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Por que Petrobras (PETR4) e Novonor decidiram suspender a venda bilionária de participação na Braskem (BRKM5)

Vista da então nova unidade da Braskem Petroquímica, em Paulínia, São Paulo. Petrobras (PETR3 e PETR4) e Novonor são as principais acionistas da Braskem (BRKM5) | Dividendos

Pouco mais de duas semanas após iniciar o processo para a venda de suas participações na Braskem (BRKM5), Petrobras (PETR4) e Novonor (antiga Odebrecht) decidiram adiar a oferta que poderia movimentar mais de R$ 8 bilhões.

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Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, a decisão foi tomada na noite desta quinta-feira (27), durante reunião que definiria o preço de venda dos papéis. E o motivo por trás do adiamento está justamente no valor oferecido pelos investidores, que ficou aquém do esperado pelas duas vendedoras.

A demanda mais intensa pelo ativos concentra-se em uma oferta com as ações a R$ 40, ainda de acordo com as informações da Broadcast. O valor é mais de 16% inferior à cotação de fechamento dos papéis BRKM5 hoje, que recuaram 2,70%, para R$ 46,51.

Detalhes da oferta

Por enquanto, Petrobras e Novonor não se pronunciaram sobre os próximos passos em relação à oferta, que seria realizada no Brasil e no exterior e cujo pedido foi publicado em 15 de janeiro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

De acordo com o documento divulgado na época, seriam oferecidas até 154,886 milhões de ações preferenciais da série A da Braskem, na B3, e no exterior, sob a forma de recibos dessas ações, as chamadas American Depositary Shares ou ADS na sigla em inglês.

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 Do total ofertado, 79,2 milhões de ações pertencem à NSP Investimentos e 75,7 milhões de ações, à Petrobras. “Tratando-se de uma oferta pública integralmente secundária, a oferta global é realizada exclusivamente pelos acionistas vendedores, sendo que a companhia não está realizando qualquer emissão, venda ou distribuição de ações”, reforçou Braskem em comunicado.

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