que 1,1 milhão de palestinos deixem a região e sigam para o sul do território nas próximas 24 horas.

A mensagem foi transmitida ao Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU pouco antes do início desta sexta-feira (13).

O exército israelense não confirmou planos de ataque, mas, vale destacar, tem reunido tropas na fronteira de Gaza ao longo de toda a semana. Mas a chance de um ataque foi reforçada por declarações do ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant.

"Aqueles que querem salvar suas vidas, por favor, vão para o sul. Vamos destruir as infraestruturas do Hamas, os quartéis-generais do Hamas, os estabelecimentos militares do Hamas e tirá-los de Gaza e da Terra”, disse ele durante uma declaração à imprensa em Tel Aviv.

Leia mais.

DÓLAR HOJE

O dólar desacelerou os ganhos no mercado à vista. Por volta das 9h35, a moeda norte-americana era negociada em alta de 0,11%, a R$ 5,0517.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS 

Voltando do feriado sem presente de Dia das Crianças... Bom dia, pessoal.

Os mercados reagiram de forma negativa diante dos dados de inflação divulgados nos Estados Unidos ontem.

Embora os preços tenham aumentado, uma análise detalhada sugere um enfraquecimento nesse movimento.

A maioria dos preços no mercado está mostrando desaceleração, enquanto a deflação dos bens duráveis persiste.

No Brasil, os mercados estiveram fechados ontem devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida e hoje devem reagir para se alinhar ao movimento internacional observado ontem (os ADRs brasileiros em Nova York tiveram um dia desfavorável).

O sentimento mais pessimista continua predominante nesta manhã.

As bolsas asiáticas estenderam suas quedas nesta sexta-feira, influenciadas pelos dados de inflação nos EUA, que foram mais fortes do que o esperado e alimentaram as expectativas de novos aumentos nas taxas de juros.

Além disso, os números fracos da inflação na China destacaram um abrandamento da economia na maior economia da Ásia.

As bolsas europeias seguiram a tendência de queda dos mercados asiáticos, e os futuros nos EUA também apontam para uma possível baixa.

Os investidores aguardam o início da temporada de resultados nos EUA para hoje, a qual começa com os grandes bancos.

A ver…

00:44 — Não será uma digestão positiva

No Brasil, não se espera um retorno muito otimista após o feriado.

Ontem, o principal fundo de índice (ETF) brasileiro listado em Nova York, o EWZ, teve uma queda de mais de 2%, com destaque para a queda dos grandes bancos.

Uma possível fonte de alívio pode vir de um desempenho positivo dos ativos relacionados ao mercado de petróleo e gás, principalmente devido à recente alta nos preços do barril de petróleo, mas não se espera muito mais do que isso.

Além do conflito entre Israel e o Hamas, que volta a preocupar os agentes financeiros, a OPEP manteve suas previsões para a demanda para o ano.

Sem gatilhos locais iminentes, é provável que reajamos ao que ocorre no exterior.

Aqui, os gatilhos relacionados à agenda econômica do Ministério da Fazenda parecem estar paralisados.

As lideranças políticas no Congresso parecem estar buscando alinhar interesses neste último trimestre, preparando o terreno para 2024, um ano eleitoral.

Além disso, nos bastidores, temos observado discussões sobre a sucessão de Pacheco e Lira nas casas legislativas.

Os presidentes do Senado e da Câmara têm direcionado esforços para fortalecer os mandatos de dois aliados preferenciais, Davi Alcolumbre (União-AP) e Elmar Nascimento (BA), respectivamente, em um movimento que busca manter o controle do Congresso.

01:33 — As tensões voltam a se acumular

Nos Estados Unidos, Steve Scalise desistiu de sua candidatura à presidência da Câmara.

Ele não conseguiu garantir apoio suficiente dos seguidores do seu concorrente, o deputado Jim Jordan, que foi respaldado pelos republicanos mais conservadores e pelo ex-presidente Trump.

Neste momento de crise geopolítica, a Câmara dos Representantes americana continua enfrentando desafios para operar de maneira eficaz.

