Após decretar falência, Celsius inicia tentativas para liberar saques de clientes; criptomoeda CEL dispara 20% com anúncio
São pouco mais de 58.300 usuários com “ativos sob custódia” que podem ser eleitos para a devolução dos fundos, valendo cerca de US$ 210 milhões no total
Pouco mais de um mês depois de decretar falência, a plataforma de lending e staking em criptomoedas Celsius voltou a disponibilizar saques e depósitos para alguns clientes, como informou o portal The Block mais cedo.
Em um comunicado do tribunal de falências de Nova York, a Celsius disse que os ativos de alguns clientes estão mantidos no "Programa de Custódia e Contas Retidas" e que, portanto, não são de propriedade da empresa.
São pouco mais de 58.300 usuários com “ativos sob custódia” que, na visão da Celsius, devem retornar aos clientes, um montante de cerca de US$ 210 milhões no total. Outros cinco mil clientes têm o equivalente a US$ 15 mil em “investimentos retidos” na plataforma.
A Celsius entende que esses ativos sob custódia são de propriedade dos clientes e devem ser devolvidos. Eles são diferentes desses “investimentos retidos”, que estão no programa de Earn and Borrow, como staking e lending.
Entretanto, os usuários devem esperar sentados: a audiência que pretende ouvir o caso só acontecerá em 6 de outubro deste ano.
Criptomoeda CEL dispara hoje
O mercado de criptomoedas reagiu bem ao comunicado da empresa. Apesar da demora para devolver o dinheiro dos usuários, a disponibilidade da plataforma de devolver os fundos que não estão em staking ou lending foi vista com bons olhos pela comunidade.
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Por volta das 10h14, o token (criptomoeda) CEL avançava 22,39%, acumulando alta de 32,09% na semana, cotado a US$ 1,47.
Relembre o caso da Celsius
A plataforma alega que tudo começou com o fim do protocolo Terra (LUNA). Aqui vai um pequeno resumo da história:
- A extinção do protocolo Terra (LUNA) e da stablecoin TerraUSD (UST) retirou bilhões de dólares do mercado;
- A saída desses recursos gerou um pânico no mercado, e as cotações das moedas digitais foram penalizadas. Os investidores passaram a se desfazer de suas criptomoedas e isso afetou diversas plataformas que davam liquidez ao mercado;
- O caso mais emblemático foi o da plataforma de lending e staking Celsius, que congelou os tokens (criptomoedas) dos investidores;
- Na sequência, o fundo hedge relacionado ao universo das criptomoedas mais bem-sucedido até então, o Three Arrows Capital (3AC), deu um calote na corretora Voyager Digital.
Quem está ajudando a plataforma a se reestruturar é o escritório de advocacia Akin Gump Strauss Hauer & Feld LLP. Essa mesma empresa auxiliou a Voyager Digital com seu pedido de falência na semana passada.
Mas, de acordo com uma reportagem do The Wall Street Journal, os advogados que cuidam do caso foram substituídos, sem maiores informações sobre a troca.
Em maio deste ano, a Celsius possuía cerca de US$ 11,8 bilhões em ativos e mais de 1,7 milhão de usuários. Não se sabe ao certo como ficou o balanço da empresa após o decreto de falência.
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