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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Crise entre Estados Unidos e China leva o dólar a R$ 5,27, mas Ibovespa escapa da queda com forte alta da Vale (VALE3)

O Ibovespa escapou da aversão ao risco vista no exterior, mas questão diplomática deve seguir impactando o câmbio

Jasmine Olga
Jasmine Olga
2 de agosto de 2022
18:43 - atualizado às 18:50
Guerra comercial entre China e Estados Unidos
Imagem: Shutterstock

Estamos na véspera de mais uma decisão de política monetária do Banco Central brasileiro, mas o grande foco dos investidores nesta terça-feira esteve bem longe de Brasília. 

Aqueles que não são íntimos das peças do xadrez político dos Estados Unidos foram apresentados a uma nova personagem nesta terça-feira (02) — Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos e pivô da nova crise diplomática entre EUA e China. 

Desde que Donald Trump deixou a Casa Branca, as rusgas entre as duas maiores economias do mundo abandonaram as manchetes dos cadernos de economia, mas uma viagem de Pelosi a Taiwan veio para relembrar o mundo que não é apenas a Europa que convive com pontos de tensão. 

Para o governo chinês, a ida da congressista americana ao território é uma afronta direta, já que a China não reconhece a independência da região de 24 milhões de habitantes. O episódio tem tudo que uma boa crise diplomática promete: ameaças militares e de sanções econômicas dos dois lados. 

Com um quadro de inflação alta e economia desacelerando, esse tipo de crise está longe de ser o que os investidores estão dispostos a enfrentar no momento — ainda mais com dirigentes do Federal Reserve reforçando o compromisso com o controle da alta dos preços e o risco de juros mais elevados. 

A reação padrão hoje foi de cautela nas bolsas americanas e uma forte procura por dólar, o que fez a moeda americana subir 1,94% frente ao real, aos R$ 5,2792. A bolsa brasileira, no entanto, se desvencilhou dos aspectos geopolíticos e fechou o dia em alta de 1,11%, a 103.362 pontos. O índice foi ajudado pela grande procura pelo setor de commodities. 

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Dados do dia

O pessimismo com as falas dos dirigentes do Fed ganhou amparo nos números do relatório de emprego Jolts, divulgado nesta manhã nos Estados Unidos. Segundo o Departamento do Trabalho americano, a abertura de novos postos caiu a 10,698 milhões em junho. O temor é que o desaquecimento do setor leve o BC local a seguir com uma postura mais dura contra a inflação, elevando ainda mais os juros. 

No Brasil, a produção industrial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou queda de 0,4% no mês de junho — número menor do que o previsto pelo mercado. 

Sobe e desce do Ibovespa

Apesar do movimento de aversão ao risco que predominou no exterior e a leve alta do minério de ferro, o desempenho das mineradoras e siderúrgicas foram responsáveis por manter o quadro geral mais benéfico ao risco no Ibovespa. 

A percepção dos investidores é de que o governo chinês deve seguir anunciando estímulos econômicos para sustentar a sua economia, o que pode neutralizar o efeito da desaceleração de outras potências globais. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 7,738,72%
HAPV3Hapvida ONR$ 6,445,23%
IRBR3IRB ONR$ 1,993,65%
VALE3Vale ONR$ 70,253,19%
GGBR4Gerdau PNR$ 24,403,08%

Na ponta contrária, as construtoras e empresas do setor de consumo ficaram com os piores desempenhos do dia. Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
VIIA3Via ONR$ 2,35-3,69%
CYRE3Cyrela ONR$ 12,54-3,02%
EZTC3EZTEC ONR$ 16,29-2,80%
AZUL4Azul PNR$ 11,51-2,70%
YDUQ3Yduqs ONR$ 13,16-2,08%

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