O futuro do Partido Republicano está incerto após essa divisão, sem nenhum candidato aparentemente capaz de conquistar os 217 votos necessários para assumir a presidência da Câmara. No entanto, está agendada uma reunião hoje para discutir os próximos passos.

Enquanto isso, os Estados Unidos encontram limitações em continuar apoiando a Ucrânia e Israel, dada a incerteza orçamentária para o próximo ano.

No cenário econômico, os investidores estão analisando o índice de preços ao consumidor, que aumentou 0,4% em setembro (0,3% no núcleo, excluindo os itens mais voláteis).

Esse ligeiro aumento na taxa de inflação, um pouco acima das expectativas, voltou a pressionar a curva de juros. Os passos futuros parecem depender de como a inflação se comportará neste último trimestre.

Hoje, estamos atentos à temporada de resultados, que inclui BlackRock, Citigroup, JPMorgan e Wells Fargo.

Além disso, temos a pesquisa de opinião do consumidor para o mês de outubro.

02:25 — E o que esperar dessa temporada de resultados?

A temporada de resultados do terceiro trimestre começa oficialmente hoje com resultados de vários grandes bancos dos EUA: JPMorgan Chase, Wells Fargo e Citigroup.

O desempenho do grupo é tradicionalmente visto como um indicador para o mundo empresarial mais amplo.

Mas, nesta época de balanços, os resultados do setor de tecnologia serão muito mais significativos para o mercado mais amplo.

As grandes ações voltadas para a tecnologia que impulsionaram o S&P 500 este ano devem apresentar relatórios nas próximas semanas, começando com Tesla e Netflix na próxima quarta-feira.

Alphabet, Microsoft, Meta Platforms, Amazon.com reportam na semana seguinte, seguidas por Apple e Nvidia em novembro.

Diante disso, não espere que o mercado se importe tanto quanto no passado com o desempenho dos grandes bancos.

O setor financeiro do S&P 500, que inclui bancos e seguradoras juntamente com Visa e Mastercard, totaliza 12,7% do valor de mercado do índice. Espera-se que sua contribuição para os lucros seja maior, de 17,4% dos lucros do terceiro trimestre.

Ao mesmo tempo, se as empresas não conseguirem superar as expectativas de lucros futuros mais elevadas neste trimestre, o sentimento poderá fazer as ações caírem ainda mais.

03:19 — Vibrações chinesas

As exportações da China apresentaram uma queda menor do que o previsto em setembro, de acordo com dados oficiais divulgados na sexta-feira, mesmo diante das desafiadoras condições econômicas globais e da fraca demanda por produtos manufaturados.

As exportações diminuíram 6,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, conforme dados da administração alfandegária da China, marcando uma desaceleração em comparação com a queda de 8,8% em agosto.

As importações, por outro lado, também caíram 6,2%, um pouco pior do que as expectativas e abaixo da queda de 7,3% no mês anterior.

A balança comercial da China em setembro registrou um superávit de 77,71 bilhões de dólares.

As exportações do país têm diminuído ao longo deste ano devido às condições econômicas globais enfraquecidas que afetaram a demanda por produtos manufaturados, e o impulso do boom da eletrônica de consumo durante a pandemia está diminuindo.

Simultaneamente, os preços ao consumidor na China permaneceram estáveis em setembro, refletindo a economia enfrentando desafios com a demanda interna e externa enfraquecida.

A economia chinesa tem enfrentado dificuldades desde que a recuperação após o alívio das restrições da Covid-19 não atendeu às expectativas, com a demanda dos consumidores continuamente baixa e o desemprego entre os jovens atingindo níveis recordes.

Resta saber se haverá mais estímulos durante este trimestre para buscar o crescimento prometido de 5%.

04:08 — O Oriente Médio volta a gerar preocupação

Israel estabeleceu um governo de emergência, demonstrando a busca por unidade em meio à situação atual.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, colaborou com o partido de oposição para formar um "gabinete de gestão de guerra" que estará em vigor até o término do conflito com o Hamas.

A criação deste governo de união indica que a controversa reforma judicial de Netanyahu, que provocou profundas divisões na sociedade israelense, será temporariamente suspensa.

Este movimento visa coordenar a iminente incursão terrestre na Faixa de Gaza.

