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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

BALANÇO

IRB (IRBR3) confirma as piores expectativas e reporta prejuízo de R$ 373 milhões no segundo trimestre

Com o novo prejuízo, IRB fica abaixo do limite regulatório para operar e tem até o fim de outubro para regularizar a situação; emissão de ações está entre os planos

16 de agosto de 2022
7:10 - atualizado às 9:37
Prédio IRB Brasil RE irbr3
Prédio do IRB Brasil RE - Imagem: Divulgação

Os resultados do IRB Brasil (IRBR3) no segundo trimestre confirmaram o que muitos já imaginavam: a companhia passa por um período delicado.

Os papéis da empresa de resseguros lideraram as baixas do Ibovespa no pregão de segunda-feira, e o movimento na bolsa foi um prenúncio do balanço da companhia no segundo trimestre, divulgado quando restavam apenas nove minutos para a meia-noite de ontem.

Entre abril e junho, o IRB registrou prejuízo líquido de R$ 373,3 milhões, o que representa um aumento de 80,4% em relação às perdas de R$ 206,9 milhões do mesmo período do ano anterior. 

Nos primeiros seis meses de 2022, o prejuízo líquido somou R$ 292,9 milhões ante perda de R$ 156,1 milhões nos primeiros seis meses de 2021.

O resultado já vinha sendo antecipado pelos relatórios mensais divulgados pelo IRB.

IRB precisa de capital

Com os prejuízos sucessivos, o IRB voltou a ficar abaixo do limite de enquadramento da cobertura de provisões técnicas e liquidez regulatória necessário para operar. A resseguradora encerrou o segundo trimestre precisando de R$ 729,7 milhões para fechar essa conta.

Em outras palavras, a empresa terá de buscar esse dinheiro para regularizar o balanço e tem até o fim de outubro para se adequar aos limites regulatórios.

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Para isso, o IRB encaminhou um plano à Susep, o órgão regulador do mercado de seguros. Entre as providências que a companhia pretende tomar está a emissão de novas ações, a venda de ativos e participações societárias, além de operações estruturadas de retrocessão.

Plano de oferta derruba ações

Antes da confirmação dos números do balanço, a notícia de que o IRB (IRBR3) faria uma oferta de ações para levantar recursos derrubou as ações da resseguradora na bolsa ontem.

De acordo com reportagens publicadas no Brazil Journal e na Bloomberg, a oferta pode movimentar cerca de R$ 1 bilhão. As conversas com bancos de investimento inclusive já estariam avançadas.

A expectativa é que o valor da ação seja fixado em R$ 1 — desconto de 56,5% se considerado o fechamento de sexta-feira. Em comunicado, o IRB Brasil confirmou que essa é uma possibilidade para financiar as operações da empresa.

IRB (IRBR3): prêmios e sinistros 

De volta ao resultado, o IRB emitiu R$ 1,685 bilhão em prêmios no segundo trimestre. Trata-se de uma queda de 22% em relação ao mesmo período de 2021.

Já no acumulado dos seis primeiros meses de 2022, o prêmio emitido caiu 9,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, para  R$ 3,7 bilhões.

Por sua vez, as despesas com sinistro ficaram em R$ 1,66 bilhão no segundo trimestre de 2022. Esse número ficou 0,3% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

Ao mesmo tempo, o índice de sinistralidade passou de 95,7% no segundo trimestre de 2021 para 124,2% um ano depois. Segundo o IRB, o principal impacto veio do segmento agro.

"O efeito das questões climáticas no agronegócio causou quebras de safra importantes, que resultaram em sinistros vultosos para os produtores rurais e, consequentemente, para as seguradoras e resseguradoras", afirma o IRB no relatório.

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