Bitcoin (BTC) está a menos de US$ 2.500 do gatilho da ‘Regra da Morte’ — e isso pode fazer criptomoedas derreterem ainda mais; entenda
A Microstrategy tem mais de US$ 3 bilhões de bitcoin em caixa, o que ameaça as cotações à vista da maior criptomoeda do mundo

As cotações do bitcoin (BTC) caíram mais de 10% durante a madrugada no Brasil. Com o mercado global de criptomoedas em queda, os investidores precisam ficar atentos a uma regra específica da Microstrategy, conhecida como "regra da morte" — que pode fazer as cotações despencarem ainda mais.
Esse dispositivo diz que a Microstrategy deve vender bitcoins se o preço da criptomoeda atingir o patamar de US$ 21 mil. Isso pode desencadear um efeito dominó no mercado e derrubar as cotações ainda mais, de acordo com José Arthur, CEO da Coinext.
Microstrategy e bitcoin em números — e por que isso preocupa
Mas qual o tamanho da posição da Microstrategy em bitcoin? De acordo com a última apresentação de resultados da empresa à SEC — a CVM americana —, a companhia possui a maior exposição do mundo a criptomoedas, com 129.218 BTCs.
Esse montante é mais que o dobro do que a segunda colocada possui: a Tesla, empresa de carros elétricos do bilionário Elon Musk, tem o equivalente a 42.902 BTCs (cerca de US$ 1,3 bilhão).
Já a Microstrategy tem US$ 3,03 bilhões em bitcoin, com o preço médio de US$ 38.865 por criptomoeda. E a injeção desse montante de tokens (criptomoedas) no mercado, caso a “Regra da Morte” seja acionada, certamente derrubaria ainda mais as cotações.
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Entendendo a Regra da Morte
A Microstrategy comprou bitcoins com um financiamento junto ao Silvergate Bank — processo conhecido como alavancagem, que é comum em empresas, mas desaconselhado para investidores pessoa física — sob uma condição.
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Os bitcoins da Microstrategy precisam valer pelo menos US$ 410 milhões no total — o dobro dos US$ 205 milhões tomados em dívida com o banco. Em caso de perda desse montante, a empresa teria que capitular (vender) suas criptomoedas.
No patamar de US$ 21 mil por BTC, a Microstrategy será obrigada a vender seus bitcoins; a cotação representa uma queda de 30% em relação aos patamares atuais da principal criptomoeda do mundo.
Qual a chance disso acontecer com as criptomoedas?
O mercado de criptomoedas como um todo está em estado de pânico desde o desaparecimento da Terra (LUNA). Somado a isso, os investidores estão cautelosos com as atualizações do ethereum (ETH) — vale lembrar que nenhuma delas falhou ainda, mas o medo de que aconteça algo com a segunda maior criptomoeda do mundo ainda existe.
Assim, o bitcoin está a pouco menos de US$ 2.500 do patamar de US$ 21 mil, o que pode aprofundar ainda mais o Longo Inverno Cripto. Por volta das 10h30, a maior criptomoeda do mundo era negociada a US$ 23.458,57, queda de 14% nas últimas 24 horas.
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Com a palavra, Michael Saylor
Para tentar amenizar a situação, o CEO da Microstrategy, Michael Saylor, afirmou que existem outros dispositivos antes de a Regra da Morte precisar ser acionada.
“Antes de atingirmos perdas de 50%, nós podemos pegar outro empréstimo com colateral em bitcoin, então nós nunca chegaríamos a essa situação”, afirmou Saylor, na entrevista de apresentação de resultados do primeiro trimestre da Microstrategy.
Na publicação de resultados do primeiro trimestre deste ano, a empresa reportou perdas de US$ 170,1 milhões com o investimento em BTC no período. Desde agosto de 2020, a empresa tem usado o bitcoin como hedge (proteção) contra a inflação, de acordo com o Saylor.
O castigo das ações de tecnologia e das criptomoedas
A perspectiva de juros mais altos também derrubou o setor de tecnologia no último ano. Em 12 meses, o Nasdaq caiu 30,24%, e as ações da Microstrategy acompanharam esse desempenho.
No período, os papéis MSTR perderam cerca de 74,46% do valor — os recibos de ações (BDRs, em inglês) na bolsa brasileira também recuaram 61,97%. Já o bitcoin cai 49,31% no mesmo intervalo de tempo.
Essa não é uma exclusividade dessas empresas. De acordo com a pesquisa da Kaiko, companhias com exposição ao bitcoin — além da Microstrategy, também é possível citar Tesla, Coinbase e Block — acumulam perdas de mais de 50%.
A queda das ações da Coinbase, inclusive, foi um dos motivos que levou à desistência do acordo de compra com o Mercado Bitcoin, o unicórnio brasileiro de criptomoedas.
Ele perdeu bilhões na bolha pontocom — e agora está prestes a perder outra fortuna com bitcoin; conheça Michael Saylor, CEO da MicroStrategy
Em uma publicação na nossa página do Instagram, falamos mais sobre Michael Taylor, o CEO da empresa que tem o poder para causar um belo estrago no mercado cripto. Spoiler: há alguns anos, ele perdeu rios de dinheiro na bolsa pontocom.
Para mais saber mais sobre ele, veja o post abaixo. Aproveite par nos seguir por lá (basta clicar aqui). Assim, você recebe diariamente insights de investimento que podem proteger seu patrimônio do caos no mundo cripto, análises de mercado exclusivas e decisivas para seus investimento e a opinião dos principais analistas do país consultados pelos repórteres do Seu Dinheiro.
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