Multilaser vai recomprar até 17 milhões de ações na bolsa após aprovação da B3; o que isso significa para quem tem MLAS3 na carteira?
Empresa recebeu aval da bolsa brasileira para operar com um free float inferior ao mínimo exigido pelos critérios de governança corporativa do Novo Mercado

Existe uma velha máxima trazida por um provérbio bíblico, depois relembrada por Karl Marx em 1800 e bolinha, que dizia: “A estrada para o inferno está pavimentada de boas intenções”. De nada adianta ter planos grandiosos e não colocá-los em prática. A Multilaser (MLAS3) parece ciente disso, e apenas dois dias depois de ter recebido o aval da bolsa brasileira, a companhia lançou o seu novo programa de recompra de ações.
Serão adquiridas até 17,23 milhões de ações ordinárias, correspondentes a 10% do total de papéis da empresa atualmente em circulação, de 172.313.238 ativos.
O programa teve início nesta quinta-feira (07) e poderá ser estendido por 18 meses, até 7 de outubro de 2023.
A companhia vai utilizar os recursos disponíveis nas contas de reserva de capital e de lucros para custear a recompra das ações.
Para que serve a recompra de ações?
Existem diversos motivos que podem levar uma empresa como a Multilaser a aprovar um programa de recompra. Entre eles, estão:
- A empresa acredita que suas ações estão baratas ou mal avaliadas pelo mercado;
- A companhia precisa distribuir ações aos executivos como bônus e não quer emitir novos papéis;
- Ela quer gerar valor ao acionista que continua em sua base, apesar da instabilidade do mercado.
No caso da Multilaser, os objetivos são dois; o primeiro deles é maximizar a geração de valor para os seus investidores.
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A distribuição de proventos é outra forma de dar retorno ao acionista de uma companhia. A diferença entre as duas é que o método da recompra utiliza a valorização das ações, em vez da distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio.
A outra função do programa é ser uma alternativa à distribuição da geração de caixa da empresa, como um adicional aos proventos que forem distribuídos.
O que vai acontecer quando a Multilaser (MLAS3) recomprar as ações?
Quando uma companhia decide adquirir as ações em uma recompra, elas deixam de circular no mercado e começam a ser mantidas em Tesouraria.
A Multilaser anunciou que o objetivo do novo programa será a permanência dos papéis MLAS3 em tesouraria, cancelamento ou eventual alienação dos ativos.
Hoje, a empresa já possui 7.891.885 ações ordinárias em tesouraria.
Além disso, o novo programa pode destinar os papéis para executivos em planos de remuneração baseados em ações.
Vale lembrar que a recompra pode ter um lado negativo: uma vez que menos ações são negociadas no mercado, os papéis perdem liquidez na bolsa.
Por que a Multilaser precisou do aval da B3?
As companhias listadas no Novo Mercado da B3, o mais alto nível de governança corporativa com regras mais rigorosas, precisam manter um percentual mínimo de 25% de papéis circulando no mercado (conhecido como free float).
A Multilaser já atuava fora dos padrões exigidos pela bolsa desde a sua abertura de capital e tinha obtido uma espécie de “perdão” da B3 para continuar abaixo do mínimo exigido por um tempo.
Mas a companhia estava com planos para recomprar parte de suas ações no mercado e gerar valor para os seus acionistas.
Isso diminuiria ainda mais a quantidade de papéis em circulação, então a empresa precisaria de um novo aval da bolsa para lançar o programa de recompras e atuar bem abaixo das normas de governança.
A B3 autorizou a redução do free float, com a justificativa de possibilitar que a companhia execute os planos corporativos que ela tinha em mente: a recompra de ações e a aquisição do excedente do limite de ações que a empresa pode manter em tesouraria.
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