Black Friday não é a salvação: Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) recuam na B3
Os descontos de até 80% dos preços parecem não ter aumentado as expectativas dos investidores com as empresas
Um dos dias mais esperados do ano chegou. Nesta Black Friday, os descontos de até 80% nos preços dos produtos até suscitou a esperança de melhora nas contas das principais varejistas do país nos últimos dias.
Mas, hoje, o otimismo com a enxurrada de preços mais baixos não parece ter alimentado as expectativas dos investidores na bolsa de valores brasileira. As ações de Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) operam entre as maiores quedas da B3, com recuo acima de 3%.
E, mais uma vez, os fatores econômicos afetam o desempenho dos papéis.
O veto total do presidente Lula à desoneração da folha de pagamentos em 17 setores da economia trouxe de volta a preocupação com o cenário fiscal — e também as contas das companhias.
Em linhas gerais, a medida reduzirá os encargos previdenciários patronais de empresas dos setores que mais empregam no país, o que inclui atividades ligadas ao varejo como a indústria têxtil, de calçados e tecnologia.
Rebaixamento de Casas Bahia também pesa
Além das preocupações com o cenário fiscal, as ações das Casas Bahia (BHIA3) são pressionadas pelo rebaixamento na nota de crédito da companhia pela S&P Global Ratings.
Leia Também
A agência de classificação de risco revisou de brA- para brBB-, em escala nacional. Segundo a S&P, os números do terceiro trimestre reportados pela varejistas deste ano indicam que as métricas de crédito que eram esperadas anteriormente não devem ser atingidas.
“Até o presente momento, nenhum instrumento de dívida da companhia teve o seu rating avaliado”, afirma o relatório.
Entre julho e setembro, a Casas Bahia registrou prejuízo líquido de R$ 836 milhões, o que representa um crescimento de 311% em relação às perdas do mesmo período do ano anterior.
Vale lembrar que a companhia segue em reestruturação financeira, que resultou na mudança de nomenclatura de Via para Casas Bahia e uma capitalização.
A queda na renda da população, as taxas de juros ainda elevadas e o alto grau de competição do setor são outros pontos citados pela agência de classificação de risco.
Expectativas não eram altas
Como já é sabido, os dados de vendas e faturamento da Black Friday só saem depois do evento, mas as expectativas para as varejistas Magazine Luiza e Casas Bahia já eram baixas.
Contudo, os analistas já preveem quem deve se sair melhor nesta sexta-feira mais quente do ano para o varejo. Para o JP Morgan, Mercado Livre (MELI34) pode se destacar, principalmente por conta do comércio eletrônico.
Para o banco, a companhia continuará a ser o principal player do setor, com crescimento acima das concorrentes Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3).
A Gol (GOLL4) pode ‘voar’ de novo? BB Investimentos eleva recomendação para as ações, mas faz alerta sobre a companhia aérea
Instituição vê a aprovação do Chapter 11 e o plano apresentado pela companhia como fatores cruciais para recuperação financeira
Por que o Fiagro da Itaú Asset (RURA11) sobe na B3 hoje mesmo diante das preocupações em relação a calotes de CRAs
O desempenho negativo do fundo na semana acompanhou temores sobre a exposição do Fiagro a dois certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) inadimplentes
Varejistas, imobiliárias e mais: veja as ações mais (e menos) afetadas pela alta da Selic, segundo o BTG Pactual
Magazine Luiza, Casas Bahia e JHSF estão entre as empresas que mais podem sofrer com a alta da Selic; BTG aponta onde investir neste cenário
Google quer devolver escritório do fundo imobiliário PATC11 antes da hora; entenda o impacto na receita do FII
Segundo a gestora do Pátria Edifícios Corporativos, a locação mensal do Google equivale ainda a aproximadamente R$ 0,08 por cota do FII
Sob pressão: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho, mas alta do petróleo continua e pode ajudar o Ibovespa
Vitória do governo no STF em relação a resíduos tributários do Programa Reintegra também pode repercutir no Ibovespa hoje
Bilionário de uma das empresas que mais poluem no planeta promete zerar emissões de sua mineradora até 2030 — e cobra políticos e empresários para que se mexam
Quarta maior mineradora de minério de ferro do mundo, a Fortescue pretende parar de queimar combustíveis fósseis em suas operações na Austrália até o final da década
Fim do casamento: Even (EVEN3) conclui venda de participação acionária na Melnick (MELK3)
No mês passado, após sucessivas vendas de ações, a incorporadora paulista tinha participação de cerca de 4,96% na companhia gaúcha
Guerra no Oriente Médio: o que está em jogo agora pode mudar de vez o mercado de petróleo. Como fica a ação da Petrobras (PETR4)? A resposta não é óbvia
A guerra ganhou novos contornos com o ataque do Irã a Israel na terça-feira (01). Especialistas acreditam que, dessa vez, o mercado não vai ignorar a implicância dos riscos geopolíticos para o petróleo; saiba se é hora de colocar os papéis da Petrobras na carteira para aproveitar esse avanço
Tesla registra o primeiro aumento nas entregas trimestrais de carros elétricos este ano, mas as ações caem forte em NY: o que frustrou os investidores da montadora?