No que diz respeito a Gaza, a situação humanitária na região deteriorou-se drasticamente. O enclave, já empobrecido, está à beira de um colapso completo.

Israel emitiu ordens para que 1,1 milhão de civis deixem o norte de Gaza em 24 horas (cerca de metade da população), sugerindo uma possível invasão terrestre iminente (o que sabíamos que aconteceria mais cedo ou mais tarde).

Enquanto isso, o Hamas pede que os palestinos permaneçam em suas casas.

A intensidade da incursão, que se espera para o final de semana, e a resposta subsequente dos países árabes estão gerando crescente preocupação e pressionando os preços do petróleo.

No mês passado, os Estados Unidos concordaram em liberar 6 bilhões de dólares em receitas congeladas do petróleo iraniano em troca da libertação de cinco americanos detidos no Irã.

No entanto, devido ao ataque terrorista do Hamas em Israel, o Irã não poderá acessar esses fundos.

A possibilidade de uma escalada do conflito envolvendo atores como os EUA e o Irã é a principal fonte de nervosismo.

BALANÇO NO EXTERIOR

O Citigroup registrou lucro líquido de US$ 3,546 bilhões no terceiro trimestre, equivalente a um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O lucro por ação ajustado ficou em US$ 1,63, acima das projeções de US$ 1,24 de analistas consultados pela FactSet.

Por sua vez, a receita do banco foi de US$ 20,139 bilhões no intervalo, alta de 9% na base anual.

Por volta das 9h25, a ação do banco norte-americano subia 2,36% no pré-mercado em Nova York, negociada a US$ 42,51.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS 

Os juros futuros (DIs) abriram em alta em toda a curva, acompanhando o avanço dos rendimentos dos Treasurys, os títulos da dívida norte-americana, em Nova York e a valorização do dólar no mercado à vista. 

Veja como abriram os DIs hoje: 

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,21%12,21%12,27%12,26%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,92%10,83%10,95%10,83%10,87%
DI1F26DI Jan/2610,70%10,66%10,73%10,70%10,64%
DI1F27DI Jan/2710,89%10,84%10,92%10,85%10,82%
DI1F28DI Jan/2811,16%11,12%11,17%11,12%11,10%
DI1F29DI Jan/2911,34%11,29%11,36%11,31%11,29%
ABERTURA

De volta do feriado, o Ibovespa futuro abriu em queda de 0,90% nesta sexta-feira (13), a 116.300 pontos.

O indicador acompanha a cautela dos mercados internacionais após a divulgação da inflação de setembro nos Estados Unidos vir acima do esperado.

Por sua vez, o dólar à vista começou o dia em alta de 0,42%, negociado a R$ 5,0850.

FUTUROS DE NOVA YORK

Após um pregão encerrado no vermelho ontem, os índices futuros de Nova York operam mistos nesta sexta-feira (13).

Números acima das expectativas reportados em balanços de grandes bancos dos EUA impulsionam ganhos do setor bancário, mas a inflação acima do previsto e mais um dia de confronto entre Israel e Hamas pressionam.

Confira o desempenho dos índices por volta das 08h40:

  • Dow Futures: +0,14%
  • S&P Futures: -0,01%
  • Nasdaq Futures: -0,29%
BANCOS ABREM TEMPORADA DE BALANÇOS NOS EUA

A temporada de balanços do terceiro trimestre dos bancos norte-americanos começa oficialmente hoje com a divulgação dos resultados de JP Morgan Chase, Wells Fargo e BlackRock.

A BlackRock reportou lucro líquido de R$ 1,6 bilhão, alta de 14% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado equivale a U$ 10,91 por ação e superou as expectativas dos analistas, de US$ 8,23.

O Wells Fargo também trouxe números acima do esperado pelo consenso de mercado, com um salto de 61% no lucro líquido para US$ 5,8 bilhões.

O JP Morgan, por sua vez, registrou um crescimento de 35% no indicador, também na base anual, para U$ 13,15 bilhões.

