Privatização com data marcada: Eletrobras (ELET6) pretende pedir registro para oferta global de ações no segundo trimestre
A quantidade de ativos envolvidos no follow on e a faixa indicativa de preço para os ativos, porém, ainda não foram definidos
Depois de enfrentar muitos obstáculos e uma certa descrença do mercado quanto ao cronograma, a privatização da Eletrobras (ELET6) parece ter voltado a caminhar. A companhia anunciou nesta terça-feira (11) que pretende protocolar os registros para uma oferta global de ações no segundo trimestre deste ano.
Os pedidos de follow on serão destinados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado financeiro dos Estados Unidos. O objetivo é distribuir ações ordinárias e ADRs, recibos de papéis negociados nas bolsas norte-americanas.
A quantidade de ativos envolvidos na operação e a faixa indicativa de preços, porém, ainda não foram definidos, conforme destaca a empresa em comunicado enviado à CVM.
Enrosco no TCU
O segundo trimestre de 2022 também já havia sido apontado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, como data certa para a privatização da Eletrobras.
Albuquerque minimizou o atraso da avaliação da capitalização da empresa pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que deveria ter julgado a matéria esta semana.
O TCU decidiu adiar para 2022 sua decisão sobre a desestatização da empresa e condicionou ao aval do órgão fiscalizador a realização de medidas concretas, como assinatura dos novos contratos de usinas hidrelétricas da empresa.
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O governo, por sua vez, tem a expectativa de que processo chegue ao fim antes do segundo semestre de 2022, quando a proximidade das eleições intensifica as oscilações no mercado. Na avaliação do Planalto, isso acabaria inviabilizando a privatização.
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