Folia com petróleo! As ações de uma petroleira da B3 são as mais recomendadas para fevereiro; veja os papéis favoritos de 12 corretoras
Aproveitando a mudança de foco de gigantes do setor para o pré-sal e águas profundas, esta companhia especializou-se em revitalizar campos maduros
Não é fácil crescer em um setor dominado há décadas por uma grande empresa. Mas, mesmo às sombras da Petrobras (PETR4), a PetroRio (PRIO3) conseguiu conquistar seu espaço no mercado de óleo e gás brasileiro — e também a preferência dos analistas de ações.
Os papéis da companhia são os mais recomendados para fevereiro, segundo as corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro — PRIO3 apareceu entre os favoritos de quatro das 12 casas que enviaram seus ativos preferidos para o mês do Carnaval.
Parte do sucesso deve-se à estratégia adotada para ganhar relevância no setor. Ao invés de tentar enfrentar diretamente uma concorrente com muito mais experiência e dinheiro no caixa, a PetroRio optou por atuar numa via paralela à da Petrobras.
Aproveitando a mudança de foco da estatal e de outras gigantes do setor para o pré-sal, águas profundas e ultraprofundas, a companhia especializou-se em revitalizar campos maduros.
E as visitas ao “ferro-velho” das petroleiras em busca de ativos que já haviam passado por seus melhores dias têm dado resultado.
Segundo as últimas informações financeiras disponíveis, a PetroRio acumulou lucro líquido de US$ 521,7 milhões nos primeiros nove meses de 2022, um salto de 530% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Leia Também
Além da petroleira, outras três ações de setores diferentes também se destacaram na preferência dos analistas, e, com três indicações cada, dividem a segunda posição do pódio das corretoras. São elas: Hypera (HYPE3), Multiplan (MULT3) e Vale (VALE3).
A Ação do Mês destaca, dentro das carteiras recomendadas mensais, os papéis considerados mais "quentes" pelos analistas. Mas vale lembrar que um bom portfólio de ações demanda diversificação.
Confira aqui todos os papéis apontados pelas 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro:
Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 papéis, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
PetroRio (PRIO3): negociando com Golias
O petróleo é uma das commodities mais comercializadas e consumidas no mundo. Portanto, estar exposto a ele pode fazer a diferença para a resiliência e lucratividade de uma carteira de investimentos.
Nesse sentido, a PetroRio (PRIO3) desponta como a favorita das corretoras, pois, apesar de atuar em escala muito menor que a da Petrobras — a referência do setor no Brasil —, sua presença num portfólio também serve para diminuir os riscos de uma carteira de investimentos.
“A PetroRio é uma ótima operadora e está entregando resultados consistentes nos últimos trimestres. Além disso, acreditamos que a empresa está menos exposta aos fatores políticos brasileiros”, afirma a EQI Investimentos, uma das casas a recomendar as ações PRIO3 em fevereiro.
Os analistas da EQI reconhecem que a demanda por petróleo deve cair com o desaquecimento econômico nos Estados Unidos e na Europa, mas apontam a China como um contraponto para os preços da commodity.
Já a Guide destaca que o início das operações no campo de Albacora Leste — adquirido da Petrobras no ano passado, por US$ 2,2 bilhões — deve aumentar a produção da companhia e, consequentemente, impulsionar os papéis PRIO3.
- Essa ação é a ‘queridinha’ dos analistas para 2023: com papéis baratos e grandes perspectivas de crescimento, é a melhor opção para buscar bons lucros na bolsa este ano. CONFIRA AQUI O TICKER
Uma farmacêutica, uma varejista e uma mineradora para a sua carteira de ações
A Hypera (HYPE3) bateu na trave na disputa pelo título de Ação do Mês de fevereiro, mas a segunda posição já é uma grande conquista: é a primeira vez que a companhia aparece no pódio.
A estreia é patrocinada pelas boas perspectivas para o setor no qual ela está inserida. “Acreditamos que o segmento farmacêutico será um dos mais resilientes dentro da saúde para enfrentar as incertezas relacionadas ao ambiente macroeconômico em 2023”, diz o Santander.
Para a Guide, a diversificação da empresa também justifica a recomendação. “A Hypera é a única [companhia do setor] que está presente em todos os segmentos relevantes do varejo farmacêutico, com posição de liderança em diversas categorias.”
Além da Hypera, a Multiplan (MULT3) também ficou em segundo lugar neste mês. Segundo o Santander, a companhia é a de maior experiência e menor risco do mercado de shoppings.
“O foco da Multiplan em ganhos de eficiência geralmente começa no desenvolvimento de seus shoppings e continua com melhorias nas operações do dia a dia por meio de investimentos recorrentes em tecnologia e automação, o que aumenta a eficiência na gestão de ativos”, cita o banco.
Completam a lista de medalhas de prata de fevereiro as ações da Vale (VALE3). A mineradora, que já foi queridinha absoluta dos analistas, vem recuperando aos poucos a preferência das corretoras graças às projeções para seus principais produtos.
“Acreditamos que os preços das commodities metálicas devem subir com a reabertura da China, principal consumidor de minério de ferro do mundo, após o relaxamento das políticas de restrições para o combate da COVID-19”, explica a EQI Investimentos.
Os analistas da casa destacam que, nesse cenário, a principal vantagem competitiva da mineradora é o baixo custo na produção da matéria-prima do aço quando comparada a empresas similares ao redor do mundo: “A Vale apresenta custo de produção próximo US$ 22 por tonelada, cerca de 20% abaixo dos principais concorrentes.”
Repercussão das ações de janeiro
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, subiu mais de 3% em janeiro. Boa parte dos impulsionadores dessa performance estão na tabela das ações mais recomendadas para aquele mês, que exibe poucos sinais negativos.
O destaque positivo ficou com os papéis da CSN Mineração (CMIN3), que saltaram 30%, enquanto a maior queda, de 8,7%, foi registrada pela JBS (JBSS3). Veja a lista completa:
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
