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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
PERIGO DE CONTÁGIO

De mãos dadas? FMI vê riscos na conexão cada vez maior entre criptomoedas e mercados financeiros; entenda

Segundo o Fundo, houve um aumento astronômico do mercado de criptomoedas, que deu um salto de quatro vezes desde 2017 e chegou a ter capitalização de US$ 3 trilhões

Carolina Gama
13 de janeiro de 2022
13:45
bitcoin ethereum hoje metaverso
Criptomoedas do Metaverso estão colocando o ethereum e o bitcoin hoje de lado em termos de rentabilidade; entenda e conheça alguns ativos - Imagem: Shutterstock

A pandemia não mudou apenas as relações pessoais ou profissionais. Os efeitos da covid-19 chegaram também ao mundo das criptomoedas como o bitcoin (BTC) por meio de uma crescente conexão com os mercados financeiros. 

Pelo menos é nisso que acredita o Fundo Monetário Internacional (FMI) em sua mais recente pesquisa sobre o assunto. De acordo com o organismo multilateral, antes da pandemia havia pouca correlação entre moedas virtuais e os principais índices de ações.

No entanto, tudo isso mudou “após as extraordinárias respostas dos bancos centrais à crise no início de 2020”. Segundo o FMI, os preços das criptomoedas e as ações norte-americanas subiram de mãos dadas à medida que os investidores aumentaram seu apetite por risco.

As constatações estão em uma publicação desta semana no blog do Fundo, escrita pelo diretor do Departamento de Mercado Monetário e de Capitais do FMI, Tobias Adrian; e pela economista Tara Iyer, bem como pelo vice-chefe da divisão de pesquisa, Mahvash Qureshi. 

Criptomoedas: da escuridão para a luz

Observando que o BTC e o ethereum (ETH) raramente se correlacionavam com os principais índices de ações antes da pandemia, os autores concordaram que os criptoativos ajudaram a diversificar o risco para os investidores, agindo como um hedge contra oscilações em outras classes de ativos.

“Ativos de criptografia como o Bitcoin amadureceram de uma classe de ativos obscura com poucos usuários para uma parte integrante da revolução dos ativos digitais”, diz o artigo, acrescentando que essa transição vem acompanhada de preocupações com a estabilidade financeira.

Além disso, a publicação observa o aumento astronômico do mercado de criptomoedas, afirmando que o setor testemunhou um salto de quatro vezes desde 2017. Em 2021, a capitalização de mercado passou a US$ 3 trilhões antes de cair para seu limite atual de cerca de US$ 2 trilhões.

Os riscos e a regulação coordenada

O FMI argumenta que a crescente popularidade do mercado de criptomoedas torna as moedas virtuais uma ameaça maior à estabilidade financeira, especialmente devido aos movimentos voláteis de preços, avaliações astronômicas e acoplamento com os principais mercados de investimento.

Para mitigar esses riscos, o Fundo sugere que uma estrutura regulatória global robusta e coordenada é necessária para monitorar e reduzir as ameaças à estabilidade financeira provenientes do ecossistema de criptomoedas.

Na tendência internacional

As preocupações do FMI sobre criptomoedas estão de acordo com a tendência observada em organizações financeiras internacionais que continuam defendendo leis rígidas focadas em criptomoedas.

Em junho do ano passado, o Bank for International Settlements (BIS) parecia favorecer as moedas digitais do banco central (CBDCs, em inglês) sobre criptomoedas como o bitcoin. 

De acordo com o BIS na época, as criptomoedas eram ativos especulativos usados ​​principalmente para facilitar a lavagem de dinheiro e outras atividades ilícitas. Os bancos centrais também compartilham os mesmos sentimentos negativos sobre as criptomoedas. 

No caso do Brasil, existem projetos de lei que colocam o banco central como o principal regulador do mercado nacional. Confira nossa cobertura sobre o assunto

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