Não é tão queridinha assim? Bank of America rebaixa e corta preço-alvo da Weg — saiba se é hora de pular fora de WEGE3
Potencial de valorização da empresa baixou para 12%. No mês, os papéis acumulam queda de 6,5%, mas no ano há ganho de 18%.
Há alguns meses, a Weg foi considerada a empresa com mais chance de se beneficiar com a crise de energia na Europa e a com a guerra de Vladimir Putin contra a Rússia. Mas parece que o cenário mudou — e WEGE3 já não tem mais tanto espaço para continuar a escalada de ganhos como antes.
Pelo menos é isso que acha o Bank of America (BofA), que rebaixou a recomendação das ações para neutra e cortou o preço-alvo de R$ 44 para R$ 42, o que representa um potencial de valorização de 12% com relação ao fechamento de segunda-feira (29).
Os papéis da Weg fecharam hoje em alta de 0,56%, cotados a R$ 37,71. No mês, no entanto, WEGE3 acumula baixa de 6%; no ano, o ganho é de 18%.
Não há mais espaço para a Weg (WEGE3)?
O múltiplo de preço/lucro (P/E) das ações da Weg (WEGE3) saltou para 32 vezes, sendo que, há alguns meses, estava em torno de 29 vezes — níveis muito acima da média histórica para o papel, de 25 vezes.
Nas projeções do BofA, a tendência agora é que a receita da empresa desacelere em 2023 na comparação com os anos anteriores e que, após o recente bom desempenho, as ações da Weg não tenham mais espaço para manter o ritmo, pelo menos nos próximos 12 meses.
- Magazine Luiza (MGLU3) já era? Cara ou barata? Com uma queda de mais de 40% no ano, alguns fatores marcantes podem impactar a ação e concorrentes daqui para frente. Acesse neste link mais detalhes.
Dois fatores principais explicam essa possível desaceleração da companhia em 2023, segundo o Bank of America:
Leia Também
- Várias divisões da Weg alcançaram um platô de curto prazo, devido a uma demanda mais fraca ou ao atingimento da capacidade máxima das plantas;
- Repasse parcial dos aumentos de custos de matérias-primas para os consumidores nos próximos trimestres.
Pedidos firmes, mas exterior fraco
Assim como outras empresas que atuam em nível global, a Weg (WEGE3) não deve escapar dos efeitos de uma economia mundial em desaceleração, segundo o BofA.
Enquanto a carteira de pedidos de produtos de ciclo longo da Weg permanece robusta ao longo de 2023 — cerca de 35% da receita consolidada —, a força da demanda de produtos de ciclo curto — cerca de 65% da receita — depende da economia global.
Segundo o banco, se as incertezas aumentam lá fora, o crescimento pode ser impactado e surpreender negativamente.
Vale lembrar que a própria Weg alertou no terceiro trimestre que já percebeu menos pedidos de países europeus específicos, embora ainda não seja relevante. A Europa representa de 14% a 15% da receita da empresa — a grande maioria é proveniente de exportações do Brasil e da China.
No longo prazo, o BofA espera que a Weg continue registrando forte crescimento de receita, expandindo a presença de seu portfólio, bem como ganhando participação em mercados no exterior.
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões