Lula não teme golpe de Bolsonaro — petista diz que, se for eleito, “haverá posse”
O ex-presidente indicou que acredita na vitória, mas ainda não sabe se ela virá no primeiro ou segundo turno
À frente nas últimas pesquisas sobre as Eleições 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou neste sábado (1) que não tem medo de que, se eleito, o adversário Jair Bolsonaro (PL) dê um golpe para impedir que o petista volte ao Planalto.
"Eu não temo nada. Se o povo me eleger haverá posse e tudo mais o que foi prometido", afirmou Lula em coletiva de imprensa.
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Acompanhado dos candidatos ao governo de São Paulo e ao senado, Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB), respectivamente, de sua esposa Rosângela da Silva, a Janja, e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-presidente indicou que acredita na vitória, mas ainda não sabe se ela virá no primeiro ou segundo turno.
"Sou muito esperançoso que essa eleição se defina amanhã. Se não, vamos ter que fazer como um time que vai para a prorrogação: descansar 15 minutos e voltar."
Lula acena para possíveis novos aliados
Lula também fez um aceno público a alianças em um eventual segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro. "A gente não tem que ficar com melindre de conversar com quem quer que seja. Nosso barco é que nem a arca de Noé. Basta querer viver para entrar lá dentro e nós iremos salvar todo mundo", declarou.
Para o petista, segundo turno é outra eleição. "Você vai procurar as forças políticas que foram derrotadas para conversar", afirmou.
"Você pode ficar certo de que é outra construção e nós estamos dispostos a conversar com quem quer que seja necessário conversar, porque nessas horas o que está em jogo é o interesse de melhorar a vida do povo brasileiro."
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Lula minimizou o enfrentamento no último debate com o candidato Padre Kelmon (PTB) e disse que não estava diante de um sacerdote, mas de um "laranja", em referência às dobradinhas com o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.
"Se tiver eleição em dois turnos, debate é melhor porque é tête-à-tête", avaliou, após dizer que o chefe do Executivo "gosta de mentir". "Faz parte do DNA dele", afirmou.
O petista evitou comentar as pesquisas de intenção de voto divulgadas hoje, mas afirmou que está otimista para domingo. "Há muita chance de ganhar no primeiro turno".
*Com informações do Estadão Conteúdo
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