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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Renda fixa

Nubank lança fundo para reserva de emergência que busca retorno entre 100% e 105% do CDI – mas tem uma pimentinha

Nu Reserva Imediata é o primeiro fundo de renda fixa da família Nu Reserva; embora seja de baixo risco, ele tem opção de investir em títulos privados

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
21 de janeiro de 2022
17:31
Tela de celular mostra abertura de aplicativo do banco digital Nubank (NUBR33)
Investimento no Nu Reserva Imediata pode ser feito pelo NuInvest, plataforma de investimentos do Nubank. Imagem: Shutterstock

A NuInvest, braço de investimentos do Nubank, acaba de lançar um fundo de renda fixa de baixo risco e liquidez diária que o banco diz ser "uma ótima opção para quem busca uma alternativa para investir sua reserva de emergência".

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O Nu Reserva Imediata é o primeiro produto da família de renda fixa Nu Reserva, e busca render entre 100% e 105% do CDI, ou seja, tem o potencial de render mais do que a própria NuConta, que rende 100% do CDI, e as aplicações normalmente indicadas para a reserva de emergência.

Isso é possível porque o fundo investe não apenas em títulos públicos e operações compromissadas, como os fundos de renda fixa mais conservadores normalmente o fazem, mas também em títulos privados de baixo risco. O fundo tem taxa de administração de 0,3% ao ano e aceita aplicações a partir de um real.

Reserva de emergência em título privado: pode isso, Arnaldo?

Apesar de serem investimentos conservadores, contudo, fundos de renda fixa que podem investir em crédito privado, ainda que de baixo risco, podem não ser os ideais para a reserva de emergência.

O Nu Reserva Imediata não seria o primeiro fundo de renda fixa com essa característica a ser comercializado como adequado para a reserva de emergência.

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Mas, no passado recente, vimos alguns desses fundos, mesmo os mais conservadores, terem retornos negativos momentâneos em situações de crise que levaram seus cotistas a sacarem seus recursos às pressas.

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Foi o caso do segundo semestre de 2019 e da crise do coronavírus. Os fundos de curto prazo ou liquidez diária, inclusive, são os que costumam sofrer mais nesses momentos de estresse.

Como os recursos da reserva de emergência podem precisar ser sacados a qualquer momento, o ideal é que eles fiquem alocados em ativos com o menor risco possível de crédito, liquidez e mercado - isto é, baixo risco de calote, pouca volatilidade e possibilidade de resgatar a qualquer momento.

Nesse sentido, os títulos públicos Tesouro Selic (LFT), adquiridos via Tesouro Direto, ou os fundos Tesouro Selic de taxa zero são mais apropriados. Eles têm garantia do governo federal, liquidez diária e rentabilidade próxima à variação da Selic, com volatilidade baixíssima - embora já tenha sido observado desempenho negativo até mesmo nesse mercado.

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Aliás, ambas as alternativas são mais baratas que o Nu Reserva Imediata, que tem taxa de administração de 0,3% ao ano. A taxa de custódia do Tesouro Direto é de 0,20% ao ano, sendo que há isenção total para aplicações em Tesouro Selic de valor inferior a R$ 10 mil; já os fundos Tesouro Selic não sofrem cobrança de taxa de administração.

Ou seja, é possível que, no fim das contas, o Nu Reserva Imediata tenha um retorno muito similar ao das alternativas que envolvem o Tesouro Selic, correndo o risco adicional do crédito privado.

Dentro do universo dos títulos privados, a única alternativa que eu considero interessante para a reserva de emergência são os CDBs de bancos grandes que pagam 100% do CDI com liquidez diária. Esses terão de fato baixíssimo risco de crédito e taxa zero, sem sofrer o risco das oscilações negativas em caso de crise.

CDBs de bancos médios com essas características em tese também poderiam cumprir esse papel, pois todo CDB conta com cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até um limite de R$ 250 mil por CPF, por instituição financeira.

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Porém, na prática, se o banco quebrar, pode levar algum tempo, de alguns dias a alguns meses, para o investidor receber o pagamento do FGC, ou seja, pode ficar sem o acesso aos recursos momentaneamente.

O problema é que nem sempre o cliente tem acesso a um CDB com essa rentabilidade no seu bancão. Em geral, CDBs com essas características, nos grandes bancos, são reservados para clientes do segmento de alta renda em diante.

Assim, para quem não faz parte desse grupo, o melhor mesmo é se voltar para o Tesouro Selic e os fundos Tesouro Selic de taxa zero.

Quanto ao fundo Nu Reserva Imediata, ele pode ser interessante para investir recursos para objetivos de curto prazo, porém planejados, ou então para deixar aquela parte da sua reserva de curto prazo destinada a aproveitar oportunidades de investimento que possam surgir.

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Quem optar por deixar toda a reserva de emergência no novo fundo do Nubank, contudo, provavelmente não estará correndo grandes riscos; mas é preciso manter em mente que há chance, ainda que pequena, de soluços na rentabilidade.

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