Os números marcam o primeiro avanço nas entregas da companhia de Elon Musk este ano, após quedas que alimentaram preocupações em Wall Street
É hora de comprar JBS (JBSS3) mesmo com a pressão da possível venda da participação do BNDES, diz BTG
Analistas elevam preço-alvo das ações da JBS e dizem que boa geração de caixa da empresa é suficiente para conter pressão de curto prazo
Após renovar máxima no dia, Ibovespa perde os 134 mil pontos, mas fecha em alta de 0,77% com ajuda da Moody´s; dólar cai a R$ 5,4448
O principal índice da bolsa brasileira chegou mirar a marca dos 135 mil pontos, com renovações consecutivas de máximas intradia, mas perdeu um pouco do fôlego perto do fim das negociações
Gigante rebaixado: Depois de tantos recordes, Mercado Livre ficou sem espaço para subir mais? Veja o que diz o JP Morgan
O banco norte-americano rebaixou a recomendação para as ações MELI negociadas em Wall Street, de “overweight” — equivalente a compra — para neutro
Dexco (DXCO3) vende Duchas Corona — e se prepara para possível “banho de água fria” no próximo balanço
Famosa graças um jingle de sucesso nos anos 1970 e 1980, as Duchas Corona perderam mercado nos últimos anos; ações da Dexco (DXCO3) reagem em alta
Eneva (ENEV3) lança oferta primária na B3 e pode captar mais de R$ 4 bilhões com follow-on na bolsa
Considerando apenas o lote inicial, a operação deve movimentar pelo menos R$ 3,2 bilhões — e parte da demanda já está garantida
Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil
Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva
BB Investimentos corta preço-alvo para ações da MRV — mas analistas revelam por que você ainda deveria estar animado com MRVE3
A redução de preço-alvo para as ações da construtora de baixa renda teve um principal “culpado”: o desaperto monetário mais lento nos Estados Unidos
Nvidia já vale quase quatro ‘Ibovespas’ — e ainda tem investidor de olhos fechados para o exterior, diz sócio do BTG
Segundo Marcelo Flora, a expansão no exterior é “inevitável”, mas ainda há obstáculos no caminho de uma verdadeira internacionalização da carteira dos brasileiros
Renner (LREN3) vai se beneficiar com a “taxação das blusinhas”? BB Investimentos revisa preço-alvo para as ações e diz se é hora de comprar os papéis da varejista
Segundo BB-BI, os papéis LREN3 vêm apresentando performance “bastante superior” à do Ibovespa desde o início do ano, mas a varejista ainda tem desafios
Irã dispara chuva de mísseis contra Israel, EUA prometem ajuda e guerra entra em fase perigosa; petróleo dispara, Petrobras (PETR4) acompanha e Lula fala
O Ibovespa também ganhou tração ao longo da sessão, com o avanço das ações da Petrobras e chegou a subir mais de 1%; veja como as bolsas terminaram o dia
Cosan (CSAN3) pode embolsar quase R$ 900 milhões com IPO da Moove nos EUA
Após a oferta de ações em Nova York, a Cosan manterá o controle da Moove, com uma participação que pode variar entre 60,4% e 57,6%