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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
CRYPTOSTORM

Ethereum (ETH) killers: três criptomoedas têm chances de vencer a segunda maior moeda do mundo — e duas apostas para o futuro

Solana (SOL), Polygon (MATIC) e Cosmos (ATOM), três criptomoedas de infraestrutura ou Layer 2 (L2) que podem superar o ethereum nos problemas das blockchains

Renan Sousa
Renan Sousa
7 de outubro de 2022
12:07
Cryptostorm, podcast de criptomoedas da empiricus
Cryptostorm, podcast de criptomoedas da Empiricus. Imagem: Divulgação

A segunda maior criptomoeda do mundo pode enfrentar alguns concorrentes de peso pela frente num futuro próximo. As ethereum killers — como são conhecidas moedas que vieram para substituir o ethereum (ETH) — ganharam espaço mesmo após a grande atualização The Merge

Estamos falando de Solana (SOL), Polygon (MATIC) e Cosmos (ATOM), três criptomoedas de infraestrutura ou Layer 2 (L2) que podem ganhar do ethereum principalmente nos problemas que envolvem o grande trilema das blockchains.

Dando alguns passos para trás, o chamado trilema das blockchains é o grande desafio que qualquer rede enfrenta. Das três características, apenas duas conseguem ser executadas com maestria em detrimento da terceira. São elas: escalabilidade (ou crescimento), descentralização e velocidade.

Cada uma das criptomoedas citadas, portanto, consegue avançar em um desses segmentos e superar o desempenho do ethereum em alguns pontos.

“Imagine que você está construindo as habilidades de um personagem no RPG. Quando aumenta uma, outra diminui”, explica Paulo Camargo, analista de criptomoedas da Empiricus. 

Solana, Polygon, Cosmos: criptomoedas contra o ethereum

Entrando mais especificamente no que cada uma dessas criptomoedas faz, primeiro a mais conhecida delas. A solana se vende como uma blockchain mais rápida do que o ethereum. 

E é verdade: a rede SOL é a que consegue processar o maior número de transações por segundo (TPS) entre as criptomoedas. Em alguns momentos, dependendo do tamanho do bloco, quantidade de validadores ativos e número de informações, a solana pode processar até mais do que a rede da Visa, maior bandeira de cartões do mundo. 

“A Visa diz transacionar 24 mil TPS. De cabeça, o ethereum processa algumas dezenas de TPS. Na solana, ela busca chegar ao mesmo patamar da Visa, mas existem muitos gargalos pelo caminho”, explica Vinícius Bazan, chefe de research de criptomoedas da Empiricus. 

Os “gargalos” são os problemas da blockchain da solana. Neste ano, a rede já saiu do ar oito vezes, enquanto outras criptomoedas apenas enfrentam problemas de lentidão. 

Tanto Bazan quanto Paulo participaram do último Cryptostorm, o podcast da Empiricus sobre o universo das criptomoedas. Dê o play e confira:

Polygon: muito perto do ethereum

No mesmo programa, os analistas falam sobre Polygon e Cosmos, que apresentam bons projetos mas são menos conhecidos, são outras moedas com fortes chances de competir com o ethereum.

A MATIC surgiu com a proposta de dar escalabilidade do ethereum — conhecida como sidechain, em termos técnicos. Ela já nasceu com o modelo de proof-of-stake (prova de participação), com taxas de rede baixas e com grandes projetos de games. 

Além disso, a Polygon já nasceu com compatibilidade com a rede ethereum, o chamado EVM (ethereum virtual machine, em inglês). Dessa forma, o desenvolvedor pode criar projetos na rede MATIC e migrá-los para o ethereum sem problemas.

“Transacionar entre blockchains pode ser uma tarefa complicada, então essa facilidade da Polygon é realmente um ponto muito positivo”, afirma Bazan. Veja a conversa completa aqui:

Cosmos: menos conhecida, mas promissora

Por fim, a Cosmos pode ser um nome que os investidores conhecem pouco. Entretanto, é possível que o usuário já tenha interagido com essa rede sem saber. 

A Cosmos traz o conceito de multi chains: várias blockchains de aplicações específicas mas que se comunicam através do token ATOM. Mais especificamente, essa rede faz parte de uma nova safra de projetos focados em comunicação entre blockchains — ou Inter Blockchain Communication (IBC). 

A vantagem dessa criptomoeda é que ela não é afetada pelos problemas de outras redes. Por exemplo: durante a crise da Terra (LUNA), que fazia parte do ecossistema da Cosmos, tanto a blockchain quanto outras redes não foram diretamente afetadas pelo derretimento do protocolo.

Ouça o podcast Crypotostorm completo aqui:

Duas apostas para o futuro

Até aqui, os projetos Solana (SOL), Polygon (MATIC) e Cosmos (ATOM) são protocolos mais bem estabelecidos no mercado e com menos chances de desaparecerem do dia para noite — apesar desse risco sempre existir em alguma medida.

Porém, as redes Arbitrum e Aptos são dois projetos que ainda não tem token — ou seja, não é possível comprar parte dos protocolos ainda. Mas o usuário pode garantir sua parcela de criptomoedas por meio do airdrop desses protocolos — literalmente um IPO gratuito de projetos. 

Você pode entender mais sobre essas moedas promissoras no episódio 128 do Cryptostorm: 

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