Mesmo com os bancos divulgando cifras que superaram a previsão dos analistas, as ações das três instituições financeiras operavam sem direção definida no pré-mercado. Confira o desempenho dos papéis por volta das 08h20:

  • BlackRock: -0,44%
  • JP Morgan: +0,30%
  • Wells Fargo: +2,19%
AGENDA DO DIA

Confira os principais eventos macroeconômicos programados para hoje:

HorárioPaís / RegiãoEvento
00hChinaBalança comercial de setembro
8hBrasilPronunciamento de Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra (BoE, em inglês)
7hEstados UnidosInício dos encontros do FMI
10hZona do EuroDiscurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE
Fonte: Investing.com
ESQUENTA DOS MERCADOS

Após uma breve pausa para o feriado do Dia de Nossa Senhora Aparecida, o mercado brasileiro volta às negociações em uma sexta-feira 13.

A junção deste dia da semana e do mês não costuma ser considerada muito auspiciosa na crendice popular. E não ajuda no cenário o fato de que a retomada do Ibovespa ocorre já com um fantasma pairando sobre o pregão: a inflação nos Estados Unidos.

Divulgado ontem, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país superou as expectativas dos analistas. O dado subiu 0,4% em setembro, enquanto as projeções previam um avanço de 0,3%, mas desacelerou na comparação com a alta de 0,6% reportada no mês anterior.

Já o núcleo do CPI, que tem maior poder de influência na decisão de política monetária pois exclui itens mais voláteis do cálculo da inflação, veio em linha com o previsto, com alta de 0,3% no período.

Vale destacar ainda que os investidores seguem monitorando o conflito entre Israel e Hamas. Ontem, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, voou até o país.

“Eu vim para cá com uma mensagem simples: os Estados Unidos estão ao lado de Israel e de sua população hoje, amanhã e todos os outros dias”, declarou ele após reunir-se com o presidente Isaac Herzog e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Mas, mesmo com essa demonstração física do apoio dos EUA a Israel, o conflito parece longe de terminar e pressiona o petróleo: a commodity acelera os ganhos em meio aos temores de impactos na oferta no Oriente Médio. 

Com a divulgação da inflação norte-americana e os últimos desdobramentos da guerra, as bolsas de Wall Street caíram ontem e as asiáticas também recuaram hoje, enquanto os principais índices da Europa operam no vermelho nesta manhã.

O EWZ — fundo de índice de ações do Brasil listado em Nova York — encerrou a sessão de ontem em forte queda de 2,05%. Por ser o principal ETF brasileiro negociado nos EUA, o ativo é considerado um bom termômetro de qual deve ser a reação do mercado local ao quadro.

FECHAMENTO NA ÁSIA

A inflação acima do esperado nos Estados Unidos cobrou seu preço das bolsas asiáticas nesta sexta-feira (13).

O índice Hang Seng, de Hong Kong, puxou a fila das baixas com um recuo de 2,33%, enquanto o japonês Nikkei caiu 0,55% em Tóquio e o Kospi, da Coreia do Sul, baixou 0,95%.

As quedas repercutiram principalmente o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA, que foi divulgado ontem e superou as projeções dos analistas.

O dado subiu 0,4% em setembro em relação ao mês anterior, mas mostrou desaceleração na comparação mensal. Projeções compiladas pelo Broadcast indicavam que o CPI deveria registrar um avanço de 0,3% no período.

Já o núcleo do CPI, que tem maior poder de influência na decisão de política monetária pois exclui itens mais voláteis do cálculo da inflação, veio dentro do previsto, com alta de 0,3% em setembro.

ETF DE DIVIDENDOS É UMA BOA?

Já pensou como seria fácil poder entrar no homebroker, colocar um código de apenas 6 dígitos e comprar de uma vez só todas as melhores pagadoras de dividendos da bolsa?

Pois saiba que na semana passada começou a ser negociado o NDIV11, o ETF Smart Dividendos B3 criado pelo Nubank, com o objetivo de reunir as melhores pagadoras de dividendos do Ibovespa.

A proposta é bastante tentadora, afinal de contas, quem não gostaria de ter acesso a uma seleção com as melhores pagadoras de dividendos com apenas um clique?

Mas será que vale a pena investir no NDIV11? Será que ele realmente escolhe as empresas com maior capacidade de distribuição?

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