Méliuz (CASH3) aprofunda prejuízo com R$ 18 milhões negativos no resultado do terceiro trimestre; confira os destaques da companhia
Já a receita líquida cresceu 64% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, 24% na comparação com o 2T22 e chegou a R$ 97,8 milhões
Nós já te contamos aqui que a Méliuz (CASH3) foi do céu ao inferno desde sua oferta inicial de ações, há poucos mais de dois anos. E, segundo indica o balanço divulgado nesta terça-feira (8), a empresa de cashback deve continuar no mundo inferior por mais um trimestre.
A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 18 milhões no terceiro trimestre, aprofundando o prejuízo de R$ 2,9 milhões do mesmo período do ano passado. O resultado, porém, é 36% menor que o reportado no trimestre imediatamente anterior.
A situação é a mesma para o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da sigla em inglês): o indicador ficou negativo em R$ 40,3 milhões, ante R$ 9,3 milhões também negativos no 3T21, mas melhorou 23% na base trimestral.
Já a receita líquida cresceu 64% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, 24% na comparação com o 2T22 e chegou a R$ 97,8 milhões.
- Magazine Luiza (MGLU3) já era? Cara ou barata? Com uma queda de mais de 30% no ano, alguns fatores marcantes podem impactar a ação e concorrentes daqui para frente. Acesse neste link mais detalhes.
Serviços financeiros
O terceiro trimestre foi o primeiro no qual o novo aplicativo da Méliuz esteve disponível para todos os usuários. O número de contas digitais acumuladas cresceu 49% em relação ao segundo trimestre deste ano e chegou a um total de 1,7 milhão.
Houve também um avanço de 546% na frente de cartões de créditos emitidos, com 23,5 mil. Já o salto do volume transacionado (TPV) foi ainda maior, de 697%, para R$ 57,1 milhões.
Leia Também
"Estamos satisfeitos com os resultados e reafirmamos nossa posição de sermos conservadores na concessão de crédito, aumentando gradativamente o número de usuários que terão acesso ao produto", destaca a administração da companhia em comunicado.
Ainda assim, a receita líquida de serviços financeiros caiu para R$ 4,7 milhões, contra os R$ 8,6 milhões registrados no 3T21. A Méliuz afirma que a redução "já era esperada" e reflete a despriorização do cartão co-branded.
Méliuz (CASH3) estuda IPO para Bankly
Por falar em serviços financeiros, a Méliuz trouxe outras novidades para os acionistas recentemente. A empresas comunicou ao mercado no final do mês passado que está estudando uma possível segregação das operações do Bankly por meio de uma listagem das ações (IPO) como companhia independente.
"O propósito da potencial transação é liberar o pleno potencial dos negócios de soluções de pagamento e banking da Companhia, permitindo que operem de forma autônoma, com administração separada e foco nos seus respectivos modelos de negócios e oportunidades de mercado", disse a Méliuz em fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No documento, a Méliuz aponta que a transação, se concretizada, permitirá acesso direto ao mercado de capitais e outras fontes de financiamento a cada um dos negócios da companhia.
Vale relembrar que a empresa comprou o Bankly em maio de 2021, em uma operação que envolveu apenas troca de ações. Na transação, os acionistas do Bankly - que, na época, se chamava Acesso Bank - ficaram com 8% da empresa de cashback.
Foi com essa aquisição que a Méliuz pôde trazer para dentro do seu app alguns serviços financeiros. Hoje é possível, por meio do app, não apenas fazer compras e coletar cashback, mas fazer Pix, carregar créditos no celular, pagar boletos, negociar bitcoin e até pedir empréstimo pessoal.
A Méliuz também lançou um cartão de crédito próprio após o sucesso da parceria com o Banco Pan, que oferecia cartões co-branded.
A empresa ressalta que a transação ainda depende da conclusão do estudo e, posteriormente, das aprovações de acionistas, credores e órgãos reguladores. Para tocar o estudo, a Méliuz contratou o banco de investimento Lazard como assessor financeiro e o escritório Pinheiro Neto Advogados como assessor jurídico.
Com carne cara e maior produção, 2026 será o ano do frango, diz Santander; veja o que isso significa para as ações da JBS (JBSS32) e MBRF (MBRF3)
A oferta de frango está prestes a crescer, e o preço elevado da carne bovina impulsiona as vendas da ave
Smart Fit (SMFT3) lucrou 40% em 2025, e pode ir além em 2026; entenda a recomendação de compra do Itaú BBA
Itaú BBA vê geração de caixa elevada, controle de custos e potencial de crescimento em 2026; preço-alvo para SMFT3 é de R$ 33
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
