É hora de fugir da Oi? OIBR3 tem potencial de valorização de ‘apenas’ 11%, segundo o UBS — veja se vale a pena vender as ações
Empresa de telecomunicações dá passos na direção de encerrar o processo de recuperação judicial, mas papéis têm apanhado ao longo do ano, acumulando queda de mais de 64%

“Não sei se vou, ou se fico… não sei se fico ou se vou…” Se você viu as ações da Oi subirem mais de 1% nesta sexta-feira (08) e caírem no mesmo grau ao fim do dia e ficou na dúvida se compra, vende ou fica com os papéis OIBR3, o UBS pode ajudar.
A empresa de telecomunicações segue avançando rumo à saída da recuperação judicial. Para isso, a Oi vendeu ativos importantes — entre eles, a divisão de telefonia móvel — dando passos para liquidar o processo.
Essa notícia pode ter empolgado muitos investidores que têm ou que estão interessados em adquirir os papéis OIBR3, que vem apanhado no ano, acumulando perdas superiores a 64%. Afinal, se as ações caíram tanto e a saída da recuperação judicial está próxima, há uma oportunidade de lucro adiante, não?
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UBS coloca luz sobre a Oi (OIBR3)
Bem, segundo o UBS, o momento é de cautela em relação às ações da Oi (OIBR3).
O banco rebaixou a recomendação para os papéis da empresa, de compra para neutra, e cortou o preço-alvo de R$ 1,70 para R$ 0,60 — o que representa um potencial de valorização de 11% em relação ao fechamento de quinta-feira (08).
O banco justifica a ação afirmando que a Oi será desafiada em várias frentes:
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- Adiamento na venda de ativos levou a uma dívida líquida 80% maior;
- Crescimento mais lento levou a uma receita 11% menor, enquanto outros passivos foram aumentados;
- Queima de caixa impulsionada por despesas com juros é maior.
O UBS diz ainda que o prêmio da empresa pode ser a participação na V.Tal — o negócio de fibra ótica da Oi —, que foi reduzida de 42,1% para 34,7%, mas que pode levar anos para ser monetizada.
O gráfico abaixo mostra o desempenho das ações OIBR3 no ano:

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Nem tudo está perdido para a Oi (OIBR3), mas…
O principal potencial de alta que o UBS vê para a Oi (OIBR3) pode vir da gestão de passivos, mas — e sempre tem um mas — o potencial de melhoria de custos é desafiado pelo atual ambiente de baixa liquidez e alta aversão a riscos.
O banco suíço avalia a que a Oi esteja sendo negociada com um múltiplo de 15 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) estimado para 2023 — acima dos players tradicionais, mas o UBS aponta que a participação na V.Tal justifica o valuation mais esticado.
No entanto, a alta complexidade e a margem de manobra limitada podem fazer com que os investidores se afastem, por isso o banco prefere permanece neutro em relação às ações da Oi.
Veja também: Riscos para a economia no segundo semestre — Lula x Bolsonaro, inflação e juros e chance de recessão nos EUA
Ainda tem a banda larga
O UBS ainda chama atenção para duas tendências não tão favoráveis na banda larga: concorrência e consolidação.
O mercado brasileiro de banda larga está dividido entre os três maiores players, que têm 52% de participação de mercado, e mais de 15.000 provedores de banda larga, que ficam com os 48% restantes.
Para o banco, essa fragmentação tem duas consequências:
- Concorrência acirrada, que levou a uma redução no ritmo de adições líquidas da Oi (junto com seus pares) e pode limitar a capacidade de aumentar preços;
- Consolidação do mercado, que fortalecerá as concorrentes da Oi, ou seja, empresas com balanços sólidos que recorrem a fusões e aquisições para consolidar presença.
O UBS chama atenção ainda para o fato de que a consolidação do mercado também impulsionará a consolidação da rede, resultando em menor demanda por serviços V.Tal.
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