Elon Musk mal assumiu o controle do Twitter e já começou a demitir; veja quem foi cortado
O CEO Parag Agrawal e os diretores Ned Segal e Vijaya Gadde foram as primeiras vítimas dos cortes planejados por Elon Musk para o Twitter
					A novela envolvendo a aquisição do Twitter por Elon Musk foi longa e tão cheia de reviravoltas que chegou a ficar chata. Mas agora que se chegou a uma conclusão, a história desenrolou-se com rapidez.
Se até o início da semana a dúvida era se Musk conseguiria levantar o montante necessário para fechar o negócio no prazo - a aquisição tinha até esta sexta-feira para ser efetivada -, ninguém fala mais nisso agora. O CEO da Tesla anunciou ontem a aquisição da plataforma de mídia social pelo preço original: US$ 44 bilhões.
Menos de 24 horas depois da conclusão de negócio, a imprensa norte-americana noticia que Elon Musk já assumiu efetivamente a direção do Twitter e deu início ao agressivo plano de reformas na empresa de mídia social — a começar pelas demissões.
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Elon Musk já iniciou cortes no Twitter
Um tempo antes de apanhar o pássaro azul, Elon Musk já havia informado que pretendia cortar qualquer funcionário que não estivesse entregando o desempenho esperado quando assumisse a chefia da rede social.
Na semana passada, o Washington Post informou que o bilionário tinha planos de enxugar cerca de três quartos da força de trabalho do Twitter. Isso representaria mais de 5 mil pessoas na rua.
Nesta quarta-feira, porém, Musk tentou acalmar os ânimos e informou à Bloomberg que, apesar de existirem demissões à vista, os cortes não chegariam a 75% do quadro de funcionários.
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Acontece que, menos de um 24 horas depois de assumir o controle da empresa, o bilionário já iniciou a enxugar a equipe, e as demissões no Twitter começaram logo pelo topo, com a saída de quatro importantes executivos da plataforma.
Na madrugada de hoje, Musk foi à rede social para anunciar que “o passarinho está livre”.
Quem são os executivos cortados do Twitter?
As primeiras "vítimas" dos cortes promovidos por Elon Musk foram o CEO Parag Agrawal e o diretor financeiro Ned Segal, que deixaram a sede da empresa em São Francisco para nunca mais voltar, segundo fontes citadas pela CNBC e pelo MarketWatch.
O conselheiro geral da empresa, Sean Edgett, e Vijaya Gadde, que dirigia o Departamento Jurídico do Twitter, também foram demitidos, de acordo com informações da Bloomberg e do jornal Washington Post.
Conheça abaixo a história dos executivos no Twitter e seus conturbadados relacionamentos com Elon Musk.
Parag Agrawal e as brigas com Elon Musk
A história de Parag Agrawal com o Twitter remonta a 2014, quando o executivo era apenas engenheiro da rede social e Jack Dorsey ainda ocupava o cargo de presidente executivo do conselho e cofundador da empresa. Desde então, Agrawal atuou ao lado de Dorsey para transformar o Twitter no que ele é hoje.
No final do ano passado, Parag assumiu o cargo de CEO da plataforma de mídia social quando o cofundador deixou inesperadamente a posição na empresa para ceder lugar a seu sucessor.
Acontece que, apesar de ter sido escolhido como CEO por unanimidade pelos demais executivos do Twitter, a relação de Parag Agrawal com Elon Musk não tem sido lá muito afetuosa.
Desde que o CEO do Twitter tornou-se o principal acionista da rede social, o mercado começou a suspeitar que Parag não permaneceria no cargo por muito tempo (o que, por sinal, realmente não aconteceu).
“Não tenho confiança na administração”, disse Musk em documentos logo quando anunciou a compra do Twitter.
De lá para cá, os executivos trocaram inúmeras farpas publicamente através da rede social — e nem todas muito maduras. Musk chegou a responder uma publicação de Agrawal no Twitter, em que o CEO defendia as métricas de usuários da empresa, com um cocô. Sim, é isso mesmo.
Em mensagens de texto divulgadas durante a batalha judicial entre Elon Musk e o Twitter, o CEO da Tesla e o chefe do Twitter discutiram sobre o fato de "o Twitter estar morrendo".
"Você é livre para twittar 'o Twitter está morrendo?' ou qualquer outra coisa sobre o Twitter, mas é minha responsabilidade dizer a você que isso não está me ajudando a melhorar o Twitter no contexto atual", escreveu Parag.
Uma semana depois, Elon Musk sugeriu que Agrawal "fazia chamadas de Zoom ocasionais enquanto bebia coquetéis de frutas", uma vez que o executivo do Twitter estava de férias no Havaí durante as negociações de compra da rede social pelo bilionário.
Ned Segal
Ned Segal atuava como diretor financeiro do Twitter desde 2017, liderando as funções financeiras da empresa.
O executivo e o CEO Parag Agrawal estavam na sede do Twitter, em São Francisco, quando o acordo de compra por Elon Musk foi fechado. Segundo fontes informaram à Reuters, os dois líderes foram escoltados para fora do prédio.
Vijaya Gadde
Vijaya Gadde era funcionária do Twitter desde 2011, tendo inicialmente atuado como diretora legal e, depois, ocupado a função de chefe de questões legais e políticas da rede social.
Em 2014, Gadde chegou a ser considerada a mulher mais poderosa da equipe executiva do Twitter pela revista Fortune.
A executiva foi quem supervisionou a criação e aplicação de regras para os usuários da plataforma de mídia social, e é quem cuidava das limitações de conteúdo que Elon Musk tanto critica.
Quando anunciou a compra do Twitter, o CEO da Tesla prometeu transformar a rede social em uma plataforma menos restritiva e em busca da liberdade de expressão. Segundo o bilionário, isso seria uma medida “essencial para uma democracia em funcionamento”.
Desde o começo do ano, Vijaya foi alvo de inúmeras críticas e ataques após Musk criticar ublicamente as decisões sobre os conteúdos no Twitter.
Foi sob a supervisão de Gadde, inclusive, que a conta do ex-presidente dos estados Unidos, Donald Tump, foi banida permanentemente no começo deste ano. Em maio, porém, Elon Musk prometeu reverter o banimento de Trump da rede social.
Sean Edgett
Sean Edgett entrou para o Twitter em 2012, ocupando diversos cargos na empresa de mídia social desde então, incluindo a posição de vice-presidente da companhia, cargo no qual o executivo atuava até hoje.
Em 2018, o executivo ainda assumiu a posição de conselheiro geral da plataforma.
*Com informações de CNBC, MarketWatch, Washington Post, Reuters e Bloomberg.
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