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Bye Bye, Putin! A primeira grande empresa chinesa sai da Rússia pela guerra na Ucrânia; entenda por que isso aconteceu

bandeira da China

Muitas empresas ocidentais saíram da Rússia para protestar contra a invasão da Ucrânia. Em contraste, as empresas chinesas permaneceram no país — em linha com a postura de Pequim de se abster de críticas a Moscou sobre a guerra.

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Desde 24 de fevereiro, quando a invasão da Ucrânia teve início, mais de 200 companhias anunciaram a suspensão de atividades na Rússia. Apple, Heineken, McDonald´s, Nike e Volkswagen são algumas delas. 

Além de protestar contra a guerra, a maioria desses conglomerados citou dificuldades em fazer negócios por conta das sanções econômicas e financeiras impostas pelo Ocidente. Parte deles também temeu pela imagem corporativa, por estar presente em um país invasor. 

Mas, considerando os laços entre Rússia e China, por que a  DJI Technology, empresa chinesa e maior fabricante de drones do mundo, resolveu juntar-se ao grupo ocidental e deixar o território russo? 

As razões para a DJI a sair da Rússia

A gigante de drones DJI Technology informou que suspenderá temporariamente os negócios não só na Rússia, como também na Ucrânia. A empresa justificou a medida afirmando que quer garantir que seus produtos não sejam usados ​​em combate.

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Um porta-voz da DJI afirmou nesta quarta-feira (27) que a suspensão dos negócios na Rússia e na Ucrânia "não era para fazer uma declaração sobre nenhum país, mas para fazer uma declaração sobre nossos princípios".

No entanto, a decisão vem depois que autoridades da Ucrânia acusaram a DJI de vazar dados sobre os militares ucranianos para a Rússia — alegações que a fabricante de drones industriais e de consumo classificou como "totalmente falsas".

“A DJI está reavaliando internamente os requisitos de conformidade em várias jurisdições”, disse a empresa, em comunicado. “Aguardando a revisão atual, a DJI suspenderá temporariamente todas as atividades comerciais na Rússia e na Ucrânia.”

China num beco sem saída?

A guerra no leste europeu colocou as empresas chinesas em um beco sem saída. A manutenção das operações na Rússia atraiu críticas internacionais, mas a retirada arriscaria uma reação da população e do governo chinês.

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Em fevereiro, a gigante de transporte compartilhado Didi Global reverteu a decisão de deixar a Rússia e o Cazaquistão depois que usuários domésticos a acusaram de sucumbir à pressão dos EUA.

E a DJI pode não estar sozinha nessa: a fabricante de equipamentos de telecomunicações Huawei Technologies também está sob pressão e avalia planos para permanecer — ou deixar — a Rússia. 

*Com informações do Asia Financial e da Reuters

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